Capitulo 66

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  Deitada na cama de Marco eu encarava o teto, queria pensar em como andar para frente, mais essa dor me puxava para traz.

  Isso doia, doia muito, e me consumia por dentro. Me queimando a cada segundo mais.

- Sarinha, trouxe pra você.-Marco disse entrando no quarto com um prato de comida nas mãos.

- Marco, eu disse que não estava com fome.

- Não aceito, você vai comer e ficar forte! Precisa estar bem para continuar sempre comigo.-ele sorriu, ele é tão lindo.

- Marco...-eu abaixei meu olhar e ele sorriu.

- Estou esperando, o que foi?-ele disse com um sorriso animado.

- Eu te amo.-o abracei e senti lagrimas descerem por meus olhos, ele me apertou contra seu corpo me fazendo sorrir.

- Agora esta tudo bem, vamos superar você vai ver.

- Tenho medo.-falei ficando a sua frente e ele acariciou meu rosto.

- Seu principe esta aqui, vou te proteger, acredite amor, eu teria levado esse tiro por você.

- Não! Se você tivesse levado não sei o que eu faria Marco! Não diga uma coisa dessa por favor!

- Calma amor, estamos bem agora não estamos?

- Estamos...

- Então come e depois vou colocar um filme pra gente se pegar a noite toda.-ele beijou meus labios e sorriu.

  Comecei a comer e vi um sorriso contente em seus lábios.

  * Marco *  

  Ela estava deitada com a cabeça em meu peito enquanto assistiamos um filme.

  Ter esse corpo ao alcance da mão não facilita nada, me deixa com ainda mais desejo por ela.

  Acariciei seu rosto macio e sorri olhando seus olhos escuros. Ela me olhou nos olhos e deu um sorriso pequeno.

- O que é?

- Você esta linda.

- Obrigada, você também esta bem sedutor hoje.-ela sorriu e acariciou meu rosto.

- Te amo Sarinha.-ela sorriu meiga.

- Te amo Marco.

  Acariciei seus cabelos e sorri sentindo o quão macios eram.

  Deslizei minha mão por seu braço e chegando a sua coxa ela me olhou.

- Eu não sei se estou pronta.. por favor.

  Eu assenti e acariciei seu rosto.

- Vamos dormir então? Esta tarde.

- Tabom.-ela se levantou e eu me levantei logo em seguida.

  Subimos as escadas  e ao chegar no quarto eu parei, segurei em sua cintura e vi ela me olhar confusa.

  Sorri para ela e beijei seus lábios em um beijo curto.

- Eu vou tomar um banho, me espera lá no quarto amor.-ela deu um sorriso de canto e entrou no quarto.

  Eu não sei o que fazer para ajudar ela, ela sempre sabe o que fazer. já eu...

  Queria só tocar em seu corpo e deixar ela esitada, mais nem isso a anima.

  Entrei no boxe e deixei que a água caisse sobre meu corpo.

  Quando cheguei com as compras e a vi com a faca eu não acreditei

  Fiquei em choque, mais precisava saber até onde ela iria, eu tinha que saber, mesmo sendo perigoso.

  Ouvi o som da porta do banheiro e abri o boxe, Sarah havia entrado. Com aquele olhar triste que agora esta sempre com ela.

- O que foi amor?

- Eu.. não quero ficar sozinha.

  Ela tirou a blusa e eu fui a observando, ela entrou no boxe comigo apenas de calcinha me fazendo sorrir. É uma bela visão.

  Olhei nos seus olhos e senti ela me abraçar juntando seu corpo ao meu.

  Aquilo me trazia desejo, ela sabe, mais mesmo assim me provocava.

- Sarah...

- Quer que eu saia?

- Não, quero que me deixe entrar, entrar em você.-ela abaixou o olhar.

- Eu... eu não consigo.

  Eu a abracei e senti ela me apertar forte.

- Me perdoa Marco.

- Eu te amo, para de se culpar.

  Acriciei seu rosto e em seguida seus cabelos molhados.

- Só sente.-falei e selei nossos lábios com calma, queria levantar ela e a encostar na parede, em seguida entrar nela e mostrar que eu a amo, mais ela não esta bem ainda.

  Desci minha mão por seu corpo apalpando-a.

- Isso é bom.-ela sorriu com os olhos fechados.

  Peguei o sabonete e o deslizei por todo seu corpo. Ela sorriu, um sorriso lindo.

  Continuei com aquilo sempre vendo seu sorriso. Ver ela sorrir, nem um pouco que seja, já me deixa mais que feliz.

  Enxaguei seu corpo e desliguei o chuveiro, a enrrolei em uma toalha e acariciei seu rosto.

- Esta ficando cada vez mais linda amor.

- E cada vez mais apaixonada.-disse e me abraçou forte. Eu retribui o abraço contente, era um abraço tão carinhoso.






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