"Acho que já fiz valer a pena"

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Comentem e de estrelinhas, boa leitura.

Isabella>

Eu, eu não sei como me comportar, poxa, eu pensei que ele sentia a falta, eu sonhava que talvez não fosse só eu a boba por todos os dias antes de dormir pensar no beijo que ele me pediu. Na época eu não sabia bem, não entendia, era criança e bem mais infantil.

Não sou igual às meninas gostosonas dele, nem devo ser igual a Paula( a qual eu ainda nem conheci, ainda), mas eu me iludia que ele realmente queria aquilo de novo, o nosso segredo, depois de tanto tempo.

Mas não, eu sou somente a garotinha que ele roubou o BV, e que agora fica no seu pé, me bouba!

- Vou buscar um copo também. –Escuto aquela voz rouca soar, tento disfarçar o que isso causa no meu corpo, é cada tremedeira que só Jesus na causa, tenho mal de Parkinson, ou meu corpo inteiro fica dançando aquela bosta de "passinho do romano".

O QUE?! ELE VAI VIR AKI TAMBÉM, E AGORA?

Agira naturalmente, mas como? Quer disser pegar o copo e vazar, só pegar o copo, não olhar para aquela barba, e seus olhos, não, olhar é só não olhar.

Dou passos longos até a pia, onde tem alguns copos em cima.

- Isa. – Me chama. – Ou Isa. Estou te chamando. – Bate o pé, pelo visto eu não sou a única criança aqui.

- Percebi que está me chamando, e se não percebeu vim buscar um copo sabe por quê? Porque estou com sede e quero coca e estou nem ai se o que mata sede é água, por que para mim? Não ligo, tem mais copo para você também... – Falo sem respirar, e cada vez que fala o louco do meu tio anda até mim.

- Só cala aboca. – Me pegou e fez com que minhas pernas ficassem encaixadas em sua cintura, e me beijou desesperadamente.

Seus lábios eram macios e quentes, ela estava me dando um beijo faminto e a energia do local se transformou em brasas

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Seus lábios eram macios e quentes, ela estava me dando um beijo faminto e a energia do local se transformou em brasas. Eu não sabia corresponder, só tentava fazer os mesmo movimentos com a boca, beijar o de cima depois o de baixo.

Era ele que não queria me beijar, e beijar no que eu falava era outro tipo de beijar, mas com certeza esse beijo é mil vezes melhor e gostoso.

- Aí. – Reclamo, quando ele puxa meu cabelo, a outra mão segura fortemente minha cintura.

- O que eu disse, no "cala boca" que você ainda não entendeu? – Afasta uns milímetros de mim e me agarra de novo, minhas mãos estão somente pousadas em seus ombros, não sei o que fazer.

E ele sabe tão bem, com sua pele firme e o modo como me pega possessivo, como se gostasse mesmo de mim, isso! Mexe-me dele até que me solte.

- O que foi? Não era isso que você queria? Em? Me fala Isabella?! – Fala rudemente.

Somente faço uma cara de espantada e pego meu copo na mesa e indo direto para sala, como se eu não tivesse gostado daquilo, como se eu não tivesse amado ser beijada por ele e me sentir quente.

Ninguém vê (INCESTO) HIATUSOnde histórias criam vida. Descubra agora