Dez♥

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O dia estava estranhamente ensolarado e calorento. O que era quase impossível naquela época, porém estava. A linda fazenda de nossa família estava em festa. Havia carros por todos os lados, crianças correndo, pessoas rindo... Deu-me uma boa sensação de que aquele era um dia incrivelmente feito para minha avó. Um dia em que era impossível não ser feliz.
Desci do carro e uma legião de crianças veio ao meu encontro.
- Oi, oi, oi, gente! - falei animada.
- Lexi, a gente estava com saudade de você. Ainda vai ensinar a gente a fazer bolinha de sabão? - Beth, minha prima de sete anos, falou animada.
- Mas hoje? - perguntei olhando para mamãe, que riu. - Estava pensando em algo melhor!
- O quê? - todos responderam curiosos.
Chamei meus dois priminhos maiores e pedir para que me acompanhassem até o outro lado da casa. Enchemos vários balões com água e depois voltamos.
- QUEM QUER BRINCAR DE GUERRA DE BALÃO DE ÁGUA? - gritei e todos responderam em um coro animado.
Começamos nossa guerra enquanto todos os adultos do local olhavam para nós. Adorava quando juntava todo mundo para uma festa boa porque eu brincava de tudo com as crianças. Acho que era por isso que elas me amavam de uma forma absurda.
Confesso que isso era um pouco de peso de consciência pela pessoa que eu era. Eu sabia que era detestável em alguns momentos. Com idéias malucas na cabeça. Mas eu sabia que não era uma pessoa completamente má.
Quando levantei a mão com o balão para atacar meu primo, eu levantei os olhos para o cercado e vi um ser extremamente lindo sorrindo para mim. Era Richard.
Como ele havia aparecido ali? Como sabia onde era a casa de minha avó?
Sam, meu primo, me jogou uma bexiga e me molhou completamente.
- Lexi, meu bem, já, já sua avó chega e seria bom que já estivesse arrumada. - Mamãe apareceu e, sorrindo, olhou para Richard. - Ele me ligou antes de sair e pediu o endereço.
- Ah... - Sorri para ela. - Que bom então que disse.
Enxugando meu cabelo, caminhei para dentro da casa enorme. Tomei um bom banho, coloquei minha roupa e sequei o cabelo.
Descendo as escadas, vi Richard sentado no sofá da sala.
- Hey - falei animada e ele levantou com aquele sorriso dele.
- Oi! - Ele veio me abraçar. - Espero que não se incomode de ter vindo assim, do nada.
- Não. Claro que não. Adorei a surpresa! Você vai adorar minha avó.
- Eu tenho certeza que sim. - Ele desfez o abraço. - Adorei ver você brincando com aquelas crianças.
- Eles não podem me ver. Sempre querem que eu brinque com eles.
Caminhamos lado a lado para o grande jardim onde todos estavam reunidos. Minha avó já havia chegado. Falei com ela, dando-lhe um grande abraço, e apresentei Richard. Como de costume, enturmei-o com um grupo de senhores, onde estava meu pai inclusive, e fui ajudar a servir a mesa do almoço.

...

