Hanna Contra O Apocalipse Zumbi.( Concluído e EM REVISAO)

Sete

Subimos devagar, Clara ia na frente com sua pistola apontada para o nada. Incrível como aquela garota gostava de usar armas. Era até assustador.

André andava com Dara deitada em sua mochila, se apoiando na parede. 

Lara, Cata e Bruna me olhavam fechar a porta, e Luana olhava Clara espantada.

_ Tudo limpo, a não ser por uns dois zumbis no começo da rua._ Clara nos avisou._ Precisamos ser rápidos.

Ela abriu a porta de trás do carro, entrando junto com as outras. André se sentou no banco do passageiro e eu no do motorista.

Liguei o carro, chamando atenção dos zumbis, que estenderam os braços e vieram lentamente na nossa direção.

Dei ré e fis uma manobra com o carro. Meu coração quase saiu pela boca.

Dirigi a toda velocidade pelas ruas e avenidas, até encontrar placas da Rodovia Presidente Dutra, estrada São Paulo, Rio de Janeiro. Diminui a velocidade.

_ Vamos rever a rota..._ Bruna me pediu o mapa, e eu dei a ela._ Você quer passar pelo litoral brasileiro inteiro, até o Amapá... Aí entramos no Pará, e em Roraima. Depois sairemos do Brasil direto para a Venezuela, também passando pelo litoral venezuelano e indo para as prais colombianas. Então Panamá..._ Bruna fez uma cara estranha._ Até aí tudo bem, mas o que faremos depois? Seu plano é apenas isso?

_ Eu queria pensar no resto depois... Na verdade, o que eu realmente queria era visitar minha antiga casa..._ Me senti totalmente idiota._ Desculpa, eu... Eu não tenho um plano completo...
Bati com a cabeça no vidro, nunca me senti tão idiota na vida.

_ Eu acho que por enquanto é um bom plano._ Clara entrou na conversa._ Vamos passar pela America do Sul inteira, teremos tempo de pensar em um plano.

_ Tem muitas coisas que precisamos pesquisar._ André disse._ A America Central é famosa for suas gangues e milicias. Lá, os zumbis não são a maior ameaça. Além de que, nenhuma bomba foi estourada lá, e os zumbis devem estar em menor numero.

_ André tem razão._ Luana disse._ Temos bastante tempo para pensar.

Bruna não se convenceu muito, mas ficou quieta.

Demorou meia hora, mas entramos na rodovia Presidente Dutra.

Os prédios e casas, foram substituídos por grandes morros cheios de grama, com uma arvore ali outra aqui.

Eu tinha um pouco de receio dos pedágios, sem saber como eu ia fazer, mas parei de pensar naquilo quando começou a anoitecer.

André olhava de hora em hora no celular, que ainda tinha bateria, olhando as noticias que restavam na internet. Uma noticia "Dilma foi infectada".

Dia 23- depois do apocalipse.

A gasolina estava quase acabando, tinha menos de 1/4 do tanque pela manhã.

Todos estavam dormindo. André deitou o banco do passageiro no ultimo, e dormia ali, coberto com uma manta fina. Dara, a gata, dormia no meio das pernas dele, os dois com cara de anjo.
Lara e Catarina dormiam uma ao lado da outra, cobertas por uma das nossas antigas colchas, que estava pequena para as duas.

Luana, Clara e Bruna, estavam abraçadas dormindo, o rosto da Luana estava vermelho, eu ouvi ela chorar quase a noite inteira.

Eu vi um posto de gasolina com loja de conveniência mais a frente. Soltei o ar que nem sabia que estava prendendo.