ROTTEN OF DAMAGED, jarley

6. pandemônio

EDITADO, 17/12/2019.

Gotham City, 21:23

Gotham Central

Não havia uma alma pelas calçadas, mas em troca, nas ruas os carros civis não paravam de passar.

Em uma esquina do lado de uma loja de convenções, um caminhão prata estava com o motor ligado parado em frente à um farol verde. Um policial de estatura alta bateu no capo do caminhão e se dirigiu para a janela aberta.

─ Não pode ficar parado no meio da rua. ─ o policial disse. ─ Está atrasando o movimento.

Antes que ele pudesse agir, uma hk disparou de dentro do caminhão, fazendo o homem cair de costas na calçada, morto.

─ Que merda! O chefe disse que não era pra chamar atenção antes da hora! ─ um capanga que estava no banco do motorista exclamou bravo para Harley Quinn, que estava ao seu lado no banco de passageiro. ─ Vai acabar nos matando.

Harley franziu o cenho, em seguida bufou alto se remexendo dentro de seu traje de collant de couro, sua clássica roupa de boba da corte.

─ Sweetheart... ─ tirou a parte de cima da roupa, fazendo suas maria-chiquinhas aparecerem. ─ Não sou apenas mais uma capanga.

E assim, ela apoiou a hk na cabeça do homem velho, disparando atrozmente com a arma.

─ Bobinho. ─ ela revirou os olhos, abrindo a porta do caminhão e empurrando com os pés o corpo morto para fora da cabine e em seguida se sentou de frente para o volante.

Ela engatou a primeira marcha e o caminhão roncou no asfalto, derrapando quando o pneu encostou no meio fio.

─ Essas coisas são tão difíceis assim de dirigir? ─ disse enquanto acelerava. ─ Não tão difícil quanto fazer o Senhor C dizer que me ama. ─ a loira fez biquinho.

Ela acelerou outra vez, fazendo o caminhão derrubar um poste de contensão. Harley gargalhou quando conseguiu levar o caminhão até a avenida. No lado de dentro, ao lado da cabine, na parte de trás do móvel, todos os capangas gritavam com as armas nas mãos. E Coringa estava lá, se segurando em um apoio de metal, esperando o pandemônio que viria a seguir.

❖ ❖ ❖

Jonny Frost abriu a pequena porta que dava acesso a cabine do motorista, se deparando com Harley dirigindo. Ela estava extremamente eufórica, como sempre.

─ Diminua a velocidade. ─ ele disse se sentando no banco de passageiro.

Ela fez careta, mas obedeceu.

Jonny olhou para Harley de lado pegando a arma que estava no colo da loira. Abriu o cartucho e pôs mais balas, assobiando o tempo todo.

─ Aonde está o Eddie? ─ ele perguntou se referindo ao capanga que mais cedo estava dirigindo.

─ Não sei. ─ respondeu inocente.

A trinta metros de distancia, vários carros da policia entraram na via expressa acompanhados de dois blindados pretos. Jonny arregalou os olhos jogando a arma de volta para Quinn, abrindo novamente a pequena porta.

─ Chega bem perto deles. ─ Jonny disse para Harley já do outro lado.

─ Pode deixar, machão.

Harley acelerou o caminhão bruscamente, virando quase o volante todo para a direita com o intuito de encostar no blindado. Mas os carros da policia estavam atrás e aos lados, Harley rangeu os dentes.