Capitulo 62

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  * Sarah *  

  Acordei pela manhã e vi que estava sozinha, as roupas dele não estavam mais pelo chão.

  Me levantei e fui ao banheiro, fiz minhas higienes e olhei para o espelho.

  Deixei minha mão sobre minha barriga e sorri comigo.

  " Esta tudo bem agora..."-pensei sorrindo. É estranho saber que tem uma pessoinha crescendo dentro de mim.

- Bom dia amores.-ele disse sorrindo.

- Bom dia Marco.-ele sorriu e selou nossos lábios. Pensei que ele tivesse saído.

- Como esta? Se sente bem?-eu sorri.

- Melhor agora.-ele sorriu.

- O que acha de um passeio? Estava pensando em andarmos por ai, quem sabe o parque...

- Acho uma ótima idéia.

- Ótimo! Mas antes, vem tomar café comigo.-disse sorrindo meigo.

  Sei o quanto ele gosta e acha importante tomarmos café juntos todos os dias, almoçarmos juntos, jantarmos juntos, estarmos juntos a todo momento do dia.

  Fomos a cozinha e nos sentamos lado a lado. As vezes ele me deixa sem jeito com esse sorriso.

[...]

  Estavamos no parque, sentados na grama.

  Ele estava deitado com a cabeça em meu colo, e um sorriso lindo nos lábios.

- Você esta ainda mais linda.

- Você é um safado que eu amo, sabia?

- Sabia que eu sinto o mesmo?-falou se sentando.

- Serio? E se sentimos o mesmo, o que podemos fazer a respeito?

- Podiamos começar com um beijo calmo e afetuoso.

- Calmo e afetuoso.-falei sorrindo e selei nossos lábios. Amo senti-lo assim.

  Senti suas mãos em meu rosto e sorri parando o beijo.

- Hm.. vamos comprar sorvete?

- Esta com desejo?-eu assenti e ele sorriu.- De creme não é? Eu volto rapido não sai daqui!-ele disse e foi atraz de alguma sorveteria.

  Eu pensei em irmos juntos, não que teria que ficar aqui esperando.

  Olhei para o céu vendo as nuvens calmas.

  Me senti estranha, como se estivesse sendo vigiada.

  Olhei em volta mais não havia ninguem.

  Me levantei e resolvi andar, queria que a sensação passasse.

  Olhava em volta andando calmamente.

  Ouvi alguem correndo e senti em seguida segurarem em meu braço.

- Sarah ficou maluca? Eu pedi para esperar!

- Calma Marco, eu queria andar um pouco.-falei sorrindo, ele parecia bem preocupado.

- Eu fiquei preocupado! Cheguei lá e você não estava!

- Ta Marco desculpa! Eu me senti vigiada, não queria ficar lá.

- Vigiada? Como assim amor?

- Não sei, apenas me senti... estranha.

- Quer ir para casa?

- Não, estou gostando desse nosso passeio.-beijei seus lábios e senti ele segurar em meu rosto e a outra mão ele colocou em minha cintura.

- Amor, se não se sentir bem, me conta.

- Eu conto Marco. Cadê meu sorvete?-ele sorriu.

- Eu dei meia volta e vim atrás de você, não quero te deixar sozinha vestida com esse vestidinho.-eu sorri.

- Então acho que podiamos ir comprar o sorvete agora.-ele sorriu malicioso.

- Ou podiamos ir para a minha casa e tirar esse seu vestidinho.

- Safado, vamos comprar esse sorvete.

  Ele sorriu e me guiou até uma sorveteria do outro lado da rua.

  Entramos, pedimos e saimos tomando o sorvete.

- Vamos pra minha casa

  Vi Carla que vinha distraida e trombou em mim derrubando uma vitamina em cima de mim.

- Ai, caramba, me perdoa amiga!

  Amiga?? Amiga o escambau sua falsa!!

- Não foi nada!

- O que você ta pensando Carla?!-Marco disse bravo pelo que ela havia feito.

- Marco, por que esta falando assim comigo?-ela disse e ele segurou em minha mão.

- Deixa a Sarah em paz!-falou e me puxou para longe dela.

  Ele havia ficado bravo com ela, já longe, ele me puxou para um beco e beijou meus lábios. Me senti tão amada com aquele beijo.

- M-Marco, o que foi?-ele sorriu.

- Eu te amo Sarinha.-disse e me abraçou.

- Marco estou toda suja!-falei me afastando dele. Ficamos os dois sujos.

- Ai que pena, vamos tomar banho juntos hoje.

- Não vamos, estou indo para casa!-falei e andei em passos rapidos. Ele veio atraz de mim e pegou na minha mão.

- Linda, que bipolaridade ein?

- Não é bipolaridade Marco, você só pensa nisso!-ele fez bico e abaixou a cabeça.

- Ta desculpa.-eu revirei os olhos. Essa carinha de cão pidão é irresistivel.

  Fiz ele parar de andar e sorri, já estavamos perto do meu prédio.

- Marco, desculpa, não posso agir como se eu não gostasse.-ele sorriu.

- Mais prometo parar de falar tanto nisso.

- Não Marco, não para, eu gosto.-ele sorriu.

- Gosta?

- Gosto.-ele sorriu e segurou meu rosto em sua mão.-Quer ir lá em casa tomar um banho? Esta todo sujinho.

- Ah vou amar, estou todo grudento, e a compania vale muito.-eu sorri e fomos ao meu predio.





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