Capítulo 12 (parte 01)

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CONTO COM VOCÊS!!



Por Mariana

Ele estava estranho. Não que estivesse me tratando mal, mas estava estranho. Parecia distante, mesmo me abraçando a todo momento. Suas respostas eram vagas e monossilábicas, tocou as músicas que eram pedidas por todos e nenhuma que quisesse dizer algo. A única coisa que passava pela minha cabeça era que ele não havia gostado e não sabia como me dizer. Será que estava arrependido? Era impossível não tentar comparar minha experiência com a dele. Racionalmente eu me estapeava e dizia a mim mesma que era besteira, mas a sensação era de inferioridade quando imaginava que poderia ser isso. Por vezes eu o encarava e seu olhar estava longe; no carro, quando Valentina e Gustavo nos levaram para sua casa, Thomaz se limitou a entrelaçar os dedos nos meus.

    Não estávamos bêbados quando soltou minha mão parar trancar a porta. Estávamos sóbrios e pisando em ovos, sem saber como agir logo agora que ultrapassamos mais um limite. Será que estamos indo muito rápido? Thomaz respirou fundo ainda de costas e virou para me encontrar parada ao pé da escada, olhando e esperando que ele me desse alguma resposta com palavras ou atitudes. O que eu fiz ou errei? Será que eu precisava aprender algo para que nos encaixássemos? Mas foi tão perfeito para mim, tão gostoso e quente. Só de lembrar o que aconteceu naquela noite e vinha acontecendo naqueles últimos dias, eu me sentia confortável e ansiosa. Como ele não podia entender isso e desejar algo diferente do que estávamos partilhando? Acabei me perdendo dentro da minha cabeça e levei um susto quando senti sua mão segurando meu queixo. Agora era Thomaz que me questionava com os olhos e tudo ficou preso na minha garganta. Não tinha coragem de arriscar dizer qualquer coisa. Eu estava muito apaixonada por ele.

    _ O que foi?

    _ Nada.

    _ Mariana... _ esperava que eu respondesse, mas eu não ia conseguir. Droga, cadê as palavras quando precisamos delas? Sentir estava sendo fácil demais. _ Desculpa não ter me controlado. Desculpa por ter simplesmente fodido você encostada numa parede. E desculpa por ter gostado tanto.

    Abri a boca chocada e aliviada. Ainda não o entendia muito bem, Thomaz era uma surpresa boa que eu descobria todos os dias. Ele me deixava decifrá-lo porque parecia não se perceber, também. Eu me dava conta de o quanto era especial pelo simples fato dele próprio não saber. Tomei sua boca do jeito que eu tanto precisava, com fome e pressa, naquele beijo cheio de chupões e mordidas. Gemi de alívio e ele respirou me apertando forte quando escutou. Era tão forte o que ele me fazia sentir que a vontade de machucá-lo só para ele saber a dor que me provocava por me fazer desejar, me deixava insana. Enfiei minhas mãos por baixo da sua camisa e senti a pele quente, se arrepiando nas pontas dos meus dedos. Ser quem provocava isso nele me deixava completamente feliz. Loucura pensar em felicidade nesses momentos. Você pensa em tesão, satisfação e até em vaidade mas ficar feliz é estranhamente bom.

    Thomaz me encostou à parede se enfiando entre minhas pernas, enquanto ondulava e arfava, esfregando a ereção em mim. Suas mãos desceram, tirando minha saia e calcinha, apertando tudo o que via pelo caminho. Estava nua da cintura para baixo e sua mão foi sentir onde eu me encontrava mais quente. Exatamente aí, meu lindo! O indicador circulou meu clitóris e sua língua girou na minha boca, depois o dedo foi brincar com as bordas da minha entrada. Então eu já não sabia mais o que era controle e limites, arranquei sua blusa arranhando e mordendo seu peito. Thomaz tirou minha bata e me pegou no colo, passeando a ponta do dedo médio no meu ânus enquanto subíamos e íamos para o quarto. Fui colocada no chão e ele desamarrava meu biquíni, ao mesmo tempo em que eu tirava sua calça e sunga. Nossas mãos se atrapalhavam no desespero de descobrir nossos corpos e quando ficamos nus, um diante do outro, ele se afastou um passo.

Doce Surpresa, livro 02Onde histórias criam vida. Descubra agora