Agradecimentos

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Austin iria deixar Anna na casa dela primeiro, mas para que não demorasse muito, ela pediu que a deixasse na curva seguindo em direção para a rua dela. 

Anna: Me deem notícias - avisou quando desceu do carro.

Austin: Pode deixar, tome cuidado - ligou o carro.

Ela afirmou com a cabeça.

Quando chegamos em casa, Austin estacionou seu carro em frente e desceu as pressas para tocar a campainha, enquanto isso, Miguel me pegava no colo.

Mamãe e papai já estavam no quarto dormindo, era em torno das 22:00, acordaram assustados com o barulho da campainha sendo tocada diversas vezes como quem estivesse desesperado.

Lucy: Será que é Cecília? - sentou-se na cama.

Justin: Não, deve ser algum engraçadinho fazendo graça - levantou-se.

Lucy: Mas é melhor ir ver.

Justin: Tem um carro lá em baixo - olhou pela janela - vou ver quem é, fique aqui.

Lucy: Esta bem.

Meu pai abriu a porta e se deparou com nós três, Austin, Miguel e eu no colo dele, arregalou os olhos e assustou-se comigo inconsciente. 

Justin: Cecília! - gritou.

Minha mãe ouviu o grito, levantou-se rapidamente e veio as pressas até a sala.

Justin: O que houve com ela? - me pegou no colo.

Miguel: Ela desmaiou na festa, acredito que pela crise de claustrofobia, resolvemos traze-la para casa, vocês sabem o que fazer não é?

Justin: É claro - respirou aliviado me colocando no sofá - quem são vocês?

Austin: Eu sou o Austin, ele o Miguel, também estávamos na festa, que na verdade é minha - ficou confuso com as palavras - enfim, somos amigos de Cecília.

Justin: Entrem garotos, obrigado por traze-la para casa.

Miguel: Magina, ficamos muito preocupados - entrou com Austin e fechou a porta - ela vai ficar bem?

Lucy: O que houve?! - desceu as escadas - minha filha! - correu até mim - Justin o que houve?!

Justin: Parece que ela teve uma crise de claustrofobia, então desmaiou.

Lucy: Meu Deus - caminhou até a cozinha para pegar os remédios.

Acho que ela nem notou Austin e Miguel ali parados na sala.

Miguel: Ela vai ficar bem? - repetiu.

Justin: Vai sim - sentou-se na beirada do sofá - quando ela tinha 8 anos, aconteceu a mesma coisa, e mais outras duas vezes, uma aos 10 e outra aos 12, temos que esperar ela acordar, mas quando ela ficar consciente, ainda vai estar apavorada, então precisamos lhe dar os remédios da claustrofobia e um calmante, ela acaba dormindo um pouco e logo acorda bem. Das outras vezes foi assim, eu espero que dessa vez seja o mesmo, ou teremos que leva-la para o hospital.

Austin: Cara, eu preciso ir, tenho que ver se esta tudo bem com a galera lá na festa, afinal não posso deixar que nada aconteça com a casa, se não to encrencado com meus pais - cochichou a Miguel.

Miguel: Tudo bem, eu mando noticiais depois, muito obrigado pela carona.

Austin: Disponha - sorriu - Eu preciso ir - disse ao meu pai - me desculpe pelo ocorrido, afinal a festa é minha.

Justin: Sem problemas garoto, obrigado por trazer minha filha, e a você também - olhou Miguel.

Os dois deram um sorriso simpático.

O diário de Cecília..Onde histórias criam vida. Descubra agora