- Então... Essa é a sua família?
- Sim. - Sorri enquanto estava deitada na barriga de Richard. Nós estávamos deitados de barriga pra cima na grama. - A parte da mamãe, é claro. A outra parte do papai também é enorme. Você conheceu minha avó naquele dia.
- Sim, sim. - Ele riu. - Almoçamos lá. Foi ótimo.
- Foi sim. - Sorri e virei olhando para ele. - Todos estão olhando para nós.
Ele olhou para os lados e sorriu:
- Inclusive as meninas adolescentes.
- Estão com inveja - falei rindo.
- Deveriam.
- Por quê? - Levantei o cenho.
- Porque eu estou te dando maior bola.
Comecei a rir e virei novamente para olhar o céu.
- Que bom que te conheci, sabe, Richard?
- Eu também acho. Mas me diz: por quê?
- Porque você me apareceu quando mais preciso.
- Explica.
- Então... É que você não sabe como é minha vida, Richard. O que eu faço, o que eu vivo, sabe? Você não faz idéia de quem eu sou.
- Não precisa de muita coisa, Lexi. É só olhar para você e sua família. Você é amorosa, ama crianças, é apaixonada pelos seus pais e família. E mais, tudo isso é recíproco. Você é querida. Como pode haver algo de tão ruim em você?
Fechei os olhos sorrindo.
- Obrigada.
- Pelo quê exatamente?
- Por tudo. - Virei novamente para ele e o vi sorrindo. - Tem um laguinho e uma cabana um pouco mais longe daqui. Ainda é dentro do rancho. Topa ir lá?
- Claro. Por que não?
Levantamos e começamos a caminhar por uma estradinha de terra que dava à cabana antiga. Mal íamos lá já que era um pouco longe.
- Eu acho bom que você pense tanta coisa boa de mim.
Ele sorriu e olhou para frente:
- E seu irmão? Você não me apresentou.
- Ah... - Minha voz deve ter saído amarga, porque ele olhou para mim imediatamente. - É porque ele não veio.
- Não veio?
- É. Ele tinha combinado com a noiva dele que iam sair com os pais dela, algo assim.
- Ah... - Ele colocou as mãos no bolso e não disse mais nada sobre o assunto. - O dia está quente, não é?
Olhei para ele e comecei a rir.
- Richard, tempo não é um assunto muito legal.
- Eu sei... - Ele riu e caminhamos em silêncio.
Era um bom caminho até o lago e a cabana. Fomos em silêncio metade do caminho. Uma hora ou outra ele comentava algo sobre a estradinha ou o lugar em si. Respondia de bom grado, mas o assunto parecia que havia sumido. Era estranho estar ali com Richard. Ele era uma boa pessoa, e no início não havia me interessado de uma forma mais presente. Só que agora estávamos ali, eu e ele, caminhando um do lado do outro em direção a um lugar completamente vazio.
- Chegamos! - falei sorrindo e olhando para o espelho d'água que tinha. Logo do outro lado estava a cabana.
- Ele é bem bonito - Richard falou e se abaixou para molhar seu rosto. Fiz o mesmo.
- Quer voltar? - perguntei um pouco apreensiva.
- Calma. Acabamos de chegar. - Ele sorriu e olhou para frente. - O que há naquela cabana?
- Quase nada. Quer ir lá ver?
- Vamos lá.
Contornamos o laguinho e chegamos em frente à cabana. Abri a porta e vi que tinha muita teia de aranha na porta e fechadura. Por dentro, a casa estava mais limpa. Alguém devia vir ali limpar sempre. Ele entrou logo atrás de mim e observamos o lugar em silêncio. Estava semi-escuro. Havia uma mesa, fogão, geladeira, tudo. Um quartinho minúsculo com uma cama de casal e uma cômoda.
- É até arrumadinho - ele falou com aquele sotaque alemão que pareceu carregar o lugar.
- É. - Minhas mãos tremiam. Não sabia o motivo daquilo.
- Está tudo bem, Lexi? - Ele apareceu em minha frente e olhou para mim um pouco divertido. Estava completamente tensa. Não sabia o que falar ou fazer. - O que você tem, Lexi?
- Nada - respondi quase que automaticamente e ele pegou em minhas mãos:
- Você está tremendo - ele disse com uma voz um pouco mais baixa. Aquele sotaque entrava em minha cabeça de uma forma completamente diferente agora. Seus olhos brilhavam de uma forma diferente também.
- Estou? - falei com uma voz um pouco mais baixa também.
- Está... - ele sussurrou, fazendo com que sentisse um frenesi complexo dentro de mim. - Está tremendo sim.
Ele continuava olhando dentro dos meus olhos. Era completamente diferente de tudo aquilo que já tinha vivido. Era até clichê. Porque eu sabia exatamente o que iria sair dali. No mínimo um beijo, é claro.
- Lexi...
- Hum? - Queria sair dali. Me livrar daquilo, mas meu corpo simplesmente não me obedecia.
Ele aproximou seu rosto devagarzinho enquanto meus olhos ainda estavam nos seus.
- Não. - O afastei bruscamente. Nem eu esperava aquela atitude minha. Ele ficou me olhando, ofegante. Eu também estava ofegante e completamente confusa. Parecia que em minha cabeça tinha um nó.
- Desculpa, eu não queria...
- Lexi... - Ele olhou para mim com aqueles olhos azuis dele e entendi o que estava acontecendo ali. Entendi que eu também queria aquilo tanto quanto ele. Ele começou a caminhar em minha direção e eu tentava me afastar de costas até que ele me puxou e colou seu corpo ao meu. Sem nenhuma atitude minha, e sinceramente não tomaria nenhuma, sua boca colou na minha. Gemi um pouco quando ele fez aquilo. Passei meus braços pelos seus ombros e minhas mãos chegaram até seu pescoço e nuca. Abri minha boca lentamente para dar passagem a sua língua e finalmente um beijo de verdade.
Ele caminhou um pouco comigo em seus braços, passando as suas mãos pela minha cintura, costas e bumbum. Apertou essa parte com força e me fez dar um longo suspiro enquanto ainda me beijava. Sua boca começou a beijar meu pescoço, dando leves chupões. Levantei minha cabeça rindo enquanto uma de minhas mãos caminhava pela sua barriga por cima de sua camisa. Passei ela pela barra de sua camisa e a encostei em sua pele. Ele imediatamente voltou a beijar minha boca. Ele então me suspendeu do chão e me colocou em cima da mesa. Abri as pernas e passei minhas mãos novamente pela barra de sua camisa, e dessa vez tirei-a e joguei em qualquer lugar. Ele ainda beijava meu pescoço e colo enquanto passava minhas mãos pela sua barriga até chegar um pouco abaixo do umbigo e pegar no pano da sua bermuda.
- Lexi... - ele falou com voz rouca.
- Hum? - perguntei enquanto massageava sua barriga bem abaixo do umbigo.
Ele não respondeu e tirou minha blusa de uma forma brusca. Então olhou surpreso para mim. Eu estava sem sutiã. Sorri maliciosamente para ele e depois mordi o lábio inferior:
- Ops, acho que esqueci algo - falei com relação ao sutiã. Ele riu e beijou entre meus seios com uma mão em cada seio.
Levantei a cabeça e passei meus braços ao redor de seu pescoço enquanto ele começou a passar sua língua no bico de meu seio direito enquanto apertava o seio esquerdo. Ele começou a chupá-lo de uma forma absurdamente intensa, fazendo-me gemer cada vez mais alto. Enquanto ele passava para o outro seio, desci minha mão pela sua barriga até alcançar novamente a barra de sua bermuda e dessa vez eu a abaixei com meus pés.
Me afastei um pouco para o centro da mesa e ele passou a mão pela minha barriga enquanto ainda chupava um de meus seios. Ele passou a boca novamente por entre meus seios e desceu para minha barriga. Desceu até o umbigo e rapidamente desabotoou meu short e se livrou dele em seguida. Deitei todo meu corpo na mesa e fechei os olhos. Aquilo seria bom. Ele passou a mão por cima de minha calcinha e depois afastou um pouco ela. Massageou toda aquela parte. Ele voltou a beijar meus lábios e então baixou seus beijos novamente pela minha barriga, baixando cada vez mais. Se livrou de minha calcinha e então abriu minhas pernas e começou a lamber minha virilha. Levantei um pouco a cabeça para olhá-lo. Ele movimentou sua língua para o lado e começou a chupar os lábios de minha vagina. Gemi alto quando ele fez isso. Comecei a mexer um pouco o quadril e ele segurou firme para que eu não fizesse aquilo. Coloquei a cabeça novamente para trás e ele continuava ali, mordiscando e chupando, alternando entre si. Finalmente ele passou sua língua pelo meu clitóris e começou a passar a língua em movimentos circulares. Meus olhos reviravam enquanto meu quadril tentava se movimentar. Ele soltou meu quadril e comecei a me movimentar freneticamente. Sua língua dançando em meu clitóris saiu dali e voltou para os lábios da vagina novamente, porém dessa vez ele penetrou sua língua dentro de mim. Senti uma corrente de prazer me invadindo enquanto ele movimentava a língua para dentro e fora de mim de forma rápida e finalmente não agüentei mais e entrei em orgasmo.
Sua boca voltou a beijar meus lábios novamente e com um sorriso em meu rosto sussurrei em seu ouvido:
- Agora é minha vez.
Desci lentamente da mesa ainda de pernas bambas, me ajoelhei perante ele, que olhava para mim com os olhos brilhantes.
Desci vagarosamente sua boxer e logo seu pênis ficou à mostra. Segurei ele ainda olhando para Richard e passei a língua bem na pontinha do seu membro já ereto. Ouvi ele gemendo bem baixinho e passei minha língua mais uma vez pela pontinha. Em seguida passei ela por todo seu pênis enquanto ainda olhava para ele. Comecei a masturbá-lo e olhar sua expressão. Ele colocou a cabeça para trás e novamente passei minha língua e depois encaixei seu pênis em minha boca tomando cuidado para não machucá-lo. Lentamente comecei a movimentar minha cabeça para frente e trás chupando vagarosamente, tentando lhe dar todo prazer do mundo. Ele já gemia um pouco alto enquanto tentava dar todo o prazer que ele precisava.
- Já chega! - ele falou puxando meu cabelo e me virando. Fiquei de costas para ele com meus cotovelos em cima da mesa e ele penetrou em mim tão rápido que eu quase gritei. Ele já arfava bem alto e começou a se movimentar dentro de mim. Entrava e saia em uma velocidade absurda. Suas mãos desceram até meus seios e o apertaram. Quando ele fez isso senti todo meu corpo descarregar e veio o orgasmo novamente. Logo em seguida ele também gozou. Deitou por cima de mim ainda suspirando bem alto enquanto eu fiquei naquela posição por um tempo.
- Richard... - falei meio sorrindo.
- Oi, meu anjo... - Ele beijou meu cabelo.
- Isso foi incrível.
- Também acho.
Ele saiu de dentro de mim e olhei para ele.
- Está tarde. Já devem ter dado por falta de nós.
- É, é verdade.
Saí pela casa procurando minha roupa enquanto ele colocava a sua. Senti seu olhar em mim, algo que me incomodou um pouco.
- Lexi, eu... Eu não queria que você achasse que...
- Ei. - Virei para ele, sorrindo. - Não se preocupe. Adorei o que aconteceu aqui. Ambos queríamos a mesma coisa e... aconteceu.
Ele sorriu um pouco e me deu minha blusa, que estava ao lado dele.
- Obrigada.
- Então... Nada muda entre a gente, não é?
- Claro que não. - Sorri. - Mas agora realmente precisamos ir.

VOTEM GATAS!

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