𝟮𝟮 | AZUL É A COR MAIS TRISTE

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Eu DESAPARECI nessas férias. Era pra eu ter terminado todos os capítulos e simplesmente não consegui conciliar minha vida de escritora, leitora, designer, namorada, professora, advogada em formação e etc. Tô tentando alinhar tudo ao mesmo tempo para não deixar nada de escanteio e tô tentando o meu máximo me dedicar a essa plataforma e a esse livro. Então, se apesar dos sumiços e atrasos você ainda continua aqui, muito obrigada! É por você que continuo a me dedicar a essa história.

Beijos de lua 💙✨️

Meu corpo colide contra o chão de areia, exausto

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Meu corpo colide contra o chão de areia, exausto. Meus braços estavam pesados e dormentes, e minha respiração ofegante. Não sei onde estava com a cabeça de que seria uma boa ideia lutar contra Max quando claramente ele é muito melhor nisso do que eu, que nunca antes tinha pego em uma espada. Ou sequer lutei com uma.

Surpreendentemente, Max se deita ao meu lado, na direção contrária, de forma com que somente seu rosto fica de frente para o meu. Meus olhos encontram os seus, que permanecem distantes como sempre. Não sei dizer o que está pensando. Não consigo decifrar a expressão em seu rosto. Sinceramente, é como se eu não soubesse nada sobre ele.

— Até que você foi uma boa aluna.

— Fui bem?

— Não arrancou nenhum olho, então… — sorri de canto de boca e isso mexe com meu estômago. Um panapaná² inteiro se revira aqui dentro.

— Acho que tive sorte. Você é um bom professor.

— Tem razão, você teve muita sorte.

Sorriu outra vez e manteve seus olhos nos meus. Me encarando a ponto que me deixou desconfortável. Até eu perceber que de fato a forma com que me encarava significava alguma coisa e eu estava encantada demais com seu olhar para perceber isso.

— Eu sei o que está pensando — desvio meu olhar do seu. Não porque ouvi seus pensamentos, mas porque era óbvio demais para não ter percebido antes.

— Então me conta — disse, indiferente. — O que estou pensando?

— Não sei o que aconteceu. Não sei porque agi daquela forma mais cedo.

— Ah, isso foi ruim.

Contenho-me em olhá-lo novamente, seja lá como esteja me olhando agora, não quero que veja a dúvida em meu rosto. Realmente não sei o que aconteceu, mas tenho suspeitas. Dessa vez, como se Max pudesse ler meus pensamentos, ele disse:

— Olhe para mim.

E como se só estivesse esperando por esse pedido, eu o atendi sem nem contestá-lo. Virei-me imediatamente para olhar em seus olhos, onde pela primeira vez consegui decifrar algo além da quietude. Era confusão.

— Existe uma cor para quando está mentindo?

— Não estou mentindo.

— Não foi o que perguntei.

A Filha da Lua e a Profecia | Livro 01 (REPOSTANDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora