𝟭𝟭 | UM SONHO QUE ERA SÓ MEU

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No dia seguinte estávamos no mesmo lugar de costume, aproveitando as sombras das palmeiras e sentindo o cheiro salgado do mar

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No dia seguinte estávamos no mesmo lugar de costume, aproveitando as sombras das palmeiras e sentindo o cheiro salgado do mar. Fazíamos um delicioso piquenique enquanto Lúcia e Rafael se entregaram às velhas histórias de acampamento. Era divertido e prazeroso de ver todos juntos sem nenhuma confusão.

De repente Alisha se aproxima enraivecida. Marcha até onde estou soltando fogo pelas ventas, com um olhar de ódio ameaçador.

— Como pude namorar um idiota?

— O que aconteceu? — perguntei olhando em volta tentando avistar Léo para ter alguma pista do que estava rolando entre os dois.

— Nada, esse é o problema. — Desabafa entre um bufar e outro.

— Dá um desconto, garotos são todos idiotas. — Falei lembrando-me da noite anterior com Max. — Além disso, você não resiste àqueles olhos azuis.

— Tem razão. Argh! Que ódio, por que sempre me rendo àqueles olhos brilhantes?

— Porque está apaixonada, oras.

— Nem vem com essa, ele é só um namorado babaca.

— Que estão juntos desde que eram mais novos.

Ela me olha como se tentasse encontrar palavras para contra argumentar, mas não consegue, o que significa que ganhei a discussão. Alisha vê Léo se aproximando com cara de cachorrinho que aprontou e se arrependeu e tenta bancar a durona. Enquanto mordiscava minha maçã, fico observando o casal conversando, Léo tentando chamar sua atenção mimando-a e ela fingindo que não liga.

— Podemos conversar?

Sussurra no meu ouvido, com o susto quase engasgo com o pedaço de maçã na minha boca. Olhei para o dono da voz e era Max que continha um sorriso brincalhão em seus lábios.

— Claro — sorri de volta quando me recuperei do susto.

Max me chamou para dar uma voltinha na praia enquanto nos afastávamos. Caminhando ao seu lado me perguntei o que fiz para merecer tanta sorte. Seria nossa conversa na noite anterior? Seja lá o que fez Max mudar de repente, estava grata por isso. Era muito bom tê-lo de novo.

Aquele dia não poderia estar mais do que perfeito, todas as coisas boas que desejei que acontecesse finalmente demonstraram progresso.

— Pensei muito sobre o que conversamos ontem — falou.

— Isso é bom, significa que está no caminho certo.

— É, talvez. — Deu de ombros. — E quanto a você?

A Filha da Lua e a Profecia | Livro 01 (REPOSTANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora