Sammy P.O.V.:
— Só pensa direito, Samuel, você tem que contar a verdade pra ela! – O Nate enchia a minha paciência enquanto eu tomava banho. – Ela sabe que você omitiu várias coisas pra ela? Que você é o motivo dela ter ficado tanto tempo no orfanato? – Nate gritou de fora do banheiro e eu me estressei, dando um soco na parede.
— Me deixa em paz, caralho! – Gritei e pude escutar o barulho da porta se fechando. Encostei minha cabeça na parede e senti melhor a água descendo pelo meu corpo, me livrando de qualquer pensamento negativo. – Eu não tive culpa. – Disse enquanto sentia um peso no meu peito.
Hailee P.O.V.:
Eu queria comemorar o meu aniversário com meus amigos mais próximos, mas a festa que marcaram pra depois da peça seria tão lotada que eu estava desanimada.
— Isso está com cara de garota comprometida que não quer ir pra festa. – Juliet disse rindo enquanto caminhávamos até o nosso quarto.
— Não é isso, Ju, eu só to cansada pra uma festa grande. – Disse desanimada.
— Mas estaria animada se fosse uma festa com o Samuel, não é mesmo? – Ela disse na brincadeira, mas pensando bem...
— Vou tomar um banho. – Disse sorrindo enquanto andava em direção ao banheiro, logo me despindo e tomando banho.
(...)
A festa do grupo do teatro seria em alguns minutos, mas eu queria fazer outra coisa no lugar disso.
Saí do banho com o cabelo pingando e me enrolei na toalha, avistei a Juliet se trocando e eu disse que ia no banheiro da fraternidade ver se tinha o shampoo que eu gostava. Até parece...
Bati duas vezes na porta do quarto do Sammy e ninguém respondeu, olhei de lado e observei o Nate descendo as escadas. Ok, respira.
Abri a porta do quarto vagarosamente e escutei o barulho do chuveiro ligado. Ok, ótimo.
Respirei fundo e abri vagarosamente a porta do banheiro, avistando o Sammy por trás do box de vidro. Ele logo se virou e me olhou com os olhos arregalados, me fazendo sorrir.
— Hailee? – Ele perguntou abrindo a porta do box, sem se importar em esconder nenhuma parte de seu corpo. – Por que demorou tanto? – Ele perguntou sorrindo e eu sorri, soltando a toalha, deixando-a cair no chão, fazendo com que ele me olhasse dos pés à cabeça, com o queixo caído, me fazendo sorrir mais uma vez.
— Meu Romeu é um pouco complicado. – Arqueei uma sobrancelha sorrindo e entrei no box, fechando a porta e olhando-o nos olhos. Ele poderia estar sem roupa na minha frente, mas nada me atraía mais do que aquele brilho no seu olhar.
Foi o que eu achava até olhar pra baixo.
(Coloquem play em SoMo - Ride, link nas notas finais, por favor, leiam com a música.)
Levantei o olhar pra ele, que também estava olhando pra baixo.
— Perdeu alguma coisa, Wilkinson? – Perguntei sorrindo enquanto sentia a água escorrer pelas minhas costas.
— Tempo. – Ele disse com uma expressão séria. – Tempo foi a única coisa que eu perdi. – Ele agarrou meu rosto com as duas mãos e selou nossos lábios com urgência. Senti seu corpo inteiramente colado ao meu no mesmo instante em que ele me encostou na parede, dando intensidade ao beijo e descendo sua mão, apertando minha bunda com força, logo levantando minha coxa e se encaixando no meu corpo.
Deslizei minhas unhas pelo seu abdômen enquanto eu sentia seu membro enrijecendo contra minha intimidade. Desci a outra mão, fazendo movimentos de vai e vem enquanto sentia o Sammy arfar entre o beijo. Ele mordeu meu lábio com força enquanto eu agarrava seu cabelo com força e eu senti seus beijos descendo pelo meu pescoço, me fazendo estremecer enquanto desejava cada vez mais por ele dentro de mim.
Senti sua mão subir da minha perna até a minha intimidade, me estimulando, fazendo com que eu soltasse um pequeno grito entre o beijo ao sentir aquilo, fazendo o Sam sorrir vitorioso. Senti sua outra mão indo pro meu seio esquerdo, apertando-o delicadamente, me fazendo soltar um gemido enquanto ele continuava com os beijos pelo o meu pescoço, o que me deixava louca. No momento, eu estava amando, mas eu só queria gritar pra ele parar com as preliminares e ir direto ao ponto. Foi o que eu fiz. Sem gritar isso.
