Capitulo 25

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  Acordei pela manhã sentindo um
cheiro bom. Me levantei e fiz minhas higienes.

  Fui a cozinha e vi Marco preparando algo parar comer. Me aproximei dele e o abraçei por traz.

- Não sabia que você cozinhava.

- Tem muitas coisas sobre mim que você não sabe.-disse virando de frente para mim. Seu olhar era penetrante, envolvente, sedutor.

- Serio? E quando vou descubrir?

- Ah, isso depende de você.-disse segurando em minha cintura.

  Eu sorri e aproximei meu rosto do dele selando nossos lábios em seguida. Ele me virou me abraçando por traz.

- Dormiu bem?

- Eu não consegui dormir, te observei a noite toda.

- Marco, sabe que não gosto que me observe.

- Mais você é tão linda.-disse deixando um beijo em meu pescoço. Não sei porque ele gosta tanto de me beijar ali. Mais é bom e pronto.

- Bom, vamos tomar café da manhã.

  Ele me soltou e eu me sentei a mesa, ele nos serviu e sentou ao meu lado.

- Vamos lá em casa mais tarde?

- Por que?

- Ah... para ficarmos lá um pouco.-eu sorri.

- Tudo bem.-ele sorri.

  Ele parecia querer me dizer algo, mais ter medo de dizer.

- Quer me falar algo?

- Não.

- Esta com medo?

- Não tenho medo.

- Então diz.

- Eu... Recebi um convite para uma festa.

- Sabe que não gosto de festas.

- Ah, vamos lá por favor, vai ser legal!-eu suspirei.

- Tudo bem, quando é?-ele sorriu.

- Começa as 21:00.

- Tudo bem.

- Eu te levo, podemos ir lá de casa.-ele diz e sinto ele acariciar minha coxa.

- Sim.

  Ele me olha estranho, senti minhas bochechas queimarem.

- Esta tudo bem?

- Por que não estaria?

- Esta estranha.

- Sou estranha, seu bobo.

- Ainda sim, não esta normal.

  Eu revirei os olhos e ouvi ele bufar.

- Sabe que não gosto que revire os olhos.

- Sabe que eu não gosto que me observe dormir.

  Ele ri, eu me levanto e em seguida sento no seu colo de frente para ele.

- Estou muito bem seu bobo, não precisa ficar tão desconfiado.

- Jura?-eu sorrio e selo nossos lábios.

  Afasto nossos rostos e me levanto, sorrio para ele e ando até o meu quarto.

  Ele vai atraz de mim e logo que chego ao quarto ele entra também.

- Vai sair?

- Me convidou para ir a sua casa esqueceu?

- Ah é, desculpa, seu beijo me desnorteou.-eu ri.

- Bobo.

[...]

  Estava me aprontando para essa festa, da ultima vez eu vi como ele acha importante que eu o acompanhe nessas festinhas idiotas.

  Eu não gosto, é muito barulho e pouca música, ou a música também é só barulho.

  As pessoas são todas uns pirralhos que se acham os donos do mundo, e que pensam que qualquer palavra estrategicamente usada pode conquistar qualquer uma.

  São todos mini cópias do Marco, a diferença é que Marco não é igual a eles, Marcos é um "homem" e eles ainda são pirralhos que não sabem nem a diferença de amar e gostar.

  Que acham que se a garota tiver seios, bunda e pouca roupa, é a garota perfeita.

  Ouvi a porta se abrir, desviei meu olhar para lá e vi Marco entrar.

  Ele estava tão lindo, com uma regata longa que deixava um pouco da sua tatuagem aparecer, uma calça jeanz preta e um tênis que combinou muito com ele.

  Seu sorriso afiado e seu olhar sedutor o acompanhavam a qualquer lugar que ele fosse.

- Olha só o que temos aqui.-ele diz se aproximando enquanto sorria.

  Olhei para o grande espelho me analisando mais uma vez.

- O que acha? Não quis parecer vulgar como as tipicas garotas daquela festa.

- Esta linda, nunca vão superar você, nem que andem peladas pela festa!-eu ri.-Pensando bem, podiamos ficar aqui.-ele sorriu abraçando minha cintura por traz.-Eu vou adorar te ajudar a turar essa rouoa.

- Nada disso, me arrumei toda, agora eu vou.-disse e ele sorriu.

- Nada de se afastar, ouviu?

- Eu que falo isso, sem explosões de ciumes e se me largar sozinha em um lugar cheio de desconhecidos eu te mato.

- Não teria coragem de me matar.-ele disse sedutor.

- idiota.-sussurrei.

  Acho que chama-lo assim nem é mais um xingamento.

- Então vamos.-ele disse me segurando firme.

- Se não me soltar não podemos ir.

- Ah sim, certo.

  Eu ri e em seguida saimos juntos do quarto. Logo que chegamos a garagem ele abriu a porta do carro.

- Pensei que iriamos de moto.-falei me aproximando.

- Assim é mais fácil de roubar alguns beijos.-sorriu safado. - Vamos logo.

  Entramos os dois no carro e logo ele deu a partida.









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