Coloque para tocar desde o início. Boa leitura! ❤🍒
Combustíveis a vapor estava tudo ocorrendo tão rápido que nenhuma informação que chegava.... Ficava. Tão cansados que não conseguiam dormir, não podiam dormir, se descansassem os olhos por apenas minutos, esses minutos seriam infernais. Pois, culpados ou não a consciência pesava. Orgulhosos, fomos orgulhosos, todos pensavam. O deixar sozinho, sem dar um apoio.
Agora vê esse é o resultado, não é nossa culpa ele passar o sinal vermelho. Nossa culpa é não estar junto a ele naquele momento em que ficou sabendo da morte se seu filho, ou filha, enfim nunca saberemos.
Prometi a mim mesma que não iria chorar, tenho que mostrar que sou forte, minha avó agarrada ao meu avô precisa de nós, eu e meu querido avô sabemos disso. Ele quer chorar, mas se ele chorar quem irá segurar os dois? Quando um precisa mais que o outro eles largam de mão qualquer coisa para poder segurar um ao outro, assim ninguém cai. Com certeza de noite vovô vai chorar e vovó vai abraça-lo.
O que me segura agora uma maca e aparelhos que estão me perfurando, a voz da mamãe e do meu pai me confortaram um pouco, preferiria o abraço deles, isso seria muita vaidade minha, exigir tanto. Minhas amigas, ah, minhas amigas, como amo elas. Todas preocupadas e tristes mandando mensagens carinhosas.
É raro ter amigas assim, por isso quando saímos aproveitamos ao máximo uma de cada, passamos a tarde conversando. E a noite curtindo.
Só que desejar que elas estivessem aqui para me segurar seria exigir muito também, elas têm seus problemas.
Correr pelada na rua parecia tão fácil, atualmente não é mais.
De olhos abertos eu observo pessoas murmurarem, e falarem para mim não fechar os olhos.
Olhos abertos! Matenha os olhos abertos!
Eles devem estar loucos a procura do meu tipo sanguíneo, ele é raro. Ouvi dizer que está em escassez nos hospitais e postinhos da cidade. Poucas pessoas doam.
Queria poder doar, mas só pode a partir dos 16 anos de idade.
Será que é assim que vou morrer? Assim que direi Adeus ao mundo?! Meu Deus que drama estou fazendo!
Eu só fui atropelada pelo meu tio, enquanto passava na linha de pedestres para voltar da escola para casa.
Por que fui sair mais tarde lá? Isso é coisa do "destino". Eu vi a placa do carro, eu vi seu rosto assustado, eu vi sua última lágrima cair.
Não senti a dor do carro, acho que desmaiei antes disso.Por que o destino gostaria que eu estivesse lá?
A porta é aberta bruscamente e uma enfermeira jovem entra sorridente, sorrisos? Agora? Ela quer sorrir comigo aqui, nesse estado?
- Conseguimos, seu sangue é O negativo né? - Ela pergunta e eu só mostro meu dedão para ela, o famoso "positivo". Já que meu pescoço agora não está debilitado para isso, minha voz, hm, não perdi ela ainda. Só que minha bochecha também dói.- Ótimo, encontramos alguém para doar sangue para você.
Meu lábio se levanta um pouco bem pouco para o lado direito, a enfermeira percebeu e sorrio. Acho que ela sabe que seu sorriso é lindo.
Não basta ela só sorrir toda hora para mim, enquanto ela mexia nos aparelhos e colocava mais soro, falava igual uma catraca. Aliás alguém pode me dizer por que falamos "catraca" eu sempre uso e não sei o motivo.
Ela me falou de como o novo médico é gatinho, me falou de como o vizinho dela era gatinho, me falou até do cara que iria doar sangue para mim... Sim, ele também era gatinho. Falou do carinha da padaria que era lindo! Mas ela ficou com o irmão dele!
Não que ela se emporte muito, mas é que o cara beijava mal e ela tinha medo de que o irmão não beijasse bem também.
Eu queria bater e abraçar ela. Larissa me fazia rir, mas meu rosto estava doendo, então me forçava ao máximo para não rir. Tanto que quando ela contou do irmão do cara, ela gesticulaca como ele pegava ma bunda dela. Eu peidei. De tanto querer rir, vagabunda!
Abraçar Larissa por que bom, ela está me descontraindo.
- Séria mais fácil se seus pais estivessem aqui, não teria que ser o sangue de um desconhecido, tipo não familiar. - Ela falava, ela só fazia isso mesmo. - Ter sangue de alguém que não é do "seu sangue" tipo, bum, eu fico bugada. - Ela ri, pois ela deve saber tudinho sobre essas coisas, mas só quer preencher o silêncio. - Estou me sentindo em uma relação abusiva, onde só eu corro atrás da felicidads do nosso relacionamento. - Eu com certeza fiz a maior cara de desentendida agora, estou ficando boa nisso. Já que não posso usar minha voz, tenho que fazer caretas. Então ela ri de novo antes de dizer a coisa mais desnecessária até agora. - Você é muito calada.
Reviro os olhos dramaticamente.
- Porra. - Resmungo. Larisaa faz carinha de triste e sai do quarto falando que vai voltar com o sangue. Acabaram de dizer que os exames do doador acabaram e estão confirmados.
Muito sangue, sangue, acho que se não estivesse deitada na maca agora, eu estaria deitada no chão. No frio. Sinto até tontura vendo isso passar de um tubo até meu corpo.
Larissa está no celular toda animadinha.
- O que está fazendo? - Pergunto, está muito mais fácil falar, mesmo que minha voz saia fraca.
- Estou rakeando a internet do hospital, para entrar no facebook do gatinho. - Eu dou uma pequena gargalhada. Sabia! - Sou uma vadia! Adoro!
- Vadia significa, quando sua vida sexual é mais ativa do que de um homem e ou quando você não se importa com que oa outros pensam de você. - Digo.
- Taaaa. - Ela da os ombros, coloca sua mão fechada em baixo do queixo e pensa. - Continuo sendo uma vadia! Isabela... Acho que temos um probleminha, o carinha gatinho que doou sangue para tu, ele tem você!
Abro meus olhos, eu não aceito qualquer um, aceito só quando minhas amigas tem em comum também.
- Qual nome dele? - Pergunto.
- Lucas Álvaro de Miguel. - Obrigado "destino".
Entendedores entwnderam o pq da mídia.
Coloquei a música Do Nivana, pois adoro o jeito de como ele fala com a morte na letra! Poesia***
"Come as you are"
Beijinhos.
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Ninguém vê (INCESTO) HIATUS
Romance"Ninguém vê que esse sentimento é mais forte, que me faz quase explodir, que depois disso posso apenas sorri, o que me dar poder, nunca vou ser o mesmo depois dela, o que ficou para trás é passado, não vou ser o mesmo, posso seguir, mas sem ela não...