capítulo 7

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- Um controle remoto do portão da frente e as chaves de minha casa.


Ela era seguro demais de si mesmo, Yasmim pensou e disse:


- Presunçosa, não?


- Prática- ela corrigiu-a.


- Arrogante - ela acrescentou. - E se eu insistir que você se mude para meu apartamento?


- Você quer mesmo que eu durma no quarto ao lado do seu ? - vanesa lhe perguntou. - Usando as mesmas salas, a mesma cozinha? E um apartamento construído para uma pessoa em vez de duas?


- Você não sabe nada sobre meu apartamento.


- Fui responsável pela reforma... Não sabia?


- Agora vai querer dizer que é seu?


Se ela soubesse disso, nunca teria comprado aquele apartamento. Pensando no fato, lembrou-se de que foi seu pai quem a fez escolhe-lo, uma cobertura graciosa. Menos de um mês após ter se separado de vanesa .


- Merlin Investments é uma de minhas companhias.


Naturalmente. O nome apenas a devia ter alertado, mas na ocasião ela não pensaria em nada além de encontrar abrigo solitário para si.


- Você contratou um detetive particular para seguir meus passos? - Yasmim indagou.


Sim, ela contratara um ex-militar com instruções para observar tudo, protegê-la se necessário, mas discretamente. E o homem recebia uma boa remuneração.


O silêncio de vanesa foi mais eloqüente que palavras, e Yasmim disse:


- Entendo.


- O que você entende, meu amor? - A voz delA soou perigosamente suave.


Suave demais. Como a calmaria antes da tempestade. Algo que ela preferiu ignorar.


- vocês dois manipularam minha vida - ela declarou. - Meu pai durante a vida dele e agoravocê. - Sophia pegou o copo de água e por um segundo teve vontade de jogar o conteúdo no rosto de vanesa


- Não! - ela preveniu-a com gentileza.


- Você lê mentes?


- A sua, sim.


- A reportagem desse detetive deve ter sido incrivelmente repetitiva - ela começou a falar com certa irritação.


- Trabalho, atividades sociais, alguns parceiros masculinos, mas que não passaram a noite.


- Como ousou? Isso é invasão de privacidade. Importunação. Eu devia processar você!


- Tratou-se apenas de proteção.


- Renato sabia?


- Discutimos sobre isso.


Traidores, ambos.


- Por Deus, tenho vinte sete anos, não dezessete.


- É filha de um homem muito rico, e...

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