11. psicose

4.4K 297 131
                                    

EDITADO, 22/12/19.

Gotham City, 08:11

Galpão Subterrâneo

Coringa acordou instantaneamente abrindo os olhos fortemente, verificando o lugar com uma dúvida latente. Se remexeu na cama tentando se livrar do cobertores, mas fora impedido por conta de Harley que se encontrava enroscada no corpo do palhaço.

— Merda. — murmura suprindo a vontade de jogar Harley no chão.

A bela mulher tinha um pequeno sorriso no rosto enquanto dormia, que definitivamente faria qualquer um morrer de amores. Bem, não ele. A empurrou para o lado, dando espaço para ele se levantar com os pés descalços no chão. Caminhou até seu armário que estava tombado para o lado, o abriu e pegou uma camisa social preta, a vestindo e logo em seguida colocando um de seus sapatos. Ele saiu batendo a porta, fazendo Harley acordar.

Ela se senta na cama massageando os olhos por conta do sono que ainda sentia. Seus pés estavam doloridos por conta do que havia ocorrido algumas horas atrás e ainda por cima tinha se esquecido de tirar os sapatos. Ela saiu do lugar se dirigindo ao seu quarto, o qual ficava na porta ao lado.

❖ ❖ ❖

— Como você está, Jonny Jonny? — Coringa pergunto para ele que estava de costas, saindo de perto de um dos seus capangas.

Frost se virou para responder.

— Ótimo, chefe. — disse enquanto balançava a cabeça positivamente.

Crane também estava ali, jogado em um canto do lugar, com seu típico sorriso debochado no rosto.

— Ainda continua do meu lado? — Coringa pergunta a Jonny o abraçando de lado, apertando propositalmente os hematomas nas laterais de seu corpo.

Jonny suspirou prendendo a respiração, enquanto a dor fina se instalava por seu corpo.

— Com certeza. — o homem respondeu com o maxilar travado.

— Gosto assim, não queria perder um amigo. — o palhaço sorriu passando as mãos cheias de joias na cabeça de Jonny.

Ele se sentou no sofá que estava à sua direita, colocando os pés encima de uma mesinha de centro de madeira que estava a sua frente, cheia de bicos de cigarro.

— O Máscara Negra ainda irá me ver? — Coringa perguntou.

— Claro. — Jonny diz. — Ele disse que não gosta de deixar um amigo na mão.

Coringa gargalhou.

— Ele gosta mesmo é de ferrar com os meus negócios. — enquanto ele fala, tamborila os dedos uns nos outros. — E agora eu vou ter que ferrar com ele.

— Ferrar com quem, puddin?

Harley vinha andando já vestida com sua roupa vermelha e preta, colocando suas botinhas desajeitadamente enquanto caminhava.

— Com você, se não parar de me chamar de puddin. — O homem fala com nojo do apelido humilhante que a muito anos atrás ele mesmo a instigou a chamá-lo.

Espantalho ri ao fundo.

Puddin ou pudinzinho. Nunca que um vilão à altura dele deveria ser chamado por um apelido tão tosco, e mesmo que ele implorasse para Harley parar de chamá-lo daquela maneira, ela nunca se cansaria de infernizar a vida do seu grande amor.

Pois se não existe amor, então existe ódio.

Harley fez biquinho terminando de colocar suas botas, se jogou no sofá de couro abraçando Coringa pelos ombros. Ele revirou os olhos.

ROTTEN OF DAMAGED, jarleyOnde histórias criam vida. Descubra agora