cap. 31

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JOÃO 16:33 - NO MUNDO TEREIS AFLIÇÕES, MAS TENDE BOM ÂNIMO, EU VENCI O MUNDO.

Alguns dias depois...

Safira narrando.

As experiências que a vida nos propõe são duras. Infelizmente a tristeza bateu em minha porta. Antigamente eu fechava e hoje sem querer eu deixei entrar.

Inevitável não notar em meu rosto tudo que tem se passado em minha vida. Inevitável não perceber que eu estou passando por uma fase não muito boa.

As coisas tem ficado escuras ao meu redor, não vejo mais uma cidade, um lugar, um espaço colorido; é tudo preto e branco. Parece que as janelas dos céus tem se fechado para mim, não vou dizer que Deus virou as costas porque ele não desampara quem é cervo seu.

Talvez seja mais uma luta, outro obstáculos que eu sei que posso ultrapassar. Com questão de tempo; quem sabe!

" é só uma fase "

Arrumando minha mala, passarei alguns dias na casa de minha tia paterna. Não é necessário pegar avião, somente um ônibus. Faz tanto tempo que eu não a vejo.

Ela mora num sítio. Piscina, lá vou eu. Levarei comigo minhas irmãs, creio que elas também precisam esfriar a cabeça. Aceitar uma perda é fácil, difícil mesmo é procurar uma cura para essa cicatriz.

"Nem cicatricure resolve"

- tudo pronto? -perguntou meu pai cruzando os braços.

- Sim, pai. -sorri. - o senhor vai ficar bem?

- claro, essa nova rotina tem me deixado um pouco estressado. Prometo que vou tirar férias e ficar aqui em casa. -sorriu. -pensando em sua mãe. -sussurou.

- Oh, pai! - me sensibilizei. - vem cá, me dá um abraço! -corri ao seu encontro.

- que abraço aconchegante, me faz lembrar sua mãe, filha. -sussurrou.

Como é difícil ver todos ligados em um só pensamento, mas não é um pensamento bom; confesso que fico aflita.

- Gabriel não sabe nada disso né? -perguntou enquanto se afastava.

- Não. E nem quero que saiba. -indaguei.

- Se ele te ama verdadeiramente, correrá atrás de você; ou... -fez suspense.

- ou o que? -interrompi.

- vai aparecer lá. -franziu o cenho.

- só vai aparecer se o senhor falar né? Promete pai! -forcei-o.

- eu não posso prometer nada! -indagou.

- por favor, me promete! -implorei. O mesmo gargalhou daquela cena.

- Ok, eu prometo. -sorriu.

[...]

Chamamos um táxi. Sophia estava super estressada, reclamou o dia inteiro que não queria viajar, que todos estavam de cabeça quente menos ela.

- novamente eu pergunto... Quando iremos voltar? -cruzou os braços.

- logo, logo. -respondi calmamente.

- logo, logo quando? - revirou os olhos.

- Sophia, deixe de agonia... Quando eu disse logo; significa que não vamos demorar. -expliquei

- Argh! -bufou e saiu.

Ao quarto sozinha comecei a andar de um lado para o outro. Minha mente estava inquieta, me fazendo percorrer lugares estranhos e me levando a imaginações profundas; quase reais.

" É só uma fase; vai passar "

Suspirei.

Peguei minhas malas e desci.

- Surpresa! -gritou Juh.

Franzi o cenho.

- Surpresa? -perguntei confusa. -pelo visto está muito feliz com minha ida. -indaguei.

- Estou sim. -sorriu cinicamente.

- uau. -sussurrei.

- É claro que não né amiga! -falou manhosa. - Eu vou sentir saudades. -se sensibilizou e me deu um abraço.

- eu também...-correspondi ao abraço. - agora me ajuda com essas malas.

A companhia tocou.

- atende ali Sophia. -pedi.

- Eu mesmo não. Estou se despedindo de meus amigos, infelizmente estou sendo levada para onde não quero. -reclamou.

- Deus me dê força! -gritei.

Andei até a porta, justamente uma hora dessa...

Andei até a porta, justamente uma hora dessa

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- Gabriel? -minha voz saiu falhosa.

- podemos conversar? - perguntou sério.








O_O A "coisa" vai pegar fogo!

"Mistério"
Brincadeira!😂😂😂
Fiquem ligados...

A Menina e o ViolãoOnde histórias criam vida. Descubra agora