Esse é o último capítulo! Por favor não me matem! Kkk, lembrando que depois desse livro, vem o volume 2, que já está escrito.*****************************
Alguns dias depois, finalmente voltamos a nossa rotina normal. Apesar de amar férias, já sentia saudades da adrenalina correndo pelas veias. Infelizmente, ainda não surgiu nenhuma missão tão emocionante como esperava encontrar quando voltasse, por isso, minha rotina se resume a acordar, comer, namorar e dormir. Já que ainda nos resta uma semana de férias.
-Mundo chamando Natasha! - fala Jack.O olho confusa, sem saber sobre o que ele falava.
-Esta me ouvindo?
-Claro que tô idiota.
Reviro os olhos.
-Não era o que parecia...
-Fala logo!
-Você tem uma missão, juntamente de Agus e Diogo.
-Não podemos deixar o Diogo de lado?
-Estou mandando ele justamente pra garantir que você e Agus não vão ficar se atracando como dois coelhos em vez de cumprir a missão.
-Nunca fazemos isso...
-Diz isso pra Sara que quase levou um tiro esperando vocês terminarem a "Sessão amasso" semana passada.
-Você tem o dom de me irritar!
-Obrigada! Igualmente...
-Fala logo o que temos que fazer!
-Diogo e Agus já estão no carro esperando você. Eles explicam. Não sou seu empregado.
Sem despedidas fui em busca deles, e segundos depois, já estavamos a caminho da" tal" missão.
-Será que agora podem me explicar a onde vamos?
-Jack recebeu um alerta de uma suspeita de uma bomba que supostamente teria sido plantada por Ducler com o objetivo de atingir as empresas Flickg , dona do local.
-Ducler... Já faz um tempo que não ouço esse nome... E nem queria ter voltado a ouvir... - digo verificando quantas balas minha arma tinha.
-Se estava procurando um dia mais animado, com certeza esse não vai ser um mar de rosas. - diz Agus.
-É disso que eu gosto... - pisco em sua direção.
-Será que os pombinhos podem se concentrar na missão?! - indaga Diogo.
Chegamos a um prédio com dez andares. Algumas pessoas entravam e saiam do local como se estivessem entrando num resort hotel, e não prestes a morrerem num campo minado.
Ao entrarmos, a primeira coisa que fizemos foi avisar todo o primeiro andar de que estavam prestes a voar pelos ares. Não demorou muito tempo pro desespero espalhar geral e o prédio congestionar de pessoas fugindo com seus pertences. Nem nessas horas elas deixam de ser materialistas.
Enquanto Diogo e Agus procuravam a bomba já no segundo andar, eu me encarregava de avisar aqueles imbecis pra saírem logo dali e verificava se ninguém ficou pra trás.
Impressionante como a pior parte sempre fica pra mim...Entro na última sala, cheia de pessoas que digitavam rapidamente, provavelmente finalizando o que faziam. Ninguém alí parecia se importar com os seus avisos.
-EI! SAIAM LOGO DAQUI, O PRÉDIO PODE EXPLODIR! - grito, mas ninguém sequer desvia os olhos da máquina.
Retiro minha pistola, e dou três tiros contra o teto, fazendo com que finalmente obtivesse a atenção deles. Espero que as balas não tenham atingido ninguém no andar de cima.-SÃO SURDOS OU O QUE ? SAIAM DAQUI SEUS IDIOTAS!
Sem espera um segundo aviso, todos saem as pressas pela mesma porta que entrei, da qual tento desviar para não ser pisoteada. Não sei ao certo do que eles tem medo, da bomba, ou de uma loca segurando a arma...
-Natasha, você poderia ser mais delicada com eles... - Diz Débora.
-Débora? A quanto tempo, por onde andou? - pergunto, sem dar atenção ao seu comentário.
- Em Londres fazendo alguns servicinhos...
-Com isso, o Jack não vai mais comandar as missões? - indago fingindo animação.
-Fica tranquila Vapor. Você ainda vai ter que me aguentar por mais um tempinho... - ouço a voz de Jack.
-Sorte sua que não estou aí pra te dar um soco por me chamar de Vapor!
-Ta bom vaporzinho, já evacuou o prédio inteiro?
-Essa foi a última sala...
-Ok, saia daí.
-Mas e os meninos?
-É uma ordem!
Reviro os olhos
Saio do prédio, e aguardo do lado de fora, ansiosa pra terminar logo aquela missão é voltar para casa.
Digamos que não tenho boas experiências com bombas.
Depois de quase trinta minutos, esperando do lado e fora sobre o olhar curioso de todas as pessoas que cercavam o prédio a uma certa distância. Finalmente avisto Diogo correndo em minha direção.-Conseguiram?
-Não... Só temos dois minutos até a bomba explodir...
-E o Agus? Onde ele está? - indago nervosa.
-Calma Nat ele ficou pra tentar desativar...
-Como assim "tentar" desativar?! Já evacuamos o prédio! Não há perigo algum para as pessoas!
-Pra elas não, mas com a explosão, os prédios ao lado podem sofrer um dano na estrutura e Seder.
A essa altura, já não conseguia mais prestar atenção em suas palavras a não ser no medo e desespero de perder Agus.
-Eu vou lá! - grito , mas Diogo me segura impedindo de ultrapassar a barreira imposta por ele mesmo. -Sai da frente eu tenho que...
Sou impedida de terminar, pois uma grande explosão ilumina meus olhos e meu coração se aperta no mesmo instante. Tento procurar algum sinal de vida no meio do fogo que tomava conta do ar , mas minhas pernas começam a fraquejar nos braços de Diogo.
Era capaz apenas de chorar, mais e mais, a cada instante meu coração se apertava e se enchia de angústia. A imagem do prédio explodindo se repetia milhões de vezes no meu cérebro. O prédio começou a desabar, e senti Diogo me carregando no colo, para não sermos atingidos pelos escombros.
O fogo agora mais calmo, incendiava as ruínas do lugar, enquanto alguns bombeiros tentavam acabar com os focos maiores.-Vai ficar tudo bem Nat...
Essas palavras me mataram, sabia que nunca mais o veria.
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P.s. não me matem rrsrs
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Agente Morgan
RandomSinopse: Natasha Brook Morgan, mais conhecida como Natasha Morgan, sempre viveu com seus avós maternos em Londres. Porém sua vida sofre uma grande mudança quando é surpreendida por uma bolsa para estudar na melhor escola dos Estados Unidos. Mo...