Tenho nada contra a Sophia Abrahão, mas é mais ou menos assim que imagino a Paula...
Boa Leitura.
***
Voltamos separadamente da escola, Matheus iria avisar sua família por causa do celular que "bugou" ele não iria poder somente enviar lhe mensagem de texto explicando sua ausência do horário de almoço. Paula ela foi trocar de roupa, não queria ir e uniforme.
Ando em passos lentos, não quero que esse almoço aconteça, pois percebi que Isabella não gostou da Paula, por um motivo que desconheço e quero muito saber ainda hoje!
Era somente para Matheus ir, Paula menina intrometida e oferecida, ainda bem que seus pais vão chegar de viagem logo, logo. Ela é minha amiga, mas é um pé no saco, é um incômodo, mas prefiro manter a amizade por respeito ao nosso passado e aos antigos benefícios, não sei se ainda quero come-lá de fez em quando.
Abro a porta e vejo Isabella deitada com cara de tédio mudando canais de TV, ai está o motivo e a principal razão de não querer mais a Paula, mas como posso quer minha sobrinha se não posso te-lá?
- Não quebre o controle, baixinha. - Digo subindo a escada, é posso jurar que ela me chamou de chato e logo depois bufou, O que me fez rir instantaneamente.
Joguei minha mochila na cama e fui avisar minha mãe dos convidados, sei que ela não gosta de coisas em cima da hora, mas, a sei lá, agora posso fazer nada, não vou "desconvidar".
- Lucas, Lucas ainda bem que não tem nada que possa te machucar ao meu alcance garoto como você me avisa uma coisa dessas em cima da hora?
- Calma mãe, Paula como igual passarinho e Matheus está na sua dieta de modelo daquela marca lá... A que veste Inez Brasil. - Gargalho e beijo sua testa cessando o riso, ela sorri e parece que não está mais tão brava. - E o rango? - Perguntei.
-Desde criança falava que você daria trabalho, quem é Inez? - Pergunta colocando o avental e eu me sento na cadeira da mesa para lhe fazer companhia.
- Nem queira saber, ele gosta dela. Quer ajuda?
- Somente pegue a panela, vou fazer um rango bom.
***
Parecia que estava havendo a guerra fria em minha própria casa, o modo como elas se encaram me dão certo medo, todos comem a vontade, todos rindo e alegres e só eu percebi essa briga entre olhares.
- Quem é Inez Brasil, Matheus? - Minha mãe pergunta e eu engasgo.
- Uma diva tia. - Matheus tem mais intimidade com minha mãe do que a Paula que sempre ficou quieta na presença da minha mãe, mas só abre a boca para buxar saco.
- Ah, sim o Lucas me contou você esta fazendo a dieta dela. - Ela soltou, será que ninguém ensinou minha mãe os modos?
- Lucas é verdade? - Matheus entortou sua cabeça para mim e eu levantei os ombros, perto de minha família eu estava protegido de cada golpe seu. - Vocês já estão se preparando para o baile de verão e do último baile nosso como terceirāo?
- Lucas ainda não me contou nada. - Minha mãe diz como se ele acaba-se de lhe contar algo muito importante. - Temos que comprar as roupas.
- Mãe é só no final de Junho, não se preocupe. - Falo e olho ao meu lado para Isabella que ainda encara a Paula, o que essa duas tem, caralhos. - Você vai como minha acompanhante Isa. - Digo e ela arregala seus olhos e seu sorriso toma seu rosto inteiro, se eu soubesse que assim seria sua reação haveria convidado antes.
-Sério? - Pergunta olhando bem no fundo dos meus olhos, seus olhos são tão claros e enigmáticos que fico acenando com um leve sorriso e lado sem querer perder algum contato que fosse com o azul de seus olhos.
Ela está do meu lado esquerdo, Lucas ao meu lado direito, minha mãe e meu pai nas pontas, minha irmã ao lado da Paula e ao lado do Vinicio.
Coloco minha mão por cima de sua coxa, ela se meche na cadeira desconfortável, sorrio com isso, aperto de leve sentindo sua pele esquentar, seus olhos ingênuos ficam medrosos e vejo-a corar. Minha isa.
-Sim, estou falando sério. - talvez eu não quisesse que minha voz ficasse tão rouca rapidamente, mas perdi o controle. Levanto minha mão mais um pouco fazendo que Isa ficasse ereta na cadeira sem jeito, empurrou minha mão e eu ri, não disfarçando comecei a rir sem motivo na mesa.
- Ele é biruta. - Minha irmã abre o porta esgoto.
- Maria, essa giria é velha, você está ficando velha então para seu bem fique quieta, se não quer passar vergonha.
- Olha aqui moleque... - Ela apontou o dedo para mim e eu me levantei ofendido.
- Sentem e se comportem, agora. - Meu pai diz e o que ele diz é lei.
***Estão todos se dando bem, Paula e Matheus conversam como se fosse pessoas civilizadas, comportadas, o que geralmente não acontece, Isabella mexe com seus dedinhos na tela do celular, rapidamente e muito atenta. E eu sem o que fazer, quero mexer com ela, só para me lembrar como ela reage a cada gesto meu.
- É feio mexer no celular na mesa. - Falo olhando para frente, sem olhar para suas bochechas redondinhas ficarem em um vermelho de irritação. - Como pode uma menina da sua idade fazer, baby. - Agora a encaro.
- Cala a boca. - Como ela consegue se irritar tão fácil comigo? Olho para ela e vejo que já voltou a digitar no celular, geralmente ela para brigar, não fala um simples "cala a boca", faz um discurso, com quem que ela troca mensagens? Sei que ela não iria me falar, pois ssim estaria entrando em sua privacidade então resolvo descobrir de outro modo.
- Ou, Maria, você não deu educação a sua filha não? - Pergunto apontando para o lado que Isa está.
- Isabella larga esse celular! Isso não é horário! - Chama atenção da garota que logo bufa jogando o celular na mesa.
- Falei que era feio - Sussurro alto no seu ouvido, fazendo Paula e Matheus rirem. Mas como uma boa avó ela resolve abrir a boca para defender a neta, mas acho que ela resolve falar, até coisa que não deve, desculpas mamãe, escuta a mancada...
- É feio você trazer a namorada para casa e não nos apresentar como tal, Lucas... Deixa a minha Isabella em paz. - E todos na mesa gargalham, menos Matheus que está de boca aberta, Paula com um sorrisinho de lado, olho para Isa está fingindo rir, mas sai omo um riso triste até.
- Minha Isa! - Bato as mão na mesa.
- O que filho? - Minha mãe pergunta.
- Mentira! - Tento disfarçar a burrada que deixei escapar.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Ninguém vê (INCESTO) HIATUS
Romansa"Ninguém vê que esse sentimento é mais forte, que me faz quase explodir, que depois disso posso apenas sorri, o que me dar poder, nunca vou ser o mesmo depois dela, o que ficou para trás é passado, não vou ser o mesmo, posso seguir, mas sem ela não...