A Professora Ruiva

Foi real?

Subi as escadas em direção ao quarto. Dei passos largos no imenso corredor com piso de madeira. Meu robe preto se abria involuntariamente.
Parei na porta e senti meus órgãos todos se apertarem dentro de mim. Faltava apenas um passo.
- Entra!!
Ouvi a voz dela me chamar e segui.
Ela estava de costas, havia acabado de sair do banho. O cabelo curto molhado pingava no tapete marrom. A toalha branca ainda enrolada lhe moldava o corpo magro. Ela parecia uma pintura realista ali, parada, seminua. Meu coração batia violentamente na garganta.
- Você demorou. Pensei que não viesse mais!
Disse-me ela com aquele ar de mistério que era uma navalha e me cortava. Eu gostava disso!
- Eu vim.
Foi só o que e consegui murmurar.

Vi quando ela soltou a toalha branca.
Emudeci e fixei meus olhos em seus movimentos. Passos leves em minha direção sobre o tapete marrom. Ela caminhava nua. Cinco segundos infinitos de leves passos.

- E agora?
Indagou-me com aqueles olhos castanhos pequenos.
Fitei-a descaradamente enquanto deixava cair o robe preto de seda.
- Gosto do teu caminhar. Chegue mais perto!
Disse-lhe quebrando alguns segundos de silêncio. Foi quando senti o corpo dela encostando no meu.

Olhares profundos nos dávamos naquele instante. Havia um imenso penhasco separando nossas bocas. Queria beijá-la, mas não conseguia tirar meus olhos dos dela.
Senti sua mão me envolvendo a nuca e vi o imenso mar castanho se fechar. Eu sabia que depois daquele toque não haveria mais volta. Deixei. Senti sua língua se perder dentro da minha boca com uma sede infinita. Furiosa. Faminta.

Minhas mãos deslizavam pelas costas dela. Encostei o corpo dela na parede vermelha do quarto e lhe mordi os ombros, o pescoço, o colo.
- Eu gosto!
Ouvi sua voz sussurrar.

Os olhos semicerrados e a pele arrepiada.
Desci minhas mãos por entre as pernas dela enquanto minha boca encontrava os seios que mais pareciam dois sóis. Perfeitos! Encaixavam-se maravilhosamente nos meus lábios.
Meus dedos sentiam a boceta quente e molhada.
- Você gosta disso?
Perguntei com os lábios quase colados nos dela e com os olhos arremessados no olhar dela.
- Gosto muito!
Respondeu-me em suspiros, gemendo baixinho.
- Coloca dentro de mim!
Ela me pediu com a voz baixa, quase imperceptível.
Levantei uma de suas coxas e coloquei dois dedos nela.
Senti suas mãos puxando meus cabelos e sua boca mordendo o meu pescoço. Apertei-a forte na cintura enquanto meus dedos entravam e saiam de um jeito firme. Estocadas fortes.
- Me fode!
Ela encostou os lábios próximos aos meus ouvidos e me arrepiou o corpo inteiro.

Mordi o queixo pequeno e deslizei minha língua pelo seu pescoço. Brinquei com os seios. Mordi, chupei. E meus dedos ainda entravam e saiam.

Passeei livremente com a língua pelo ventre dela até chegar a suas coxas.

Gosto das curvas dela e minha boca brincava livremente naquele corpo.

- Quero sentir sua língua!

Disse ela me olhando atentamente e segurando meus cabelos.

Desenhei a coxa dela com a língua até sentir o gosto do sexo quente e molhado na boca.

Vi quando ela encostou a cabeça na parede e mordeu os lábios em delírio.

Minha vontade era estar inteira dentro dela