Roar da Katy Perry começa a tocar e o barulho já estava me irritando. Peguei o celular em cima do criado mudo e atendi.
-Quem é? – minha voz estava rouca, culpa do sorvete de ontem à noite.
-Perry, o ornitorrinco – cantarolou – antes que desligue, sou eu!
-O que você quer sua bixa?
-Não sentiu minha falta?
-Na verdade não! Anda, fala logo que eu quero voltar a dormir!
-Eu estou no aeroporto...
-O que esta fazendo ai? – o interrompi
-Me deixa terminar – irritou – Eu vim buscar uns amigos meus aqui no aeroporto.
-Niall,sua pamonha, eu não acredito que você me ligou as – olhei a hora no celular – as nove da manha para me dizer isso. Vai arranjar o que fazer! – desliguei o telefone na cara dele.
Tentei dormir novamente, mas o sono não vinha. Culpa daquela pamonha bixa. Agora, acordar irritada virou rotina.
Me levantei e tomei um banho bem demorado. Coloquei qualquer roupinha que vi pela frente. Eu estava em um hospital, não em um desfile.
Desci alguns andares de elevador e fui para o refeitório do hospital, onde me negaram comida.
-Mas eu pago hospital pra que? É para ajudar na alimentação também, não é? Ou vai tudo pro seu salário? – berrei.
-Eu não ganho o suficiente para ouvir isso! – a cozinheira falou irritada.
-Mas eu só estou pedindo pão de queijo e café. Como à senhora tem coragem de me negar isso?
-São regras, minha filha. Passou da hora não tem mais. Se quiser vá comprar na cafeteria aqui perto. Eu não tenho que ficar ouvir isso! – deu costas para mim.
Mulherzinha simpática, não?
Bom, já que eu não tinha outra escolha, sai para comprar café.
Chinelo nos pés, um short jeans e uma blusa preta velha, um coque mal feito e sem maquiagem. Eu passava na rua e o povo me encarava como se eu fosse de outro mundo. Com tanto olho gordo sob minha beleza, acabei me esbarrando em alguém, ou melhor, a anta caiu em cima de mim.
-Não olha por onde anda, palhaço? – me levantei.
-Desculpe senhora, eu sou desastrado. Me desculpe! – ele tinha olhos verdes e o cabelo preto, a pele era branca com sardas no rosto.
-Senhora, o escambal – gritei – Ai esquece – bufei e sai andando.
-Espera, moça, seu celular!
Ele veio ate mim e me entregou meu celular lindamente trincado em todas as partes da tela.
-Droga! – bufei
-Se quiser eu posso dar um jeito nisso! – ele ainda estava falando comigo?
-Não obrigada – neguei irritada.
Dei alguns passos e percebi que ele me seguia.
-Quer alguma coisa? – o assustei com meu grito
-Para onde esta indo? – perguntou
-Não te interessa! – gritei
-Desculpe não quis ofender – deixou o olhar triste.
-Olha aqui garoto, eu não sou nenhuma garota de programa, nem coisa do tipo. Vai proteger sua virgindade com aquelas porcarias eletrônicas, que os meninos passam a maior parte do tempo jogando. Quantos anos você tem? Dezesseis? Dezessete?
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Somebody To You 2 || Bradley Simpson (Em Revisão)
Romance-Então isso será nosso final feliz? - Ele me perguntou sorrindo e eu senti vontade de esmurra-lo. - Final feliz? Mas que merda de final feliz é esse, Bradley? - minha raiva extrema passou por todo o meu corpo. - Eu estou feliz, se você não est...