Entramos na casa dos pais dele e já abrimos as garrafas de bebidas, peguei uma e tomei no bico mesmo, ele fez o mesmo.
Sentei no balcão da cozinha e soltei algumas gargalhadas lembrando da noite de hoje, olhei no relógio e havia acabado de completar meia-noite. Realmente tinhamos muito tempo juntos ainda.
Ele parou na porta da cozinha e ficou me encarando com um sorriso no rosto.Cecília: O que foi?
Thomaz: Já disse que você é linda?Ri e ele se aproximou, bebemos mais alguns goles até que ele me beijasse, ali desfrutamos das bebidas e dos amassos um com o outro.
Thomaz: Vem - estendeu a mão para que eu descesse do balcão.
Desci e tropecei, ja estava meio sonza, rimos e me apoiei nele.
Cecília: Ops... - ri - acho que bebi de mais.
Thomaz: Você misturou várias bebidas, por isso - riu - vem.Envolvi meu braço ao redor dele, que segurou em minha cintura e fomos caminhando devagar até as escadas. Com a garrafa de bebida na mão ainda, fomos bebendo mais um pouco a cada dois passos.
Largamos as bebidas nos degraus da escada, ele me prensou na parede e grudou seu corpo ao meu, deslizou sua mão pela minha pele, com cuidado, segurou meu cabelo e deu leves beijos no meu pescoço, rolei os olhos e respirei fundo, ele sorriu, e pegou no colo, fomos para o quarto.
Ele me desceu no chão, tiramos nossos sapatos e eu o empurrei para deitar na cama, tirei a legging e sentei em seu colo, ele deu um sorriso safado e começamos a tirar nossas roupas.
Ele segurou forte meu cabelo e puxou, deu algums chupões no meu pescoço e segurou firme minha pele, com certeza ficaria marcas, ele estava realmente excitado.
Naquele momento não nos importamos com mais nada, apenas nós dois, ali. Confesso que tudo aquilo estava doendo um pouco, ele estava sendo rígido, mas a dor era prazerosa.Uma e meia da manhã nos levantamos e fomos tomar banho juntos, é claro que durante o banho aproveitamos um ao outro mais um pouco. Vesti apenas minha lingerie e voltamos para cama, dessa vez para dormir.
Thomaz: Por mim você ficava sem roupa mesmo - riu deitando-se ao meu lado.
Sorri e o abracei, coloquei meu rosto em seu peitoral, cruzei minha perna na dele e fechei meus olhos. Senti sua respiração funda e seu coração acelerado, ele inclinou um pouco a cabeça e me deu um beijo na testa.
Thomaz: Dorme bem - sussurrou.
Acariciei meu rosto em seu peitoral e sorri, o sono estava vindo, relaxei e logo dormi.
Acordei às 11 horas da manhã, era sábado, então eu não tinha que me preocupar com nada. Thomaz não estava no quarto, achei estranho, coloquei apenas uma blusinha, prendi o cabelo e desci as escadas, ouvi barulhos na cozinha, lá estava ele preparando o café da manhã.Thomaz: Bom dia flor do dia - sorriu virando-se para mim.
Cecília: Bom dia - sorri me sentando.
Thomaz: Panquecas?
Cecília: Olha só um chef de cozinha - olhei ele colocar as panquecas no meu prato.
Thomaz: Que nada - riu.Ele pegou um pote de Nutella e colocou em cima da mesa, sentou-se e serviu-se junto comigo.
Cecília: Está muito bom - sorri.
Thomaz: Ótimo.
Cecília: Precisa me ensinar cozinhar bem ass.. - me levantei.
Thomaz: O que foi?Olhei ao redor assustada e corri para o banheiro da area de serviço, era o mais perto, ajoelhei-me ali, ergui a tampa do vazo e comecei a vomitar.
Thomaz estava parado na porta quando dei descarga, levantei e lavei minhas mãos. Ele estava me olhando de um jeito estranho, fiquei envergonhada.Cecília: Eu to bem.
Ele virou-se e retornou a cozinha sem dizer nada.
Cecília: Thomaz o que foi? - o segui.
Thomaz: Nada.
Cecília: Eu acho que vou pra casa.
Thomaz: É, eu acho melhor.Engoli em seco.
Thomaz: Desculpe, é que tenho uns assuntos a resolver.
Cecília: Ta, tudo bem, eu entendo. Vou pegar minhas coisas.
Thomaz: Eu te deixo em casa.
Cecília: Não precisa eu pego um ônibus.
Thomaz: Eu te levo pra casa.
Cecília: Não quero.
Thomaz: Cecília! - gritou.Respirei fundo e o olhei.
Thomaz: Eu te levo pra casa - diminuiu o tom de voz.
Concordei com a cabeça e subi as escadas. Vesti minha calça, peguei minhas coisas e desci rapidamente.
Thomaz: Ta pronta?
Cecília: To.
Thomaz: Vamos.Caminhei rapidamente até a garagem mas tive que me apoiar no carro, senti uma tontura e ânsia de vômito outra vez.
Thomaz: Ei, você ta legal? - me segurou.
Cecília: To eu to bem.
Thomaz: Tem certeza?
Cecília: Eu disse que to bem.No caminho de volta para casa eu não disse nada, ele também não. Mas tivemos que parar o carro no meio da estrada porque eu acabei vomitando de novo, mas deu tempo de descer e vomitar em um terreno abandonado.
Entrei no carro e ele ficou me olhando por uns 10 segundos, levou as maos a cabeça, travou as portas e retornou com o percurso para minha casa.Cecília: Obrigada - desci do carro.
Thomaz: Me desculpa ta? Te ligo depois..Ignorei o que ele disse, fechei a porta e caminhei para a entrada de casa.
Droga, lá estavam meus pais, sentados no sofá me olhando de cara fechada. Rolei os olhos e papai se levantou, mamãe logo em seguida, com cara de choro, acho que estava preocupada.Justin: Aonde você estava?!
Cecília: Com Thomaz.
Justin: Thomaz e Thomaz, já estou cansado de ouvir esse nome. Esse cara não presta minha filha e eu não quero que continuei andando com ele.
Cecília: Eu também não presto.
Justin: Cecília! Será que não entra na sua cabeça que Thomaz é mais velho? Sabe se lá quem é esse cara, ele pode até abusar de você!! Tem que tomar cuidado.
Cecília: Ele não precisa abusar de mim porque eu mesma aceito transar com ele! - apressei o passo para o meu quarto.Eles ficaram de boca aberta, acho que chocados com o que eu acabará de dizer, não conseguiram nem se pronunciar para me dar uma bronca, não acreditaram que eu havia dito aquilo, e pra falar a verdade, nem eu acreditei, foi tão espontâneo.
Tranquei-me no quarto e o maldito vômito veio a tona de novo, deitei-me na cama e tentei relaxar.
De lá avistei a minha estande, ali estava o livros e entre eles, o diário que Miguel me deu, até havia me esquecido. Levantei-me e peguei, sentei na beirada da cama e o abri desmanchando a fita. A carta que ele escrevera antes de partir estava bem ali, abri e a li novamente. Meus olhos se encheram de lagrima. Enxuguei-as, enrruguei a testa e amassei a carta, joguei em qualquer canto do quarto, nem vi aonde foi parar. Olhei para o diário e fiquei observando cada detalhe, estava com vontade de escrever, mas não queria dar a Miguel o gosto de ler meus sentimentos. Ele não merecia, não depois de ter me deixado, sem nem se despedir. Eu o odiava por isso...
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O diário de Cecília..
RomanceCecília Hale, é uma adolescente que acaba de se mudar de Los Angeles para San Francisco com os pais (Justin Bieber e Lucy Hale). Uma jovem adorável, querida por todos, cheias de qualidades e conhecida por poucos defeitos. Mas tudo pode mudar, afina...