Vinte e oito-Bônus de 800 visualizações.

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Olhei em volta quando saí no corredor. Ninguém. Nenhum dos meus amigos havia saído dos seus quartos. Eu nem sabia se tinham entrado nos seus quartos.
Escrevi meu nome e uma frase no painelzinho com os canetões que estavam em cima da minha escrivaninha. A frase que escrevi era algo que eu vinha repetindo ultimamente " Nós vamos sobreviver, não importa o que aconteça".
Olhei os outros painéis no corredor, e o único que estava escrito era o que tinha o nome da Clara. Ela colocou seu nome e desenhou uma paisagem ensolarada. Até que Clara desenhava bem.
Olhei para as escadas que levavam para cima, e para a continuação do corredor, tentando me decidir para onde iria. Decidi ir para a continuação do corredor.
O corredor era sufocante, sem janelas, apenas com portas e placas sem identificação. Poucas portas tinham identificação, apenas algumas davam nomes de cientistas em inglês. Mike, Julian, Katlin, Cristine...
Estava andando devagar, tentando ler outra porta que tinha identificação, quando a porta se abriu e eu caí pra trás.
Minhas costas doeram quando bati com elas no chão.
_ Aí!!!_ Dei um gritinho.
_ Sorry! Sorry! Sorry! I... Not..._ O cara disse, gaguejando.
_ I not speak inglish._ Eu disse no pouco que eu sei de inglês.
_ Eu também não._ Aquele cara era brasileiro, e pelo sotaque, era Paulista.
_ Nossa, um brasileiro no meio disso tudo!_ Ele pegou minha mão, me ajudando a me levantar._ Sou Hanna.
_ Oi, sou Felipe._ Felipe era tão alto, esguio, cabelos escuros, olhos azuis, usava óculos estilosos, roupas como as minhas e era tão... Bonito... De um jeito diferente... Intelectual.
_ Você faz o que aqui? É um sobrevivente também?_ Perguntei, começando a andar com ele, lado a lado.
_ Mais ou menos. Eu sou um cientista. Trabalho pra tentar descobrir a cura pro vírus._ Fiquei maravilhada. Estava do lado de um cientista, que estava tentando solucionar esse planeta.
_ Tem algo que eu possa fazer pra te ajudar?_ Perguntei, já interessada.
_ Qual o seu interesse nisso?
_ Uma promessa de uma vida melhor para os meus amigos talvez._ Respondi.
_ Interessante. Quer vir para o laboratorio comigo?_ Ele perguntou.
_ Claro! Seria um prazer._ Continuamos caminhando pelo corredor, ele me levando para algum lugar mais e mais abaixo da superfície.
Depois de um tempo em um silêncio contrangedor, Felipe resolveu quebrar o silêncio.
_ De onde você veio?_ Ele me perguntou.
_ Fui resgatada na Costa Rica, mas venho de São Paulo, no Brasil._ Respondi.
_ Sou Mineiro. Eu não fui resgatado, entrei aqui por mérito próprio.
_ Como isso?_ Eu disse espantada.
_ Fiz faculdade, sou um dos melhores cientistas desse planeta, especializado em bioquímica._ Ele encheu o peito, orgulhoso._ Quando esse apocalipse aconteceu, fui chamado para ajudar. Eu e outros cientistas estamos ajudando a criar a cura.
_ Eu queria poder ajudar vocês. Mas não sou especializada, nem mesmo tenho faculdade!_ Me frustrei.
_ Quantos anos você tem?
_ 17, quase 18.
_ Está na época de conseguir uma faculdade. Eu mesmo, tenho só 28 anos._ Felipe disse.
_ Eu não tenho nem o fundamental completo, não posso entrar na faculdade._ Ele me olhou confuso._ Meus pais morreram, e eu fiquei sem parentes a mais ou menos 3, 4 anos, só tenho meus amigos e minha irmã gêmea.
_ Ela sempre estave com você não é?
_ Não. Soube que eu era adotada e que tinha uma irmã gemea a pouco tempo. Minhas amigas me acompanharam esse tempo._ Estava começando a achar os comentários de Felipe meio... Sem noção.
_ Vamos parar de pensar nisso, o laboratório é logo alí.
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Oieee pessoal! Td bem com vcs? Não? Ok, melhoras na sua vida.
Gente, o que será que o Felipe veio fazer aqui? Aparecendo no meio da história, assim, como quem não quer nada? Veremos nos próximos capítulos.( e não se esqueçam das nossa meta de 1K Até o Cap 32.
Like e comente. Espero que gostem. Beijos da tia Jujuba. ;-)

Hanna Contra O Apocalipse Zumbi.( Concluído e EM REVISAO)Onde histórias criam vida. Descubra agora