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Esse capítulo está pronto há quase uma semana. Três madrugadas, só escrevendo o próximo para finalmente ter atualização dupla pra vocês. E quando está tudo pronto, maravilhoso, lindo, minha internet cai. Mais de dois dias, mereço. ALELUIAA, cheguei pelo menos. 

Quem quiser tirar alguma dúvida ou conversar comigo, me chamem na ask (link no perfil) :3.

Boa leitura sz.

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— Ainda tento entender o que aconteceu. Bom, na verdade é até simples já que a Chloe é insuportável e merecia ouvir aquilo há muito tempo, porém o Adrien dando a louca na frente da classe é inédito. E ele estava até normal antes, aparentemente. Por acaso ocorreu algo entre vocês dois?

— N-na verdade sim. Mas não creio que isso seja o motivo. Aliás, nem o conheço bem para afirmar algo, portanto prefiro não comentar muito a respeito.

— Ah céus, até imagino! — levou as mãos até a cabeça demonstrando pânico. — Você gritou com ele?

— Não!

— Não jogou nenhuma comida na cara dele?

— Não!

— Bateu nele? Porque olha amiga, às vezes você costuma levar as coisas à outro nível. Até duvido que tenha indícios de sadomasoquismo... — refletiu pensativa com o queixo apoiado na mão direita, fazendo a outra arregalar os olhos e perder a voz por um instante pela garganta seca de tanto tossir nervosa.

— O-o que?! Não, sua louca! Fala baixo! Você sabe que eu não faria isso...

— Aham, sei, com certeza. — falou com desdém.

Ela revirou os olhos, dando continuidade: — E quem disse que sadomasoquismo tem a ver com casos em que às vezes acabamos esmurrando algumas pessoas por um leve ataque de raiva?! Você sabe que eu sou um tanto... impulsiva. — baixou os olhos, com a náusea súbita a invadindo. Não, ela não poderia recordar disso naquele momento. Felizmente, logo passou.

— Não sei. Mas você está dizendo isso agora. Em alto e bom som, devo ressaltar.

— Argh, desisto de falar com você. — cobriu o rosto com as mãos em sinal de frustração.

— Desiste nada menina, daqui a pouco está jogada aí, e chorando aos meus pés querendo conselhos e apoio da melhor amiga do mundo aqui. — apontou para si mesma. — Pensando bem né, seria ótimo para as pessoas se fizessem clones de mim.

— Tá, tá bom Alya. Está muito pensativa hoje. Até demais. Chega de pensar.

Marinette e Alya encontravam-se no pátio do colégio, após o término das aulas, com alguns alunos por perto. A azulada sentia vergonha de si mesma, e pelo jeito de amiga. A famosa vergonha alheia.

— Ué, são assuntos sérios! Têm que ser debatidos, sua ignorante!

— Amiga, por favor, menos. Menos agitação e seja mais civilizada.

— Está me chamando de incivilzada Marinette?!

— Não sei. Mas você está dizendo isso agora. — sorriu irônica arrancando um grunhido da morena.

— Não use as minhas respostas, sua nojenta. Elas são MINHAS!

— Agora é possessiva compulsiva também?

— Agora sou eu quem desisto de você. — esbravejou revirando os olhos enquanto a outra sorria triunfante.

Com aquela brincadeira toda, esqueceu-se momentaneamente do quase beijo. Afinal de contas, aquilo não podia e não ocorreria nunca mais. Ia contra suas leis antisentimentalistas, para poupar a si própria novamente. Além de que havia Félix, alguém muito mais confiável apesar da mínima voz em sua mente gritando por "perigo". Pelo visto não podia ouvir nem seu coração, e nem mente.

Half of Person❌MiraculousOnde histórias criam vida. Descubra agora