27 - Amor criminoso

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NOTAS > Votem e comentem os caps!! 

Isabella

Depois de tirar a blusa e ficar de short, Lucas entra no box meencontrando totalmente nua, eu estou delirando ou louca? O que vãopensar de mim? Só consigo pensar em uma coisa "como eu mesinto a vontade perto dele."

- Eu sei esperar o seu tempo... - Ele sussurra como se estivessealguém na casa. O que acho geralmente muito fofo nele, geralmentetoda hora quero dizer.

- Não vamos fazer aquilo. - Digo entrando de baixo do chuveiro. -Sempre quis tomar banho com você.

-Quando era criança eu te dava banho. - Lucas fala, mas é como seneste momento ele não tivesse nenhum filtro, não por falarbobagens, mas sim, como se estivesse no mundo da lua. É muitoengraçado vê-lo fazendo biquinho enquanto fica relembrando o nossopassado remexendo as lembranças.

Engraçado que com ele não preciso ser a perfeita, ter um corpoescultural e essas coisas que a sociedade coloca como perfeito emcapas de revistas, eu tenho minhas estrias, celulites e pochete nabarriga. Só que o modo como ele me olha me faz me sentirimperfeitamente perfeita e linda, como se realmente eu tivesse algode especial.

Nos olhos dele, do modo como Lucas vê a minha história diante deseus próprios olhos, gritando como isso é perigoso e o sinônimo donosso amor poderia encaixar incrivelmente bem como criminoso.

Eu pensei em amor? Não, não.

- Ham, me desculpe eu, eu sabe... - Sinto meu corpo esquentarenquanto tento formular a frase correta na minha cabeça, para nãofalar bobagens. - Por gozar rápido. - Digo meu rápido e tampo minhaboca, não acredito que consegui falar isso.

- Não precisa pedir desculpa, é normal, abelhinha.

Meu tio solta uma gargalhada alta e se eu não estivesse com tantaraivinha dele estar zombando chamaria de contagiante, mas não é,não agora.

- Não há graça. - Reviro os olhos.

-Hum, isso não é ter bons modos, você é minha sobrinha. - Meabraça em baixo do chuveiro, ainda tento requisitos de risos. Cruzoos braços e sorrio disfarçadamente, eu não posso deixar que elesaiba que não consigo me estressar com ele.

- O que faria contra isso? - Empurro – o e coloco a mão nacintura. - Nada!

- Você gosta de me provocar? - Da distancia que está de mim esticaseu braço e segura no meu pescoço, eu arregalo um pouco os olhos eele sorri de lado.

- Você se sente provocado? - Pergunta sentindo o ar ficando emescassez. Ele solta e agarra em minha corrente que o mesmo me deu eme puxa para ele, nossos peitos se batem causando um pouco de dor,mas no final não foi somente dor que senti.

- Muito. - Me Beija bagunçando todo meu cabelo, nossos lábiosfrios pela temperatura da água se chocam causando leves calafrios,mas o sabor dele continua o mesmo, delicioso. Um beijo necessitado ,como se o mesmo quisesse colar nossas bocas para sempre.

 Algo a mais, sentia que algo a mais estava entre nos, isso é algoque me tira de foco. Suas mãos possessivas e agressivas eu sentiaque tinha algo que ele não quer me contar. Isso se parecia mais um"Adeus" do que um beijo quente e gostoso em baixo dochuveiro. E foi com esse pensamente que uma lágrima desceu por meurosto e o nosso beijo se tornou algo bem mais profundo do que ospoucos outros que tivemos.

Notas > Nem eu sei como reagir a esse final, eu sei, mas não me matem.

Ninguém vê (INCESTO) HIATUSOnde histórias criam vida. Descubra agora