• Capítulo 35 • Não fui eu!

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Entrei naquele velório e dei de cara com o Pedro, ele estava vestido com um terno preto e não parecia abatido ou triste pela morte da Fernanda, ele parecia estar ali só porque tinha que estar, assim que me viu fez questão de se levantar e vir até mim, meus dedos estavam entrelaçados com o do Pedro e eu apertei sua mão fazendo com que ele chegasse mais perto de mim e colocasse seu braço ao redor dos meus ombros.

—Oi Ally, sinto muito pela Fernanda— Ele disse e deu um sorriso cínico

— Eu também sinto muito! — Falei seca

— E aí meu irmão como você está? — Falou com o Pedro

— Estou mal pela Fernanda, ela era incrível! — Ele disse e sorriu simpaticamente

— Era, era sim. — Ele disse e olhou para o caixão

— Com licença Pedro, preciso ir tomar um ar— dei um sorriso e virei para o Pedro — Vem comigo amor?

— Claro amor — Ele disse

Fui até o lado de fora do lugar e comecei a andar de um lado para o outro, tem algo de errado, e eu sei disso.

— Ei, se acalma desse jeito vai furar o chão — O meu Pedro disse

— Amor, me responde algo— Falei e olhei para ele

— Pois pergunte — Ele falou

— O Pyter ou a mãe da Fernanda te falaram algo esquisito sobre o que estava acontecendo nessas últimas semanas? — Perguntei

— O Pyter me disse que ela vinha recebendo umas mensagens esquisitas, estava sendo ameaçada — o Pedro disse

— Eu sabia, sabia que tinha algo de errado! — Falei

— O que está pensando Ally? — Ele perguntou

— Lembra do velório da minha mãe? Como o Pedro estava? Parecia que estava lá porque tinha que estar. Hoje ele está da mesma forma amor, ele está pouco se lixando para a morte da Fernanda, ele está aqui para atingir a mim. — Falei

— Ally, isso é paranoia sua! — Ele falou

— Não é não, e eu vou te provar isso! — Falei

— Como? — Ele perguntou

— Meus conhecimentos vão me ajudar, primeiro preciso do meu notebook, eu vou descobrir o que está acontecendo— Falei

— Você quer mesmo que eu vá até a sua casa para buscar o seu notebook para provar algo que você não tem certeza absoluta? — Ele perguntou

— Confia em mim, você confia? — Perguntei

— Claro. Eu já volto — Falou, me deu um selinho e foi até o carro

Esperei mais 15 minutos e ele voltou com o notebook, entrei no carro e comecei a mexer nos meus links ou coisas do curso que tinha tido de matéria no quesito "Hacker". Achei o ícone certo e pensei: Bingo. Estava com as coisas necessárias em mãos agora só precisava de uma desculpa para pegar o celular do Pedro e instalar.

— E aí conseguiu? — Meu Pedro perguntou

— Duvidou em algum momento? — Perguntei sorrindo

— Claro que não! —Ele disse

— Então está certo! Agora só preciso do celular dele — Falei

— E como pretende conseguir isso? — Ele perguntou

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