Segurei em seu membro e coloquei próximo à minha intimidade, olhando em seus olhos com a respiração ofegante.
— E... – Ele começou a falar, imagino que referente à camisinha.
— Não dá tempo. – Eu disse num tom de desespero, mas depois sorri daquilo. – Eu tomo anticoncepcional. – Disse assentindo com a cabeça, e era verdade.
Ele assentiu com a cabeça e me pegou pela cintura, fazendo com que eu agarrasse sua cintura com minhas pernas.
Agarrei seu cabelo com força quando senti seu membro entrando vagarosamente, me causando uma dor, porém, uma dor gostosa. Ele colocou um pouco e tirou, me deixando estressada, mas por um lado ele sabia que eu era virgem.
— Tá doendo? – Ele perguntou e eu voltei a olhar em seus olhos, negando com a cabeça, mas o que eu queria falar era "Enfia que cabe.".
— Sammy... – Eu disse praticamente num gemido, implorando pra aquilo acontecer logo, ele então sorriu e me pegou no colo, me tirando no chuveiro. – O que...? – Eu tentava entender quando ele me jogou na cama e subiu em cima de mim, se esticando pro lado e pegando uma camisinha na gaveta do móvel.
— Eu não quero te deixar com peso na consciência, mesmo que digam que dói menos sem camisinha, eu... – Ele disse enquanto colocava a camisinha e eu o interrompi.
— Dói menos se eu estiver preparada e com a pessoa certa. – Disse sem pensar duas vezes e ele ficou alguns segundos paralisado me olhando.
Sammy deu um sorriso, me deixando vermelha de vergonha por ter dito aquilo. Ele se aproximou vagarosamente e selou nossos lábios, logo depois desceu os beijos pelo meu pescoço, passou entre meus seios enquanto eu segurava seu cabelo e foi descendo pela minha barriga, me deixando mais excitada ainda. Assim que senti sua boca seguida de sua língua em minha intimidade, quase dei um pulo da cama, jogando meu corpo pra frente com a respiração ofegante. Escutei a risada safada do Sam e voltei a me deitar, fechando os olhos e aproveitando melhor aquela sensação indescritível que eu sentia por todo o meu corpo.
Ele voltou a beijar meu pescoço, foi quando eu pude sentir seu membro, me fazendo arregalar nos olhos enquanto o beijava e arranhava suas costas com força. Ele começou devagar e foi acelerando assim que viu que era possível. A dor foi sumindo, e eu achei ridículo o que falaram sobre essa tal dor que parecia que o mundo ia acabar.
Bom, eu queria que o mundo acabasse todos os dias.
Seus beijos foram descendo pelo seu pescoço enquanto eu sorria ao agarrar seu cabelo com força, sentindo os movimentos irem de lentos pra rápidos em segundos.
Depois de um tempo tendo o melhor fim de mundo da minha vida, fiquei por cima do Sammy e deitei meu corpo sobre o seu, sentindo ele acelerar, e depois diminuir, foi quando eu senti meu corpo todo estremecer enquanto eu o beijava. O gemido que minha boca queria gritar foi abafado com o seu beijo, me deixando mais estremecida ainda enquanto sentia a melhor sensação da minha vida.
Caí ao seu lado com a respiração ofegante e ele nos cobriu com um lençol, mas eu não conseguia nem pensar direito quando fechei os olhos e senti os lábios do Sam no meu ombro, subindo pelo meu pescoço e chegando em minha bochecha.
— Sem você... – Ele sussurrou no meu ouvido enquanto eu ainda tentava regular a minha respiração. – Eu sou um desenho em preto e branco, uma lanterna sem pilha, um lampião sem fogo... – Ele sorriu perto da minha orelha, me fazendo sorrir. – Um Romeu sem Julieta.
Sorri automaticamente e ele beijou o meu pescoço, se deitando e eu me deitei em cima do seu peito, fechando os olhos e respirando fundo, tentando assimilar tudo aquilo.
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The Orphans
FanfictionHailee, Sammy e Nate, abandonados em um orfanato quando tinham apenas dois anos de idade. Trágico? E se eles crescessem sem nenhum sinal de um adulto querendo adotá-los? Hailee não teve a mesma sorte de Sammy e Nate, irmãos, que foram adotados aos q...