Capítulo 29

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- Que cheiro bom! - Eu ouço Andrew dizer fechando a porta de entrada
- Pipoca..... Andrew! Como é que você entrou aqui?!
- Eu tenho a chave
- Você tem uma chave que abre o meu apartamento?
- Bem, não é exatamente o seu apartamento, na verdade, é meu
- Mas eu moro aqui, como você ia se sentir se eu brotasse na sua casa assim?! "Bruna, como você entrou?" "Ah pois é né eu tenho a chave"
- Primeiro, essa foi uma imitaçao medíocre da minha voz, curti não.
Segundo, não faria sentido você ter a chave do meu apartamento porque só eu tenho a chave dele enquanto o seu apartamento é propriedade minha, então eu tenho uma chave guardada pra se alguma coisa grave acontecer. Terceiro, eu to aqui há 2 minutos, por que a gente tá discutindo?
- Por que você pode entrar aqui quando você quiser e eu não te dei autorização
- Bruna, você confia em mim?
Sem pensar muito respondi: - Sim! Eu confio em você mas esse não é o meu ponto, o meu ponto é que, a gente não tá namorando nem há um mês e você já tem uma chave do meu apartamento enquanto eu nunca nem fui no seu
- Esse é o seu problema? Então tá, eu vou guardar a chave okay? Eu só entro aqui com quando você deixar, beleza? Me desculpa, eu nem pensei, eu só tô tão acostumado a entrar aqui sem bater que foi o que eu fiz mesmo, eu não queria te assustar
- Você não me assustou, é só que eu não quero ir rápido demais
- Amor, olha pra nossa história, tudo o que a gente faz é ir rápido demais
- Você me entendeu
- Okay, agora, eu posso ganhar aquele beijo que eu to esperando parece um século para receber ?
- Vem cá seu bobo
Andrew se aproximou de mim e colocou seus braços em volta da minha cintura me levantando facilmente no colo enquanto eu enrolava os meus braços ao redor do seu pescoço
- Oi
- Oi - disse antes de colar minha boca à sua, sentido seus lábios massagearem os meus e instantes depois sua língua pedindo permissão para entrar, o beijo se aprofundou e o que começou gentil e apaixonado logo virou carnal e insaciável, minha pernas se enrolaram em volta do seu quadril, suas mãos desceram até o meu traseiro onde deram uma leve apertada
- Eu sempre quis fazer isso nesse apartamento
- E você nunca fez?
- Aqui não, você é a primeira - ele disse andando em direção ao quarto quando ouvimos a campânia tocar e com um leve sorriso no rosto e disse descendo do seu colo:
- Se eu sou a primeira então não faz diferença se a gente fizer mais tarde
- Faz diferença pra ele - Andrew falou apontando para o volume evidente na suas calças
- Eu vou me redimir mais tarde agora se você quiser ir no banheiro jogar uma água gelada nisso, seja meu convidado
- Merda - ele resmugou indo em direção ao banheiro enquanto eu ia abrir a porta
- Oiee! - disse dando um abraço na Alice e no Gustavo
- Bricha - Alice disse com um sorrisão - Você conseguiu desmarcar com o Andrew?
- Não, em vez de namorar, a gente vai socializar - ri da minha própria piada sozinha, é o que dá ter um humor sofisticado
- Demorou pra abrir essa porta em Bruna, tava rezando? - Gustavo disse e Andrew apareceu do meu lado segundos depois - Ah, rezando ela não tava mas ajoelhada....
- Oi Alice, Gustavo, tudo bem gente? - Andrew disse educamente
- Como diria Lexa, tudo certo, maravilha - Alice disse rindo
- Eu sou o único de nós três que tem senso de humor - Gustavo disse balançando a cabeça negativamente
- Idiota - eu e Alice dissemos ao mesmo tempo sentando no sofá, eu abraçada com Andrew e ela do nosso lado
- A verdade dói, é só a gente?
- Não, na verdade vai vir mais - a campânia tocou no meu da minha frase - Olha ai, chegou, abre pra mim Príncipe - disse com um sorriso no rosto
- Pode pá- ele respondeu abrindo a porta
- Oi.. é.. Eu sou o Thomas, amigo da Bruna
- Ah eu me lembro de você - Gustavo respondeu e o analisou de cima para baixo - me lembro muito bem, entra
- Thomas! - Andrew disse estendendo a mão para fazer um comprimento de "brother" com ele e Thomas hesitantemente bateu sua mão com a dele
- Fala cachorreira, oi Bru! - ele disse me dando dois beijo nas bochechas. Apresentei ele à Alice e logo depois disso disse
- Bom, já que tá todo mundo aqui, vamos assistir o filme
- Que filme vai ser? - Gustavo perguntou trazendo dois hiper mega gigantes baldes cheioz de pipoca
- Invocação do mal
- É o que? - Andrew me perguntou
- Ta com medo amor?
- Não, eu só pensei que a gente te podia assistir algo mais leve, sei tipo um Diário de uma paixão, não sei
- Você é fofo mas não gato, Invocação do mau, pode dar play Alice?- perguntei enquanto todos nós nos ajeitavamos no sofá, eu e Andrew abraçados, Gustavo e Thomas bem pertinho um do outro, do jeitinho que eu gosto
- Pode pá - ela respondeu apagando as luzes e dando play.
A noite de cine caseiro só tava começando e algo me dizia que ela ia render.

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