Quero ir para Nárnia (Eu não sei o que eu estou fazendo!)

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Eu estava, literalmente, boiando por completo. Minha cara de paisagem para o Erick não demonstrava nenhum tipo de sentimento. Eu, realmente, completamente e totalmente, não sabia o que eu estava fazendo.

Resumindo a historia: Fomos jantar. O caminho inteiro de ida foi em silencio. Aquele maldito silencio absoluto.

O restaurante era um dos mais caros de São Paulo e mais longe do meu apartamento que ficava no Jardim Paulista. E quando eu fiquei lá sentada, naquela mesa de frente para ele, eu não sabia o que fazer. E esse foi o primeiro momento da noite em que eu não fazia a menor idéia do que eu estava fazendo. Mas calma, que ainda hoje, terão mais quatro vezes que isso irá acontecer.

Comida boa. Ambiente devidamente agradável, melhor do que aquele café cheirando charuto, onde nos conhecemos. Estávamos elegantes, mas elegante para o Erick era apelido.

Pedimos a comida e eu, como sempre, não sabia o que pedir. Infelizmente, Erick me conhecia bem o suficiente para pedir para mim. Intimidade é uma merda.

Depois de estar com a pança tão cheia que mal cabia no vestido, ele me perguntou se eu queria dançar, e essa foi listada como a segunda vez naquela noite em que eu não fazia a menos ideia do que estava fazendo.

O pior de tudo foi saber que eu dancei. Gabriela Marie Tunner dançou alguma coisa que não seja funk. GABRIELA MARIE TUNNER NÃO RALOU A RABA NO CHÃO. Eu odeio funk, mas me desculpem por isso, quando o funk toca a raba não fica parada.

Depois do meu incrível festival de sapateado no pé do Erick na esperança de estar dançando uma música lenta, ele me chamou para ir embora. E eu já estava de barriga cheia, comigo é assim mesmo: Chegou, comeu, vai embora. Bem simples!

E de entrar no carro é que o nosso segundo momento em que eu não sabia o que eu estava fazendo, aconteceu.

Ao abrir a porta para mim, ele me deu uma leve empurrada e jogou minhas costas contra o carro. Romântico, não? E não foi só isso... Além de todo esse aué, ele ainda lascou um beijo. O que eu fiz? Retribui. Aprendam amiguinhas, quando um boy gostoso desse te beija, tu aceita. Só aceita!

No final a única coisa que eu consegui pronunciar e ainda com muita falta de ar, foi:

-Bem que eu pensei que tu iria abusar de mim.

E ELE ME LANÇOU UM PUTA DE UM SORRISO MAROTO, QUE MINHAS PERNAS FICARAM MOLES!

Quer detalhes depois disso ou por aqui já chega?

Já vou logo avisando, isso não foi muito legal.

Eu aviso!

Sério.

Ah, os detalhes são os mais legais... E calientes!

Aquele merdinha loirinho entrou no carro e saiu dali. Novamente ambos em silencio. Subimos no apartamento em silencio e entramos em silencio.

É, foi silencio até ele me agarrar e quase tentar uma possessão de corpos, ali na sala mesmo.

Basicamente, isso é o leva ao quarto tópico listado da noite do eu não sei o que eu estava fazendo.

Ele quase rasgou meu vestido. QUASE rasgou aquele vestido caro. Mas, na verdade, eu nem sabia onde ele tinha comprado, então poderia ser da 25 de março que ele só mandou embrulhar bem. Mas quero que me deixem pensando que foi caro, bem caro!

Eu rasguei e bem rasgado a blusa social dele. Coisa que eu queria ter feito quando ele abriu a porta para sairmos às sete.

Quer simplificação ou pode ter detalhes?

Somebody To You 2 || Bradley Simpson (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora