- Não pensei que fazer as pazes fosse, ficar parado em frente a porta, e já é a milésima vez que você confere a fechadura, Lucas...
Isabella fala achando graça, mas, eu, eu esperei muito por isso, estar com ela trancada no meu quarto de noite, nos dois, e verifico se a porta está trancada caso ela mude de idéia, não vou deixar ela escapar, não sem antes fazer algo com ela, claro...
Ando até ela que acho eu, está sentada na cama, por que eu demorei demais a observando, ela está nervosa, está na cara dela, o modo como fica com os olhos a todo tempo arregalados e atentos para mim, querendo saber qual meu próximo passo, oh querida, mal sabe.
- O que você sabe de fazer as pazes, Isa? – Visivelmente ela engole um seco quando fico no meio de seus pernas e ergo seu queixo com meu dedo indicador.
- Pazes? – Pergunta olhando bem nos meus olhos, está tensa. Murmuro um "urun" próximo a sua boa, que levemente ela abre, esperando que eu a beije e acabo sorrindo seu corpo reage a cada gesto meu. – Resolver um problema.
- E qual é o problema aqui? Hum? – Mordo seu lóbulo de sua orelha com força, e beijo a curvatura de seu pescoço lentamente.
- Lucas, por favor. – Resmunga fazendo um biquinho, droga! Por que ela sabe meus pontos fracos?!
- O que você quer Isabella? – Me afasto um pouco quando ela fica de pé na cama.
- Sua boca na minha agora! – Pula em mim, colocando suas pernas ao redor do meu quadril, isso que é querer é fazer acontecer, rio. – Do que está rindo idiota?
Pego em sua nuca com a mão direita e guio seu rosto até o meu, e quando sua carnuda boca vem em direção a minha uma voz conhecida soa.
- Lucas, cadê a Isa. – Tenta abrir a porta. – Lucas destranca essa porta.
- Sua mãe. – Isa diz, ao mesmo tempo em que falo. – Sua avó.
- Arruma seu cabelo, e sua blusa, e só confirma o que eu disser, ok? – Sussurro ainda respirando com dificuldade, quase coloquei a música da Ludmila – Hoje. Mas pelo jeito...
- Oi, mãe, tudo bem? – Pergunto abrindo a porta.
- Lucas a Isabella sumiu, acho que ela fug... Isa? – Fala aparentemente nervosa, e quando vê a menina de lindos cabelos loiros suspira. – Por que ela está aqui?
Acho melhor você não saber, mamãe...
- Ela teve um pesadelo. – Digo.
- Vamos jogar um jogo. – Isabella abre a matraca gostosa dela, porra.
- É vamos jogar um jogo antes, mas ela teve um pesadelo. – Tento amenizar o pequeno detalhe.
- Tive um pesadelo com cartas e vamos jogar. – Porra, ela não sabe mentir! Olho para ela igual a órfã chora parecendo um panda, pensando "porra menina."
- Tem como vocês mentirem melhor? – Minha mãe debocha. – Eu sei que você vão de madrugada comer o bolo, vem, eu pego para vocês, já que não iriam encontrar mesmo, Lucas coloca blusa está frio. – Reviro os olhos eu sei onde está o maldito bolo e sinto um beliscão da Isabella, como da cama ela chegou aqui no meu lado tão rápido?
- Andando. – Isabella sorri.
- Macumba de mulher mesmo. – Vou até a cozinha onde minha mãe está pegando o bolo e cortando.
- Vou levar esse pedacinho, para o quarto eu e seu pai vamos, hã, usar. – Minha mãe sorrio com malicia, nojo, nojooooo(X9)
-Mãe, informação desnecessária.
- O que é... – Isabela começa a falar. – O que é desnecessário? – E gargalha.
Eu achando que ela iria perguntar algo, como para que usar o bolo, mas bem que minha sobrinha não é inocente e isso a faz mais ela, tipo, única.
Tipo o primeiro biscoito, entende? Aquele que mata a fome e que os outros não terão o mesmo gosto dele, mas acho que depois que se conhecer o primeiro biscoito, os outros são estragados para você. "Sou o tipo de pessoa que prefere falar biscoite, mesmo!"
- Lindo isso, senhorita Isabella. – Murmuro bravo, fazer o que?
- Ai para de ser um tio chato Lucas, Isabella falou um monte dos boys dela hoje para mim, enquanto você não estava em casa. – Frisa, bem frisado o "enquanto você não estava em casa"
- Boy, no plural Isabella Álvaro?
- No singular que não vai se, ela é uma Álvaro, Lucas, ta no sangue. – Ri minha mãe saindo da cozinha e indo para o quarto fazer suas gracinha com meu pai, eca, ecaaa(X9)
- Minha vó é radical 2.0.
- Não achei engraçado. – Falo enfiando todo bolo na boca, para não dizer merda.
- Que pena de você, sorrir faz bem para o aspecto jovial da pele. – Responde indo para a escada. – Boa noite titio.
- Bia noite abelhinha.
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Ninguém vê (INCESTO) HIATUS
Romance"Ninguém vê que esse sentimento é mais forte, que me faz quase explodir, que depois disso posso apenas sorri, o que me dar poder, nunca vou ser o mesmo depois dela, o que ficou para trás é passado, não vou ser o mesmo, posso seguir, mas sem ela não...