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"O amor é apenas uma palavra que se dá a uma confusão de sentimentos"

- Alane Sales
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Ao final da tarde eu já tinha um joelho machucado e vontade de nunca mais voltar a fazer. Cheguei em casa e o telefone estava tocando novamente, minha mãe não estava em casa ainda.

- Alô?

- Mikayla, onde você está? - era Michael.

Droga, eu esqueci disso.

- Mike, me desculpa!

- O que está acontecendo com você? Ultimamente quase não tem falado comigo.

- Michael, só faz dois dias.

- Antes eram dois dias que eu te via lá na ATV mas ultimamente você não aparece lá, não atende quando eu ligo, você anda distante, parece que eu sou o único a me esforça e...

Minha mente começou a viajar enquanto Michael falava ao outro lado da linha, notei que ele estava triste e eu não queria que ele se sentisse assim por minha causa.

Sem que ele termine de falar desligo o telefone e seguro as lágrimas para não chorar. Pego uma coisa no meu quarto e saio de casa.

•••

Pouco tempo depois estou parada em frente aos portões de Neverland, peço ao segurança para me deixar entrar e não contar nada a Michael, como ele me conhecia permitiu minha entrada.

A porta da casa principal estava aberta, entrei, tudo estava silencioso, há não ser por um pequeno barulho vindo de trás do sofá. Andei até lá sem fazer barulho e me surpreendi com a cena.

Michael sentado no chão ao lado do telefone chorando, me abaixei ao lado dele, o mesmo se assustou ao me ver ali e começou a limpar as lágrimas que escorriam pelo seu rosto. Talvez eu não deveria ter desligado o telefone na cara dele.

- O que houve? - pergunto colocando a mão no cabelo dele.

- Vai embora, Mikayla! - ele abaixa o rosto no meio das pernas.

- É Kayla pra você! Me diz o que aconteceu?

- Você não me ama mais... - disse afastando a minha mão dele.

- O que? - pergunto surpresa.

- Isso mesmo Mikayla, eu sei que você não me ama mais e...

Seguro ele pelo queixo forçando o mesmo a olhar para mim. Seus olhos encontram o meu.

- Não ouse nunca mais dizer que eu não te amo, você não tem o direito de mandar nos meus sentimentos. - falo firme.

- Então me explica o motivo de ter se afastado.

- Eu não me afastei, só fiquei longe durante um tempo.

Aproximei meu rosto do dele e segurei seu rosto para que ficássemos próximos o suficiente, beijei ele lentamente enquanto o mesmo passava a mão em meu cabelo.

- Eu amo você Mike. - ele sorri e me puxa para mais perto dele.

- Obrigado por me amar tanto.

- Você fala de um jeito que até parece ser impossível. - rimos e eu volto a beija-lo.

Nosso beijo era tão calmo e delicado que eu só gostaria de me aprofundar mais e mais, mas infelizmente precisávamos respirar.

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