+16 | OBRA ORIGINAL
★ 𝗢𝗕𝗥𝗔 𝗥𝗘𝗚𝗜𝗦𝗧𝗥𝗔𝗗𝗔 ★
DEUSES DE ARTHENEA - ARCO I
Melissa Ferreira é a típica jovem estudiosa e trabalhadora. Desde pequena sempre soube que fora largada na porta da casa de seus pais adotivos, mas que por esse...
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O som das palmeiras chocando-se umas nas outras dava uma sensação de tranquilidade, o cheiro salgado do mar invadia nossas narinas, a areia estava quentinha e relaxante. Nunca tinha ido à praia antes, mas estava adorando aquela experiência.
Max ainda estava mal-humorado, mas os outros pareciam gostar da ideia. Depois de todo aquele banquete, descansar na sombra de uma palmeira era vida para um deus. Léo, Rafael e Diogo decidiram que iriam dar um mergulho, só vi quando eles arrancaram suas camisas e pularam na água. Nunca vi os três se divertirem tanto.
Max estava um pouco afastado relaxando encostado à uma das palmeiras, na outra estávamos eu, Lúcia, Alisha e Matheus que por nenhum motivo no mundo entraria na água. Ele tem medo do mar, ou algo assim. Sentamos em círculo, enquanto os outros se divertiam, nós meninas conversamos um pouco sobre tudo, Matheus vez ou outra entrava na conversa quando o assunto lhe interessava e Max descansava os olhos na maior tranquilidade.
Quando os meninos decidiram se juntar a nós, o assunto começou a ficar mais sério. Todos nós queríamos saber quem era aquela mulher, como sabia sobre nós e quem nos trouxe aqui.
— Posso estar louca, mas aquela mulher sabe quem nos trouxe aqui. — Comentou Alisha e eu só tinha com o que concordar.
— É claro que sabe! Só nos resta entender o porquê ela não nos conta.
— Sou a última pessoa no mundo que cogitaria qualquer outra explicação se não a ciência ou a tecnologia, mas estou começando a duvidar. — Disse Matheus um pouco pensativo. — Quem quer que seja, que está por trás disto, é esperto o suficiente para bloquear qualquer tentativa de fuga. Não consigo achar uma saída.
Matheus soa desapontado e o entendo completamente. Sempre fui uma pessoa de um coração tão grande que é como aquele ditado “coração de mãe sempre cabe mais um”. E sempre procurei ajudar as pessoas para vê-las felizes e contentes e sou o tipo de garota que seria capaz de tudo pela felicidade dos meus amigos e da minha família. Sempre dou um jeito de fazer com que um se adapte ao lugar, mesmo que não seja de seu gosto, Max está aí para provar isso. Por isso, acima de tudo, eu só queria que meus amigos pudessem voltar para suas casas.
— Não podemos esquecer aquela maluquice dos nossos nomes gravados nas portas do quarto. — Comentou Diogo.
— Tem razão! Sem contar que estava tudo de acordo com o gosto de cada um. É bizarro! — concordou Lúcia.
— Parece até que estamos participando de um jogo maníaco de sobrevivência — disse Rafael e riu de seu próprio comentário.
As meninas não fizeram uma cara muito boa em direção a ele que ainda se divertia e duvido que minha expressão seja amigável.
— Ou — chamo a atenção para mim. — Só estejamos sonhando.
Ouço uma risada debochada, no começo pensei ter vindo de Rafael, mas só então percebi ser de Max. Por que ele é tão…Argh! Ele?
