Capitulo 79

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  Já eram umas 3hs da manhã e eu olhando o teto, ela já havia adormecido novamente.

  Eu estava ansioso, minhas mãos tremiam enquanto um frio na minha barriga me deixava pior.

  Olhei para ela que dormia tranquila, tão linda, puxei o cobertor cubrindo seu ombro. Queria sentir ela assim a vida toda.

  Me levantei da cama e andei até a janela, estava precisando de um ar. Meu coração parecia querer pular para fora do peito.

  Senti Sarah passar os braços por baixo dos meus e em seguida ela encostar a cabeça em minhas costas.

- O que foi? Eu fiz alguma coisa que te zangou?

- Não, você não fez nada Sarinha.

- Então por que esta entranho assim hoje?

- Estou bem.

- Me diz, eu me preocupo Marco.

Virei de frente para ela e sorri.

- Eu sei, e estou bem.

  Ela sorriu de canto e eu acariciei seus cabelos.

  Senti ela se afastar e em seguida se deitar na cama novamente.

- Vai voltar a dormir?

- Você não dorme?

- Já vou.

- Eu espero.-ela sorriu e se arrumou embaixo das cobertas.

  Eu sorri comigo mesmo, ela é linda e cuidadosa demais.

  Andei até meu guarda roupa e abri uma das gavetas. Revirei as roupas e peguei uma caixinha preta. Pequena e aveludada.

- Marquinhoo, vai vir ou não? Estou com sono e você também.-ela disse sentando na cama.

  Guardei a caixinha e fechei a gaveta, subi na cama e sorri para ela deixando meu corpo sobre o seu.

- Feliz?

- Muito, preciso de você pra dormir.-eu sorri e beijei seus lábios.

- Então deita, eu vou ficar aqui.-falei deitando minha cabeça em seus seios. Ela sorriu e eu acariciei seu rosto.

Ela é linda, logo ela adormeceu, eu fechei meus olhos e tentei dormir também.

Estava ansioso.

*Sarah*

  Acordei com um cheiro bom de manhã, estava frio e um tempo bem chuvoso.

  Depois de fazer minhas higienes, desci as escadas ainda vestida com sua camiseta. Aquele cheiro era gostoso. Era bom.

 Chegando a cozinha vi que ele não estava ali, mais havia um café da manhã bem recheado.

  Fiquei confusa por não encontra-lo, ele sempre esta aqui.

  Me sentei a mesa um pouco descepsionada. Queria ele aqui comigo.

  Comecei a comer de vagar até que senti alguem tampar meus olhos por traz, senti aquelas mãos fortes e sorri.

- Pensei que fosse dormir mais.

- Pensei que acordaria e te veria ao meu lado.

- Desculpa Sarinha.-ele deu um beijo em minha bochecha e deixou algumas sacolas sobre a pia.

- Estava fazendo compras?

- Sim, minha dispensa estava vazia.

- Serio? Não tinha percebido.

- Não se preocupe, não é sua responsabilidasde.

  Eu sorri e senti ele dar um beijo rapido em meus lábios.

- Vamos comer, temos aula a noite e quero passar a tarde toda com você.

  Eu sorri e ele se serviu sorrindo.

[...]

  Estava saindo da sala de aula, a noite, todos saiam em grupo e eu havia ficado para traz. Eu quis, não gosto de descer em grupo

Chegando ao primeiro andar eu senti alguem segurar em minha mão me puxando para traz da escada.

- Não acredito que não te achei no intervalo!-Marco disse me fazendo rir.

- Bobo.

- Vamos? Quero te levar na minha casa.

- Na sua casa?

- Sim.

- Eu estou cansada, pode ser na proxima Marquinho?

- Não Sarinha, tem que ser hoje!

- Posso ir na minha casa tomar um banho pelo menos?

- Hm.. tabom.. mais porque sou um bom rapaz.

- Tão bom rapaz.-eu sorri e o beijei.

- Vamos para o carro.-ele sorriu e segurou na minha mão, andamos juntos, lado a lado, na direção do estacionamento.

Amo esse sorriso dele, esse jeitinho estrovertido.

Nem acredito que em alguns meses eu inicio uma nova faculdade. Amo estudar.

- Amor, vai fazer o que depois da facul?

- Trabalhar, trabalhar, trabalhar, cuidar da minha mulher.-ele disse abrindo a porta do carro.

- Sua mulher?

- Sim, só minha, minha mulher, minha Sarah.-ele disse selando nossos lábios, o afastei e entrei no carro. Ele sorriu e fechou a porta.

- Malvada.

- Anda, vamos.

Ele sorriu e ligou o carro, logo estavamos na estrada.

Via as luzes das casas na rua e o céu escuro, sentia ele apalpar minha coxa me fazendo sorrir. Ele subia sua mão cada vex mais pela parte interna da minha coxa e eu o empedi.

- Para Marquinho.

- Te amo.-eu sorri e senti ele selar nossos lábios.

- Olha, abriu.-falei e ele sorriu, o sinal havia ficado verde.

- Não vejo a hora de te levar para casa.

  Eu sorri e voltei a olhar pela janela.









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