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"Não pode ser amor, nem amizade, nem paixão. Que seja o que for, que continue assim, batendo diferente o meu coração." - Verônica Barreto Fernandes
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Mikayla

Acordo com minha mãe avisando que já estava indo trabalhar. Levanto dou um beijo nela e vou fazer meu café da manhã: suco e torradas.

O telefone tocou, no terceiro toque me estico para pegar o telefone.

— alô? — falei bebendo o suco.
 
— Mikayla, topa vir em Neverland hoje? — perguntou Michael.

— Vai ter o que de bom aí?
 
— Tudo, estou sem nada pra fazer...
 
— E eu sou sua distração? — pergunto brava.
 
— Não foi isso que eu quis dizer!
 
— Eu sei, estou brincando com você! - ri.
 
— Hum... Você vem?
 
— Sim, pode mandar o motorista vir me buscar!
 
— Traga roupa, biquíni, pijama e escova de dentes!
 
— Pra quê?
 
— Ah não ser que você queira ficar molhada o dia todo...
 
— Tá bom Michael, tchau!

Desligo e vou arrumar as coisas na minha mochila. Deixo um bilhete na porta da geladeira avisando para minha mãe que sai.
   
Quando o carro chega eu entro e começo a pensar em como seria meu dia em Neverland. Chegando vejo umas crianças correndo na frente da casa.

— Oi gente! — falo para os garotos, Kevin e Patrick.
 
— Oi Mikayla, pensei que não fosse vir! — Patrick se levanta para me abraça.
 
— Cadê a Rebecca? — pergunto.
 
— Lá dentro guardando as coisas, cadê aquela sua amiga? — Kevin olhava para o carro.
 
— Ela não veio hoje.
 
— Talvez Michael chame ela. — ele sorri.
 
— E cadê ele?
 
— Lá dentro.

Entro na casa e vejo Michael descer as escadas com um sorriso no rosto.

— Você veio! — ele me abraça. — Vai ficar no mesmo quarto que a Rebecca, tá?

— Sim! — sorri.

— Me dá isso. — ele pega minha mochila. — Vou pedir para que levem lá pra cima.

Ele deixou em cima do sofá e pegou minha mão fazendo com que nós saíssemos de casa.
   
Ficamos nós quatro conversando esperando Rebecca chegar. Quando isso aconteceu fomos fazer uma maratona de filmes mas acabamos por fazer uma guerra de pipoca.
   
Michael foi providenciar o nosso almoço deixando apenas eu e Kevin na sala.

— Ei Mikayla, pode me dar o número da Danielle? — perguntou parecendo tímido.
 
— Você tá afim dela né?
 
— ela é bonita e eu gostei do humor dela — sorri.
 
— Tudo bem.

Peguei um papel e caneta que estava em uma mesa de madeira ao lado do sofá, anotei o número da minha amiga e entreguei a ele.

— Vou ligar agora! — ele saiu correndo para a escada.

Fiquei lendo uma revista que estava na mesa de centro quando senti o lado do sofá abaixar indicando que alguém havia sentado, olho para o lado e vejo Becca sorrindo.

— O que houve? — pergunto.


— Nós vamos dividir o quarto então eu queria saber se vai querer noite de meninas?

— E o que faremos?

— Unhas, fofocas, e deixaremos os meninos irritados querendo saber o que fazemos. — ela ri.

Hi, FriendOnde histórias criam vida. Descubra agora