Gabriela vs. Psicólogo.

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No capitulo anterior...

-Tudo bem... – ele parou e pensou um pouco. –"Duvides que as estrelas sejam fogo, – eu prestava total atenção nele. – duvides que o sol se mova"... – ele limpou a garganta. – "Duvides que a verdade seja mentirosa, – agora ele olhava diretamente nos meus olhos. – mas não duvides jamais do meu amor."

Eu fiquei totalmente pasma. Aquele era o Bradley mesmo? Como foi que o sorriso dele ficou mais branco? Quando foi que o cabelo dele estava ficou tão arrumado? Como foi que eu me encantei por aqueles incríveis olhos castanhos? Impressão minha ou ele estava mais bonito?

Por que o mundo tinha que ser tão cruel? O que eu fiz de mal para que tudo isso acontecesse.

Antes que eu pudesse falar alguma coisa, meu celular deu sinal de vida.

-Alô? – atendi.

-Olá, senhorita Tunner? – uma voz feminina me perguntou na outra linha.

-Sim! – respondi.

-Aqui é a secretária do Doutor Stanley. Estou ligando para perguntar se poderá vir em dez minutos. O paciente cancelou e tem uma vaga extra.

-Dez minutos?

-Sim. A senhorita poderá vir?

-Sim!

Ela desligou e eu olhei para Brad. Ele me olhava confuso.

-Preciso chegar ao consultório daqui dez minutos! – quase gritei.

-Por quê?

-Menos pergunta e mais ação. Você pode me levar até lá? – eu perguntei já pegando tudo.

-Claro! Mas o que está acontecendo?

-Vamos logo!

Eu me levantei e empurrei-o, que ainda estava se perguntando o que estava acontecendo.

Sou uma mãe bem responsável, então fui no banco de trás segurando a cadeirinha da Shopie.

-Gabriela? – ele me chamou.

-O que?

-O que está acontecendo? – ele riu.

-Preciso chegar no psicólogo em dez minutos! – respirei fundo. – É nesse endereço aqui. – mostrei o nome da rua. – Põe ai no GPS e vamos logo!

-Pra que psicólogo?

-Minha mãe! – berrei.

Não sei se foi o meu desespero ou minha gritaria, mas o pamonha chegou rapidinho no consultório.

-Onde vai deixar Shopie? – ele perguntou.

-Não sei... – titulo de mão responsável retirado com sucesso.

-Vai lá e me liga quando acabar! – eu sai do carro correndo, nem sei se ele ouviu o meu obrigada.

Motivo pelo qual eu ignorei meu "encontro" com Bradley: Minha mãe achou melhor marcar horário com um psicólogo para eu ficar mais relaxada. Seu argumento foi que eu sou muito estressada e preciso conversar com alguém que saiba como tratar de meus problemas. Outro argumentou foi que eu não iria mais a bares sozinha por conta do risco de eu engravidar. Ela não quer outro neto, mas pelas palavras dela, só por enquanto...

Entrei no consultório. Era bem chique e tocava um mantra bem baixinho. Me identifiquei com a secretaria e não tive problemas em achar o caminho.

A sala na qual entrei tinha um cheiro de incenso muito forte. Lá tinha uma poltrona preta de psicólogo igual à de filmes e uma cadeira ao lado com um caderno em cima. As cortinas eram cinza e a parede era branca. Havia uma mesa cheia de papeis e uma parede cheia de quadros. Todos os quadros com diplomas.

Somebody To You 2 || Bradley Simpson (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora