CAPÍTULO II

676 89 140
                                    

Safira Pimentel


Já estou pronta e a caminho da casa do meu próximo "amigo".

Coloquei vestido vermelho justo de alcinha, scarpan preto, máscara e minhas luvas vermelhas.

Depois de nos identificarmos com os seguranças do local e o dono libera nossa entrada fomos em direção a luxuosa entrada da mansão. Primeiro o carro da segurança para, depois o que estou. Paramos em frente de uma linda e enorme mansão. Lúcio desce primeiro, depois Heitor que estende a mão para me ajudar a sair.

— Um em cada ponto ao redor da casa, irei ficar dentro com a Rainha, não quero falhas estamos fora de nossas terras, um passo em falso e vocês já eram, entendido - Lúcio da as ordens a 6 homens que gritam: SIM SENHOR!

Enquanto Lúcio fala com o chefe da segurança do local eu entro na casa com Heitor. A governanta nos recebe e ficamos no hall de entrada aguardando Lúcio.

— Ele pagou duas horas com você, mais se algo acontecer podem se retirar, não ficarei por que o Castelo não pode ficar sozinho, ele esta só e prometeu se comporta - ele diz enquanto me ajuda a colocar osebretudo e fica abraçado a mim que retribui o carinho.

— OK, pagamento?

— Efetuado com sucesso - ele diz piscando o olho pra mim.

— Rainha podemos entra, ele já esta a sua espera - avisa Lucio.

— Tá bem - digo me virando e ficando de frente com Heitor.

— Vai lá e cuidado por favor, eu volto pra te busca - diz Heitor depositando um beijo no topo da minha cabeça.

— Tá bom, tchau - dito isso subi as escadas e caminhei pelos corredores ao lado de Lúcio e da governanta que estava nos levando ao dono da casa.

Quando chegamos em frente de uma porta enorme de madeira ela bate.

— Licença senhor, a moça já chegou.

— Pode manda-la entra sozinha, obrigado - nossa que voz é essa que esse homem tem, se o dono for tão bom quanto a voz, terei problemas.

— Pode entrar senhorita - diz a governanta.

— Pode ir, vou ficar aqui na porta - diz Lúcio e me da um beijo no topo da cabeça, dou um aceno positivo e entro.

Fecho a porta e me viro dando de cara com a escuridão do lugar, a única luz que tem é a da lua pois a uma linda e enorme janela de vidro com as cortinas abertas. Ainda não vi sinal do dono da voz sedutora .

— Pode tira o casaco se quiser - essa voz, me subiu um arrepio na espinha. Tirei o casaco e coloquei em cima do sofá que havia a minha frente.

— Eu sei que você não dira uma palavra e que também não irá tira a máscara - ele diz saindo de frente da janela com uma taça de vinho na mão direita e a esquerda no bolso.

Ele é simplesmente um Deus, moreno, musculoso, cabelo preto grande, olhos verdes, esta apenas com uma calça social preta com o Butão aberto deixando a imaginação voar, sua linda boca carnuda está falando e eu nem sei o que é...

— Você gostaria de uma taça? - ele pergunta levantando a sua que esta quase vazia. Eu aceno positivamente e ele me dá as costas indo até o mini bar que havia ali e puta merda que bunda, como entrou na calça?

— Aqui - me entrega meia taça de vinho - Pode se sentar - diz ele apontando pro sofá em que eu havia colocado o meu casaco e nos sentamos.

— Já que você não dira uma palavra, ao menos diga seu nome? - ele pede olhando nos meus olhos e eu dou um aceno negativo.

Safira Pimentel: Rainha da Noite Onde histórias criam vida. Descubra agora