cap. 19

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Gabriel narrando.

Dona Marina já havia conversado com todos, chorou muito com sua mãe (dona Márcia).

- Meu jovem... -sorriu. - Você já sabe o que deve fazer. Eu conversei com ela que deve casar com você, disse para nunca abandonar um amigo tão especial que é a sua pessoa.

 Eu conversei com ela que deve casar com você, disse para nunca abandonar um amigo tão especial que é a sua pessoa

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- que isso...Dona Marina eu... A senhora acha mesmo que um dia teremos uma família? -perguntei.

- está es-escrito nas estrelas meu filho. -sorriu. - Existe um livro lá no céu, com a história de vocês con-concluída. Basta ter fé...

- obrigado... -sorri desajeitadamente.

- você já sabe o que fazer...entregar as cartas e fazê-la feliz.

Seu José estava chorando do meu lado. O resto da família estava conversando dentro do quarto. Acho que seria aquele momento que Deus iria recolher a sua filha.

- Fa-família. - todos pararam de conversar e voltaram a atenção totalmente para ela. - eu vejo uma luz branca neste quarto e...eu...acho que chegou minha hora.

- não mãe! -Safira correu até a cama.

- não mãe! -Safira correu até a cama

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- NÃO MÃE! NÃÃÃÃÃOOOOO! - gritou. - NÃO MÃEZINHA, NÃO, MÃE EU PRECISO DS SENHORA MÃE! -gritou escandalosamente. - MÃE, EU...EU...EU PRECISO DE VOCÊ...mãe... Mãe. -deitou ao lado de dona Marina e ficou sussurrando em seu ouvido. - mãezinha, Ohh Deus, devolve-a. Mãe, oooooh mãe. -soluçou. -eu te amo, mãezinha.

Sarah e Sophia também deitaram na cama. Todos estavam chorando, impossível não se emocionar com essa cena.

[...]

Deus tem planos ao quais não entendemos. Jesus disse: O que eu faço não o sabes tu agora, mas tu o saberás depois. Disse isso depois de lavar os pés dos discípulos. As vezes Deus permite certas coisas para que lá na frente venhamos entender. É difícil aceitar as decisões de Deus, às vezes dói, mas é tudo questão de tempo, Ele mesmo nos consola, nos dá os seus braços, nos acolhe com a Tua destra.

Ver ela chorar daquela forma dói tanto, vai doer mais ainda quando eu entregar a carta. E se ela não quiser mais conversar comigo? Se não me perdoar? Tenho que aceitar a forma do trabalhar de Deus.

Estávamos todos na casa de Safira, fazendo uma oração pela família. O Pastor Eduardo estava pregando uma palavra de conforto.

- Amém. -todos disseram.

- eu gostaria de agradecer a todos vocês pelo apoio, de verdade. Estou bem melhor, até porque Deus já havia me avisado.

- Você está mesmo? Sério? -perguntou o pastor.

- sim, a oração me fez bem. É uma pena que ela não esteja mais aqui, mas eu vou me adaptar. - explicou.

Todos a abraçaram e sim, ela aparentava estar bem melhor, já sorria encantadamente. Será esse o momento em que devo entregar a carta? Ficamos à sós na sala, ela me abraçou fortemente.

- Estou bem melhor. -sorriu. -Biel, você está tenso!

- É...

- fala! -gritou.

- sua mãe... naquele dia que ela não estava aqui, sua irmã acordou sentindo falta dela, lembra?

- prossiga...

- ela foi lá em casa para... Bom, chegou lá ao prantos me pedindo ajuda, me contando sobre essa doença e tu....

- perai, parai. -levantou as mãos. -você sabia que ela estava doente?

- é... inclusive ela me mandou entregar esta carta... -dei pra ela pegar.

- não acredito Gabriel! Você é meu melhor amigo, com esse sofrimento todo que eu estava passando tu não teve coragem de me dizer que já sabia?

- linda, ela pediu para eu...

- Não quero saber, por favor me deixa sozinha.  -disse fria.

- deixa eu explicar o ocorrido..

- Não, não e não...por favor, pela última vez saia...da...minha...casa.  -falou pausadamente.

Me retirei.

Safira narrando.

Socorro, socorro Deus!
Isso não pode estar acontecendo.
Gabriel! Meu melhor amigo?!
Só pode ser brincadeira.

Subi para o quarto correndo, joguei o papel em cima da cama e fui tomar um banho, quente e demorado. Depois deitei e não vi mais nada.






Continua.....

😢😢 Shh! Tem perdão?

A Menina e o ViolãoOnde histórias criam vida. Descubra agora