Capitulo 42

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-Já estão dentro?- indaga Débora.

-Sim.

      Nosso primeiro objetivo dentro dos limites dá base OF era encontrar Lucas. Somente ele poderia nos ajudar, e garanto que não foi tão fácil acha-lo. Ele e Douglas riam enquanto conversavam de assuntos não relacionados ao trabalho, já que o clima estava descontraído. Confirmando minha teoria.

-Esta na hora de fazer seu trabalho... - debocha Diogo.

-Cala boca.

      Douglas se afasta saindo pela porta em direção contrária à nossa, me dando a perfeita oportunidade de entrar.
  
     Lá vou eu...

     Lucas me olha assustado enquanto fechava a porta atrás de mim.
    
-Sentiu minha falta? - questiono sarcástica.

-De você qualquer um teria.- ele sorri - Mas temo não ser o motivo dá sua visita.

-E não é...

-Saiba que meus amigos sabem onde estou, se qualquer coisa acontecer v...

-Já entendi, sempre a mesma ladainha : "Você vai pagar".

      Aproveito  seu nervosismo e seguro suas mãos com força. Débora e  Simon arquitetaram um par de luvas extremamente úteis que seriam capazes de armazenar as digitais de qualquer indivíduo a quem tocar.
    Ouso a contagem de Jack anunciar o fim do nosso contato físico.
      

-Em 1...2...3... Digitais coletadas!

    Souto suas mãos sobre o olhar  confuso de Lucas.

-Vou chamar alguém e...

    Entrelaçou minhas pernas no seu pescoço, pronta para derruba-lo ao final do tempo cronometrado mentalmente por mim.

-Foi mal Lucas... nada pessoal... 1.2.3.

     Seu corpo desmorona como uma ameba no chão frio dá base, e sem perder tempo, corro até meus amigos.

-Podemos ir!

     Chegamos ao segundo andar sem grandes dificuldades, tudo lá dentro parecia abandonado e vazio, mas nós sabíamos que não era bem assim e que todo cuidado possível garantia mais tempo de vida a cada um .

-Onde fica o elevador? - indaga Sara.

-Terceira porta à direita.

     O elevador era o espaço mais micro criado em todo o mundo e nossos corpos ficaram literalmente amassados durante o trajeto.

-Criminosos tem o péssimo hábito de complicar nossas vida! Elevadores maiores não se nega nem a um cachorro! - resmunga Simon.

    O centro dá sala abrigava o tão esperado HD, era uma sala grande, entretanto o ar condicionado deixava o clima ainda mais tenso do que no resto do local.

-É esse mesmo? - questiono fitando atentamente a pequena peça.

-Tudo indica que sim, só tome cuidado para não disparar os alarmes, não queremos companhias indesejadas! - adverte Simon.

     Impulsivo Diogo resgata o aparelho, e nós fechamos os olhos a espera do pior, porém nenhum som é ouvido, a não ser o das nossas respirações aceleradas.

-Esta muito fácil pra ser verdade! - diz Diana.

-Pelo primeira vez concordo com você.

-E eu também. - ouvimos uma voz atrás de nós,

Agente MorganOnde histórias criam vida. Descubra agora