Já eram umas 3hs da manhã e eu olhando o teto, ela já havia adormecido novamente.
Eu estava ansioso, minhas mãos tremiam enquanto um frio na minha barriga me deixava pior.
Olhei para ela que dormia tranquila, tão linda, puxei o cobertor cubrindo seu ombro. Queria sentir ela assim a vida toda.
Me levantei da cama e andei até a janela, estava precisando de um ar. Meu coração parecia querer pular para fora do peito.
Senti Sarah passar os braços por baixo dos meus e em seguida ela encostar a cabeça em minhas costas.
- O que foi? Eu fiz alguma coisa que te zangou?
- Não, você não fez nada Sarinha.
- Então por que esta entranho assim hoje?
- Estou bem.
- Me diz, eu me preocupo Marco.
Virei de frente para ela e sorri.
- Eu sei, e estou bem.
Ela sorriu de canto e eu acariciei seus cabelos.
Senti ela se afastar e em seguida se deitar na cama novamente.
- Vai voltar a dormir?
- Você não dorme?
- Já vou.
- Eu espero.-ela sorriu e se arrumou embaixo das cobertas.
Eu sorri comigo mesmo, ela é linda e cuidadosa demais.
Andei até meu guarda roupa e abri uma das gavetas. Revirei as roupas e peguei uma caixinha preta. Pequena e aveludada.
- Marquinhoo, vai vir ou não? Estou com sono e você também.-ela disse sentando na cama.
Guardei a caixinha e fechei a gaveta, subi na cama e sorri para ela deixando meu corpo sobre o seu.
- Feliz?
- Muito, preciso de você pra dormir.-eu sorri e beijei seus lábios.
- Então deita, eu vou ficar aqui.-falei deitando minha cabeça em seus seios. Ela sorriu e eu acariciei seu rosto.
Ela é linda, logo ela adormeceu, eu fechei meus olhos e tentei dormir também.
Estava ansioso.
*Sarah*
Acordei com um cheiro bom de manhã, estava frio e um tempo bem chuvoso.
Depois de fazer minhas higienes, desci as escadas ainda vestida com sua camiseta. Aquele cheiro era gostoso. Era bom.
Chegando a cozinha vi que ele não estava ali, mais havia um café da manhã bem recheado.
Fiquei confusa por não encontra-lo, ele sempre esta aqui.
Me sentei a mesa um pouco descepsionada. Queria ele aqui comigo.
Comecei a comer de vagar até que senti alguem tampar meus olhos por traz, senti aquelas mãos fortes e sorri.
- Pensei que fosse dormir mais.
- Pensei que acordaria e te veria ao meu lado.
- Desculpa Sarinha.-ele deu um beijo em minha bochecha e deixou algumas sacolas sobre a pia.
- Estava fazendo compras?
- Sim, minha dispensa estava vazia.
- Serio? Não tinha percebido.
- Não se preocupe, não é sua responsabilidasde.
Eu sorri e senti ele dar um beijo rapido em meus lábios.
- Vamos comer, temos aula a noite e quero passar a tarde toda com você.
Eu sorri e ele se serviu sorrindo.
[...]
Estava saindo da sala de aula, a noite, todos saiam em grupo e eu havia ficado para traz. Eu quis, não gosto de descer em grupo
Chegando ao primeiro andar eu senti alguem segurar em minha mão me puxando para traz da escada.
- Não acredito que não te achei no intervalo!-Marco disse me fazendo rir.
- Bobo.
- Vamos? Quero te levar na minha casa.
- Na sua casa?
- Sim.
- Eu estou cansada, pode ser na proxima Marquinho?
- Não Sarinha, tem que ser hoje!
- Posso ir na minha casa tomar um banho pelo menos?
- Hm.. tabom.. mais porque sou um bom rapaz.
- Tão bom rapaz.-eu sorri e o beijei.
- Vamos para o carro.-ele sorriu e segurou na minha mão, andamos juntos, lado a lado, na direção do estacionamento.
Amo esse sorriso dele, esse jeitinho estrovertido.
Nem acredito que em alguns meses eu inicio uma nova faculdade. Amo estudar.
- Amor, vai fazer o que depois da facul?
- Trabalhar, trabalhar, trabalhar, cuidar da minha mulher.-ele disse abrindo a porta do carro.
- Sua mulher?
- Sim, só minha, minha mulher, minha Sarah.-ele disse selando nossos lábios, o afastei e entrei no carro. Ele sorriu e fechou a porta.
- Malvada.
- Anda, vamos.
Ele sorriu e ligou o carro, logo estavamos na estrada.
Via as luzes das casas na rua e o céu escuro, sentia ele apalpar minha coxa me fazendo sorrir. Ele subia sua mão cada vex mais pela parte interna da minha coxa e eu o empedi.
- Para Marquinho.
- Te amo.-eu sorri e senti ele selar nossos lábios.
- Olha, abriu.-falei e ele sorriu, o sinal havia ficado verde.
- Não vejo a hora de te levar para casa.
Eu sorri e voltei a olhar pela janela.
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Esquece
RomantikMarco Dias é um rapaz despreocupado e cheio de si. Um dia Sarah Nolan o conhece, a atitude dela o encanta de uma forma que ele não queria, enquanto nela, o efeito de sua presença, age como um furacão, mudando todos os seus pensamentos.