• Michael Jackson •
O caminho de volta para casa foi tranquilo e rápido, meus pensamentos estavam todos na senhorita Gomes, tenho certeza de que a conheço de algum lugar. Suspiro em pensamentos e sinto Lisa apertar minha mão, olho para ela e sorrio.
•••
Deixo Lisa com os preparativos para a festa na piscina e caminho no jardim sem rumo, senhorita Gomes não tinha chegado ainda mas disse que viria. Espero que ela não tenha se perdido na cidade.
Quando noto estou em frente a casa de hóspedes onde ela está hospedada, mordo o lábio tentando me conter de fazer tal coisa.
— Se ela tiver trancado a porta eu não entro.
Me aproximo da porta e olho para os dois lados, me certificando de que ninguém vai notar o que vou fazer. Com a mão direita toco a maçaneta de metal gélida e viro, a porta se abre. Mais uma vez olho para os dois lados e entro com medo de que algum empregado esteja faxinando a casa agora.
Ando pela pequena casa e confirmo que não tem ninguém. O que fazer agora que já estou dentro? Onde procuro informações?. Olho em volta da sala onde os móveis parecem ter sido intocados. Ela deve ter trago algum documento para ter viajado de avião.
Sorrio e caminho no pequeno corredor até o quarto. Tenho que ser rápido e achar alguma coisa que prove se ela é Mikayla ou não. O quarto branco está totalmente diferente comparado a sala, a cama não foi arrumada e a mala está aberta próxima aos pés da cama e aberta. Na mesa de cabeceira o abajur foi esquecido com luz acesa, ando até lá e me sento na cama para apagar a luz.
Não vai ter nada aqui, ela saiu usando a bolsa e lá deve ter a carteira com todos os documentos. Suspiro e olho pelo quarto, tem que ter alguma coisa aqui.
Me ajoelho no chão próximo a mala, tiro algumas roupas dali e procuro qualquer coisa que seja uma evidência, uma prova de que essa mulher seja a minha Mikayla. Nem o passaporte está aqui.
Volto para a sala, abro o armário da TV, tiro os livros de lugar, olho na mesa de centro entre as revistas mas não encontro nada. Cansado, me sento no sofá, arrumo a almofada direito e um objeto prata chama a minha atenção, o celular, ela esqueceu o celular em casa.
Sorrio com minha pequena vitória, o telefone começa a tocar loucamente do nada, com susto ele salta da minha mão mas consigo agarra-lo antes que caia no chão. Espero quem quer que esteja ligando desistir e abro o celular.
1 chamada perdida: Ivan.
Ivan, esse nome é familiar, tão familiar quanto o rosto da repórter Gomes Stewart.
Por onde eu começo? Por onde eu começo? Decido abrir nas mensagens, Stella, Alana, Marcel, Mãe, Ivan...
Abro as mensagens de Ivan já que tenho certeza que já ouvi esse nome antes.Ivan: Já voltei de viagem mas vou embarcar para o Canadá amanhã. - 20:15, ontem.
Eu: Você volta quando? Espero chegar em casa antes de você. - 20:16, ontem.
Ivan: Não sei ao certo mas provavelmente você chegará primeiro. - 20:25, ontem.
Isso não é nada relevante, preciso de algo a mais, preciso que ele me diga o nome. Subo as mensagens, indo para as mais antigas e paro quando vejo uma sequência de mensagens só do Ivan.
Ivan: Eu quero saber porque eu continuo indo atrás de você! - 21:40, 15 de Julho
Ivan: Sempre que eu me aproximo, quando está na hora você recua! - 21:46, 15 de Julho.

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Hi, Friend
FanfictionTudo começa com uma amizade boba e nada normal entre um homem de sucesso e uma garota de grande imaginação. "As vezes as melhores pessoas aparecem de formas inesperadas."