Não é gostar, muito menos amor, mas me faz ter um embrulho na barriga toda vez que sei que posso te encontrar. Você costuma me encarar de longe como se esperasse eu me aproximar, mas no fundo sabe que não vou. A gente espera até o último minuto, até a vontade inundar a nossa alma e não resistirmos mais, é aí que a gente se entrega e você aparece do meu lado com a cabeça baixa e o sorriso de lado, e eu me pego olhando as tuas tatuagens no braço, me forçando a ser um pouco mais forte quando se trata de você. Me lembro bem dos meus olhares perdidos em meio à multidão procurando o seu e quando finalmente se encontraram eu senti que talvez você também estivesse procurando o meu. É quando você fixa o olhar em mim e eu não tento desviar e você vai se aproximando devagar, a gente simplesmente se beija e eu não consigo recuar, parece que no beijo a gente entrega tudo o que não teve coragem de falar. Mesmo sabendo que as nossas chances são nulas, teu peito ainda me parece um bom lugar pra ficar. Nossos encontros físico são como duas estrelas quando se colidem, eu não sei lidar, mas aí, toda vez que saio eu torço pra gente se esbarrar.
— Thaís Lopes.
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Carta Aberta Ao Meu (Quase) Amor
ŞiirAmores não correspondidos ou apenas poemas aleatórios que transbordam em seu coração.