Somebody To You 2 || Bradley Simpson (Em Revisão)

Encontro de vadias

-Eu te amo meu amor!

-Não fale nada, apenas me beije!

Nem a televisão te ajuda quando você esta mal e tendo um dia pior ainda.

-Sai da toca Bin Laden!

-Como entrou? – me arrumei no sofá.

-Eu sou sua mãe, sei onde esconde a chave. – sacudiu a pequena chave em mãos.

Rolei os olhos.

-Nossa esse lugar esta cheirando a mofo! – bufei – Você esta virando parte da casa e mofando junto!

-Mãe, por favor, não me enche. To com dor de cabeça. – afundei minha cabeça na almofada.

-Já se passou um mês e você só fica aqui. – reclamou.

-A senhora veio fazer o que aqui? – perguntei com educação.

-Te dar uma lição de moral.

-Não, se for pra isso mesmo, pode ir embora. A porta esta logo ali.

-Sabe o que eu faria na sua idade? – ela começou.

-Não, o que? – a pergunta dela foi retórica.

-Sexo! Se eu tivesse meus vinte anos, eu seria linda e gostosa. Você também é querida, mas puxou um pouco para seu pai.

-Mãe? – ela não me ouviu ou fingiu.

-Mas não é sobre mim que viemos falar, vamos falar de você... Uma garota burra que em vez de sair por ai, ir para baladas ou noitadas ou sei lá... Fica enfornada aqui dentro parecendo uma tonta. Ta planejando um ataque terrorista?

-Mãe? – mais uma tentativa falha.

- Eu sempre fui uma mãe liberal, mesmo que você não more comigo, eu ainda mando em você. Então porque não sai daqui e vai beber um pouco, talvez se drogar, mas pelo amor de Deus, sai deste apartamento. Você tem vinte anos, passou por muita coisa, mas é hora de seguir a vida. Engravide quantas vezes quiser, eu pago remédio depois. Fume ou cheire ou beba ate cair eu te busco depois. Porque eu sempre vou estar aqui.

-Belo discurso – aplaudi – onde arranjou maconha?

-Como sabe?

-Reconheço o cheiro de longe. – sorri.

-Arranjei com uma amiga minha e foi só uma tragada.

-Sei – olhei de canto.

Digamos que minha mãe não é aquele belo exemplo de mãe. Você pode sempre contar com ela, com tanto que ela não esteja grogue.

Peguei meu celular e disquei um numero.

-O que esta fazendo? – ela perguntou.

-Vou sair, não é isso que quer!

-Gabi, que surpresa – Niall atendeu. – Tudo bem?

-É... – não dei muita firmeza. – Quer sair hoje?

-Claro, só nos dois?

-Sei lá, chama sua gangue pra ir junto. Passo ai as oito. – desliguei.

-Viu, não morreu. – ela piscou.

Passei a tarde inteira com aquela veia macumbada que eu chamo de eu chamo de mãe, no bom sentido. Ela me ajudou a arrumar as coisas, mesmo estando meia desmiolada. Mas é claro que em troca da ajuda, que eu não pedi, ela queria um vinho branco que eu tinha. E depois saiu feliz.

-Essa noite nem me chame, se não quiser ser presa junto com a sua mãe.

-Tudo bem, não vou. Alias você seria a ultima pessoa que eu pensaria em ligar hoje.