Somebody To You 2 || Bradley Simpson (Em Revisão)

As meninas Super Poderosas.

Duas semanas depois...

Antes que pergunte, sim, passou duas semanas. Quando eu ia me encontrar com Erick naquele dia, Zeus fez o favor de fazer cair a pior tempestade de todos os tempos, deixando Bradford devastada. E assim o pé d'água ficou durante uma semana e meia. Há outra meia semana eu fiquei com resfriado por causa da chuva que eu tomei por tentar pegar o filho da Thifh na chuva. Mas aquele capeta de criança não se safou também.

-O que? Não acredito que você quase se casou com seu próprio primo... E ainda por cima quase teve filhos com ele! – Erick riu.

-Será que dá pra falar mais baixo? O bar inteiro não precisa ouvir da minha amorosa! – gritei.

Então aconteceu assim pessoinhas – para quem não entendeu – eu estou contando a minha vida para o Erick – que é péssimo ouvinte – porque a cada coisa que eu falava, ele berrava de tanto rir ou se engasgava com a comida. Onde estamos? Ah sim, estamos em um bar. Não um bar de beira de estrada, mas um 'restaurante bar'. Incrível no que as pessoas de hoje em dia são criativas né?! Claro falou a menina que trabalhou em uma 'lanchonete boliche'. Mas enfim, Erick pediu por isso, porque até então ele só sabia que eu estava no hospital para parir, mas o que ele viu foi eu correndo com um chinelo na mão atrás do Bradley.

O bar era até muito legal. Não tinha pessoas mal vestidas nem peruas. Na verdade tinha sim peruas, mas bem comportadas. Não tinha cheiro de fumo ou de cerveja, só um típico aroma de comida boa e perfumes aglomerados. Mesas de sinuca ficavam espalhadas por todos os cantos. Bebidas de vários tipo e um lindo barmen as preparando.

Quando voltei minha atenção à hiena louca na minha frente, ele estava comendo minhas batatas fritas. Minhas batatas. Minhas...!

-Larga agora minhas batatas ou eu corto sua mão. – rosnei.

-Calma, é só batata. – ele pegou mais uma e levou a boca.

-Não meu anjo, não é só batata. É a minha comida. E se você não parar agora, eu vou cortar seu amiguinho lá de baixo. – sorri maléfica.

-Possessiva. – retrucou.

-Eu já contei muito de mim, porque não fala de você... – falei sem pensar.

Era óbvio que ele abaixou a cabeça, porque a historia não se era só dele, ele teve uma historia com a Charlie.

-Desculpe. – sussurrei.

-Não, tudo bem, eu tenho que aprender a lidar com isso. – sua voz se alterou um pouco. – É bem complicada minha historia, mas vamos lá. – ele sorriu.

Era contagiante, quando ele sorria eu sorria junto.

-Sobre o que quer sa... – antes que ele terminasse, ouvi um berro.

-Gabriela! – era uma voz conhecida.

Olhei por cima do ombro do Erick e me deparei com três caras. Um vestindo uma camisa rosa, o outro azul e a outra bixa estava de verde.

Me amaldiçoei eternamente.

-Você conhece? – Erick me cutucou.

-Infelizmente! – sorri nervosa.

-Gabriela porque está aqui? Porque está tão gata? Quem é esse? Podemos nos sentar?

A voz deles estavam me irritando. Tristan disparou varias perguntas que me fizeram quase pular em seu pescoço.

-Eu estou aqui com o Erick, um conhecido meu. E eu estou gata, porque eu sou gata! – rosnei. – E não, vocês não podem se sentar!

Mas eles sentaram mesmo assim. Connor e James sentaram-se ao lado de Erick, enquanto meu amado Tristan sentou-se ao meu lado passando o braço em volta do meu pescoço. Erick me olhou como se falasse que estava tudo bem, mas meus olhos estavam até vermelhos de raiva.