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- Vai Kitana, deixa de ser chata e vamos para a festa.- Débora não para de me encher com essa festa na casa de Fenando.

- Aiii Débora, não enche, eu estou sem tempo praticamente para tudo.- falo sentanda.

A faculdade tomou muito do meu tempo, consigo fazer quase nada, só trabalho e faculdade, eu me mato de trabalhar e estudar, por que aliás, preciso de dinheiro para me sustentar e para o pão de cada dia, já faz um tempinho que não vou ao clube 66, com essa correria, não dá. E depois daquele acontecimento vejo eles bem menos.

Estamos em uma lanchonete, no nosso horário de almoço, eu peguei uma amizade com todos ali, mas com Débora. Pode-se dizer que intenso.

- Oque custa ? Voce trabalha muito, tem que ter um descanso, abre uma excessão vai.. Por mim...por favor.- ela pede de mãos juntas.

- Não sei.

- Vai... Você não vai se arrepender.- ela implora.

Aff que amiga mais chata.

- Meu medo é esse, por que eu sei que vou me arrepender.- passo as mãos nos cabelos.

- Isso é um sim ?.- Débora pergunta ja se levantando.

-Não... Isso é um não Débora.- ironizo.

- Para de ser chata.- cruza os braços.

Essa garota é alienada. É isso.

- Queridinha, foi uma ironia.- tomo um gole de água.

- Então é um sim ?.- ela estreita os olhos.

- Deixa de ser lesada.. Sim.... É um sim, satisfeita ?.- pergunto.

- Muito.- começa as bater palmas.

- Menos garota.- rimos.

[...]

- Não sei oque vestir.- Débora me pergunta. Estamos na minha casa se trocando para " tal festa " de Fernando.

- Qualquer coisa que te cubra, está ótimo.- suspiro. Ja é a quarta vez que ela me pergunta sobre o vestido.

- Nem um pouco amarga né.- ela diz jogando um tamanco na minha cara.

- Aiii.. Rascunho de capeta.- mostro meu dedo.- Menina veste qualquer coisa ai vai, vai, vai.

- Ogra.

- Sempre.- sorrio.

- Já sei, vou com esse aqui.- ela mostra um vestido azul escuro de alça básico, apertadinho em cima, dando um pouco de cintura, e soltinho em baixo, que vai até o meio das coxas. Eu estou com um short preto, cropped roxo, e um kimono bege, sandalinha básica. Na maquiagem, só passo um corretivo com pó, rímel e um batom vermelho escuro. Não sou de me produzir muito, gosto mais do meu natural, só passei esse reboco, por que Débora pediu.

na festa... [...]

Tem muita pessoa bebada em plena 10 horas da noite, quero nem ver a madrugada então. A casa de Fernando é de classe média, tenho nem como descrever, por que é muito detalhe. Está lotada a festa, por que fora da casa está cheio, imagine lá dentro.

Entramos na casa, dito e feito. Lotadissímo. A Débora ja sumiu. Estou procurando esse povo dentre esses desconhecidos já umas meia hora e nada.

Eu não chego a dá três passos, e vem um idiota passar cantada. Mais nem ligo. Andei mais um pouco, e encontrei o grupinho na cozinha, fazendo uns drinks coloridos que ACENDE E SAI FUMAÇA AZUL ?.

Cara sempre quis bebe esses drinks.

- Cara, a próxima vez coloco rastreadores em vocês, por que ô pessoinhas difíceis de achar é vocês.- falo me aproximando.

- OLHAAA ELAAA.- Maria grita por cima da música.- quando a Débora disse que você ia vim, a gente não acreditou.

- Por quê não ?.-digo.

- Por que você é muito difícil.- todos riem.

Mostro o dedo.

- Kitana eu queria te apresentar meu primo.- Fernando chega não sei de onde me assustando.

- Nossa que susto... E por que eu ?.- digo.

- Por que eu apresentei a todos, menos você.- ele pega uma cerveja na geladeira.

- Ele é gatão.- Maria diz. E Diego da uma cutuvelada no braço dela. Começamos a rir.

- Quié ? Não é a verdade.- todas dizem em coral " Concerteza ".

- Ta bom, vamos logo.- falo indo em direção a Fernando.

- Já voltamos.- Fernando fala.

Sigo Fernando, ele cumprimenta muitas pessoas no caminho, estamos indo em direção ao jardim. Descemos uns degraus em formatos esquisitos. Não teve jeito tropecei, e fiquei olhando indignada aqueles degraus estranhos.

- Kitana esse aqui é o meu primo.- Fernando comenta. Saio de trás de Fernando, levanto a cabeça para comprimentar esse primo dele.

Ahh nãooooo.

- Infernooooo.

[..]

...

<3












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