Capítulo XLIV

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Dedico esse capítulo a Stella que com muito carinho pediu por atualização e espera pacientemente sem muito reclamar porque sabe como é minha vida... Aproveito também e deixo o capítulo dedicado a Nataly pelo vacilo de hoje, sei que isso não compensa e também você disse que não era grande coisa, mas pra mim foi e espero, mais uma vez, que saiba que não fiz por mal... Aqui deixo minhas frustrações quanto a Manu que não acredita em minhas palavras e nunca me deu as moedas que me deve (Bitch Better Have My Money), eu disse que ia te expor otária.Obrigada meninas por estarem em minha vida e não desistirem da fic!Aos meus leitores muito obrigada pela paciência e fé!


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Camila POV

Repentinas batidas arrancaram-me do meu sono. Gemi frustrada por ter sido desperta tão abruptamente e mesmo sem saber as horas, meu corpo me dizia que não deveria estar acordada. Virei o rosto para tentar voltar a dormir, mas as batidas voltaram a ecoar em minha cabeça.

- Lauren... – gemi frustrada, quase implorando para que ela acordasse. Minha mulher nem se mexeu, seu sono era tão profundo que nenhuma daquelas batidas a despertaram. Tateei no escuro a procura do meu celular. – Porra! – resmunguei quando vi as horas, cinco horas e doze minutos. – Incrível que quando era para acordar para escola, não conseguia nem com reza forte. – resmunguei, cedendo as batidas do meu filho, sendo a única pessoa possível para estar atrás da porta do meu quarto.

Contra minha vontade tirei o lençol que cobria meu corpo e usando a luz do meu celular procurei por minhas pantufas, bocejei longamente antes de me levantar. Olhei para minha mulher, que ainda dormia firme e praguejei seu sono pesado. Sem vontade me rastejei até a porta e só quando estava para abrir a maçaneta percebi que estava só de calcinha.

- Um minuto... – falei para meu filho. – Já a mãe abre. – expliquei, dei meia volta e fui até o closet a procura de uma peça de roupas. Optei por colocar uma regata branca, depois um moletom vermelho vinho e um short básico de algodão na cor preta. O caminho até a porta do meu quarto foi mais lento, meu subconsciente querendo que eu voltasse a dormir. – Oi. – disse seca assim que abri a porta, não era uma pessoa matinal ainda mais sendo acordada naquele horário.

- Desculpa Mama... Desculpa mesmo, mas... Bom dia. Hoje é segunda e eu acordei de um sonho muito ruim... Eu... Não foi um pesadelo, mas eu virava piada na sala de aula porque... – meu filho começou a divagar.

- Respira meu amor. – pedi um pouco mais desperta.

- Hoje começa o trabalho. – disse por fim, depois de organizar seus pensamentos. Esperei ele continuar, mas nada mais falou.

- Você acordou cedo por isso? – perguntei incrédula.

- Sim. – coçou a nuca constrangido. – Eu sonhei que o professor fazia perguntas sobre como criar um filho e eu era o único da sala que não tinha respostas, até meu ex-marido, Charles, mesmo com os inúmeros afazeres sabia responder sobre a Valentina e eu só gaguejava... – choramingou. – Eu não tenho peito como vou amamentar? Quer dizer eu tenho peito, mas homens não produzem leite... – corrigiu-se.

- Calma. – pedi temendo meu filho passar mal. – O que... – parei de falar quando ouvi o choro de minha filha. – Meu amor, vá para seu quarto, sua irmã está com fome, depois eu apareço lá para conversarmos, pode ser?

- Eu posso ir com a senhora? – pediu manhoso. Acenei em concordância. Meu filho e eu caminhamos até o quarto da minha princesa que chorava esfomeada.

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