Capítulo XVIII

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Como prometido, vou postar uma pequena maratona, mas... Vamos sacudir um pouco esse casamento, espero do fundo do coração que não me matem, mas eu tento a todo custo levar essa estória a um ponto real, e qualquer relacionamento não é só um mar de flores... O eterno conto de fadas só existe em livros, a vida é uma puta... Então não me odeiem, mas elas precisam desses momentos (que durarão alguns capítulos) para amadurecerem como pessoas e perdoarem erros que nunca perdoaram mesmo com esse tempo juntas... Às coisas não serão fáceis, mas faz parte de viver e estar casada com alguém.

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Lauren POV

Minha boca percorria todo o corpo daquela mulher que tremia em baixo de mim, pequenos espasmos se apossavam do corpo dela, passei os lábios pelo vão de seus seios tendo com o foco chegar aos seus suculentos lábios, mordi lentamente seu queixo, enquanto ela estava de olhos fechados aproveitando as caricias de meus dedos por sua lateral.

Camila estava ofegante, com a respiração descompassada, esmaguei meus lábios contra os dela em um beijo urgente e apaixonado, nossos quadris nus movendo-se lentamente, impus minha língua contra seus lábios e ela rapidamente me deu total acesso a sua boca, o gosto de sua boca misturava-se com o seu gosto, que a pouco eu havia degustado. Beijar Camila depois de tê-la como mulher era totalmente inexplicável.

Possessivo, dominante, apaixonante, quente, urgente e entregue.

- Isso... – ela puxou o ar com força tentando formular uma frase. – Foi... Foi... – eu brincava a ponta do meu dedo direito por sua barriga, percorrendo aquela pele quente e saliente. Meus olhos totalmente hipnotizados por aquela mulher latina que ofegava abaixo de mim, seus cabelos desgrenhados, seus lábios entreabertos enquanto ela buscava as palavras certas para descrever nosso momento, o sorriso no meu rosto foi inevitável e instantâneo.

- Eu te amo. – disse por fim, sem palavras para descrever aquela mulher e o que acabara de acontecer, meu coração batia sem ritmo, totalmente louco por ela, era totalmente surreal o quanto pertencia a ela e não a mim, como meu corpo respondia a cada gesto dela, entregue e submisso.

Camila puxou mais uma vez o ar tentando normalizar a respiração e assim que conseguiu, sorriu em resposta. Seus dedos se enrolaram em meu pescoço e ela me puxou para um beijo.

- Eu também te amo muito... – ela respondeu com os lábios colados aos meus, sua respiração quente aquecendo meu coração, minha alma transbordando de sensações e cores, eu era o arco-íris. Camila roçou nossos lábios, seus dedos acariciando minha nunca e enviando vibrações por meu corpo. Sem pressa, sem afobação e como se o tempo fosse nosso, ela colou nossos lábios e iniciou um beijo calmo em que nossas bocas se moviam em sintonia e entrega. Ela sem nenhuma pressa girou um pouco a cabeça e pediu acesso a minha boca com sua língua, que logo permiti. Sua língua aveludada tocava a minha com delicadeza e cuidado, uma mistura entre explorar e acariciar, dominar e ser dominada, pressa e calma, nós dançávamos em um ritmo silencioso.

O beijo foi quebrado apenas quando o ar se fez necessário, Camila o encerrou com alguns selinhos, no rosto um sorriso puro, ela possui inúmeros sorrisos e caras, mas aquele sorriso com o qual ela me presenteou fez meu coração falhar, ela sorriu com ternura e esse sorriso sempre aparecia quando estava relaxada e feliz, era tão simples e infantil, que me peguei admirando-o e palavras não era capaz de expressar aquele sorriso tímido, era como se ela rejuvenescesse alguns anos e voltasse a ser a adolescente sonhadora que eu via nos vídeos caseiros, na casa de sua mãe, em Miami.

- Quer comer algo? – ela perguntou timidamente, os anos poderiam passar a vontade, mas ela sempre ficaria encabulada quando eu perdia meu olhar em seu sorriso, sorri terna, mas neguei com a cabeça, tudo que eu queria era ficar em silêncio apreciando aquela mulher, ela pensou em dizer algo, mas a interrompi com uma sequência de beijinhos, meu corpo apenas pedindo, implorando pelo corpo dela, por tocá-la e beijá-la. – Amor, para de me olhar assim! – resmungou manhosa, puxando meu corpo para que me aproximasse e ela pudesse esconder seu rosto na curva do meu pescoço. – Você sabe que sempre que me olha assim eu fico vergonha e já não tenho mais idade para ficar vermelha por causa dos seus olhos, sinto-me como se fosse sugada para um mundo verde, misterioso e apaixonante.

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