Revenge.

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Sammy P.O.V.:

— O que você tá fazendo aí, Sam? Tá mexendo nisso há praticamente dez minutos. – Nate disse enquanto eu mexia em minha caixa. – Ei, espera aí. – Me virei e ele estava se aproximando, rapidamente fechei a caixa, mas ele pegou da minha mão.

— Me devolve, Nate! – Disse me levantando e ele riu enquanto segurava a caixa.

— É sério que você ainda tem isso? – Ele perguntou rindo e eu estendi a mão.

— Me dá. – Disse trincando o maxilar e ele riu de novo.

— Cara, faz tanto tempo... – Ele disse se sentando na cama e colocando a caixa de lado. Sentei na minha cama e revirei os olhos, esperando as piadinhas do Nate, eu sabia que ele não iria devolver e não valia a pena discutir com ele. – Vamos ver... – Ele disse a abrindo. — Essa foto é... – Ele começou a falar olhando uma fotografia antiga.

Hailee P.O.V.:

— O dia em que aprendi a andar de bicicleta. – Disse mostrando a foto pra Juliet.

— Olha a sua cara, que fofinha. – Ela disse rindo enquanto olhava a foto.

— Os dois têm uma cópia dessa foto. – Disse sorrindo. – Quer dizer, eles receberam no orfanato, não sei se têm até hoje... – Disse pensativa. – Provavelmente não.

— E essa caixa com o nome do orfanato gravado? – Ela perguntou olhando pra caixa que estava em cima da minha cama, nós estávamos organizando nosso quarto.

— Quando eu saí, me deram essa caixa pra eu guardar as coisas do orfanato, e durante os anos que eu passei lá, eu juntava uns pertences numa caixa mais simples, quando me deram essa eu adorei. – Disse sorrindo enquanto olhava pra foto.

— Você sente falta deles, né? – Ela perguntou olhando pra mim.

— Demais... – Disse pegando a foto de sua mão. – Mas... É como aquela música, sabe? – Arqueei as sobrancelhas e sorri ao me lembrar. — We keep this love in a photograph... – Cantei baixinho e a Juliet sorriu.

— Ainda quero te ver cantando essa música. – Ela disse me devolvendo a foto e eu a guardei na caixa.

— Espera sentada, Ju. – Disse rindo.

— Sabe uma parte dessa música que eu gosto? – Ela perguntou e eu neguei com a cabeça. — And if you hurt me, well that's okay baby only words bleed, inside these pages you just hold me, and I won't ever let you go... – Ela cantarolou e eu sorri, mas não pela música, e sim pela sua voz que parecia de um anjo.

— Mas ele foi embora, né? – Dei de ombros e ela me repreendeu com o olhar. – Ok, eu sei, eu sei, vou superar isso, vou falar com o Sammy e me desculpar. – Disse me levantando e logo depois me sentando. – Talvez amanhã, agora tenho que arrumar minhas coisas. – Disse mexendo na caixa.

— Não! Você vai agora! – Ela disse me levantando e me empurrando pra fora do quarto, logo depois trancando a porta.

— Juliet! – Gritei batendo na porta.

— Não abro até você falar com ele.

— Eu estou de pijama! – Ela deu uma risadinha e eu me encostei na porta, ficando de frente pro corredor e avistando umas pessoas passando e olhando pra mim.

Ok, não é tão estranho, você está usando um pijama e usando pantufas super broxantes. Qual o problema? Isso é uma casa, todos andam de pijama, certo? ERRADO! Eu estava parecendo uma louca, eu já estava pronta pra dormir e a Juliet faz isso comigo.

The OrphansOnde histórias criam vida. Descubra agora