Capitulo 30

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  Acordei com o som do celular de Marco vibrando.

  Me sentei na cama e peguei o celular de cima do criado mudo.

  Era uma mensagem, o celular dele possuia senha então não pude ver.

- Sarah... o que foi?-ele diz se sentando na cama com um pouco de dificuldade.

- Chegou uma mensagem para você.-entrego o celular a ele.

- Chegou?-ele diz desbloqueando a tela.

- Quem é?-disse deitando minha cabeça no peito dele sentindo leves caricias.

  De repente ele parou de me acariciar, olhei para ele que pareceu preocupado, na verdade pareceu zangado.

- Marco, o que aconteceu? Quem é?-falo me sentando e ele olha nos meus olhos.

- Não é nada, preciso ir!-ele diz se levantando e vestindo sua camiseta, ele mancava um pouco e mesmo com a mão sobre uma das feridas em seu abdomen, ele quis ir.

- Marco você não esta bem espera!

- Eu preciso ir Sarah, me perdoa, a gente se vê amanhã.-ele disse pegando as chaves da sua moto que estavam sobre a mesa.

- Marco eu ja estou cansada disso! O que esta acontecendo?

  Ele parou frente a porta e virou para me olhar.

- Linda, não precisa se preocupar!

- Eu me preocupo! Me preocupo muito! Eu te amo e você não se importa!

- Claro que me importo meu amor! Ficar com você é a melhor coisa que ja fiz! Você é a melhor coisa que ja tive!-ele se aproximou de mim.

- Pois esta me perdendo Marco!

- Como te perdendo? Sarah eu te amo e sei que você me ama!-ele segurou em minhas mãos mais me afastei.

- Você só mente! Saí correndo e nunca me diz o motivo! Não posso ficar com alguem que não confio! Com alguem que não confia em mim!

- Eu confio!

- Não é o que parece!-o celular dele vibrou e ele olhou a tela acesa.

- Me perdoa meu amor, eu preciso ir mais continuamos isso depois!-ele se aproximou para me dar um beijo mais me afastei dele.

- Isso não é uma coisa que se pode continuar outra hora! Você escolhe! Me diz a verdade, ou sai por aquela porta e esquece que existo!-ele arregalou os olhos.

- Meu amor...não faz assim.-ele segurou em minhas mãos e eu o empurrei.

  Ele estava mesmo achando que era uma simples brincadeira.

   Ele me olhou confuso, assustado, em seguida olhou na tela do celular e olhou para a porta.

- Então essa é sua escolha?

Ele abaixou a cabeça e seu celular voltou a tocar.

Me sentei no sofá ficando de costas para ele. Senti um buraco em meu coração ao ouvir o som da porta se fechando.

Ele se foi, acabou, ele fez sua escolha, prefiriu a mentira do que permamecer comigo.

Senti uma única lagrima rebelde descer por meu rosto, mais logo me assusto ao sentir alguem limpa-la com o dedo.

- Ja disse que não quero que chore por minha causa.-Marco disse. Ele estava agaixado a minha frente com seu olhar fixo no meu.

Meu coração palpitava de alegria por saber que ele resolveu ficar comigo que ele me escolheu.

- Então vai me contar a verdade?

- Tudo que você quiser que eu conte.-ele diz e eu o abraço.

- Mô, eu te amo muito mais todo ferrado...-ele disse seguido de um leve gemido de dor. Sorri sem jeito e me afastei dele.

- D-Desculpa...me intusiasmei.-ele sorri.

- Podemos comer agora antes de começarmos esse interrogatório?-riu.

- Vem, vou te servir!-falei o puxando até a cozinha. Ele sentou-se e se serviu antes que eu o servisse.

Me sentei e comemos assim, sentados um ao lado do outro.

[...]

  Estava sentada no sofá enquanto ele, estava com a cabeça pousada sobre meu colo. Queria logo a verdade mais ele sempre ne cortava quando eu ia perguntar.

- Marco...

- Vamos a minha casa?

- Para que?

- Para nada, só quero que venha comigo, para ficarmos juntos.

- Tudo bem.

  Nos levantamos do sofá e eu fui ao quarto trocar de roupa. Me troquei e quando voltei a cozinha o vi com um olhar perdido.

- Marco?-falei me aproximando, ele virou e olhou nos meus olhos.

- Sim?

- Você prometeu me contar.

- É, prometi, conto tudo quando chegarmos a minha casa.

- Tudo bem.

  Saimos do apartamento e entramos no elevador, ele me puxou para mais proximo dele me deixando confusa.

  Ele me segurava forte, como se quisesse se certificar de que eu não me afastaria.

  Deitei minha cabeça em seu peito e logo as portas de abriram. Nos afastamos e ele segurou firme em minha mão.

  Andamos até o portão e ali estava a mito dele, ele me deu um capacete e ligou a moto.

  Subi na moto junto a ele e abracei sua cintura. Logo ele acelerou a moto.

  Sentia o vento em meu corpo e apertei sua cintura. Depois de pouco tempo chegamos a sua casa.

  Descemos da moto e passamos pelos portões da casa. Ele foi guardar a moto e enquanto isso eu resolvi entrar na casa dele.

  Abri a porta e ao entrar me deparei com a sala toda revirada. Me assustei, o que podia ter acontecido?

- Marco!-o chamei e ele logo apareceu.

- O que? Aconteceu alguma...coisa.-disse ao ver a casa toda revirada.- Mais que porra aconteceu aqui?!

- Marco, se acalma, vamos ver se algo foi levado e daí chamamos a policia!

- Policia Sarah? Esses caras querem a minha cabeça!-ele diz andando até o centro da sala para ver melhor a destruição.

- Quem são esses caras Marco? eu quero ajudar mais assim não dá! Precisa confiar em mim!

- Sarah, eu confio, só não quero que se meta!-disse exaltado.

- Mais ja me meti, me meti quando aceitei namorar com você!-ele abaixou a cabeça e suspirou pesadamente.

- Sarah, me perdoa.-ele disse me abraçando forte. Retribui o abraço e senti que ele tinha muito o que me falar.

  Acho que devo me preparar para o que vou ouvir.







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