No. 5

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"O vício é a marca de toda história de amor baseada na obsessão" - Elizabeth Gillbert

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"O vício é a marca de toda história de amor baseada na obsessão" - Elizabeth Gillbert



Malon King

Uma mulher loira e linda foi para a frente dos carros, provavelmente dar a largada. Tinha um rosto e corpo lindos, e carregava um lenço vermelho enrolado na cabeça. Ela tirou o lenço da sua cabeça lentamente, o que fez os carros começarem a fazer barulho, depois levantou para cima, fazendo os carros fazerem mais barulho ainda, e logo depois o logou no chão de areia.

Foi ai que todos os carros saíram em disparada, e todas as pessoas envolta de mim e Mary ficaram doidas, empurraram tanto que comecei a me deslocar de um lado para o outro involuntariamente. Inconscientemente ia indo cada vez mais para trás.

- Mary! Cade o carro do Klein? Não to vendo. – Peguei no seu braço para não a perder.

Mary já deveria estar mais acostumada, seus pés pareciam pregados no chão. Me senti meio ridícula por quase não conseguir parar em pé, já que Mary, mesmo sendo muito baixinha e magrinha, estava ali, de pé.

- Fica quieta Malon. – Ela diz ficando nas pontas dos pés para enxergar melhor, como ela consegue não cair? – Sai da frente poste. – Ela diz tentando empurrar um homem de dois metros que estava na sua frente.

O homem, com aparência nada simpática e com cara de quem não gostou do "elogio", olhou para Mary bastante bravo e cruzou os braços.

- Quer dizer, não que você seja um poste, poste é bastante, não sei, legal, dependendo... – Ela diz gaguejando e se afastando ainda virada para o homem, mas ele acompanha seus passos – Ah, foda-se.

Ela vira de costas e vem até mim rapidinho.

- Você quase levou uma surra. – Digo rindo da sua cara.

- Homem grosso, você viu o jeito que aquele folgado me olhou? Canalha! – Ela gritou para ele, mas ambas sabíamos que ele não iria ouvir com aquela gritaria toda, afinal, se fosse para ele ouvir, ela não seria idiota o suficiente para gritar. - Não sabe como tratar devidamente uma dama.

- Não que você não merecesse Mary, olha com quem você se mete.- falo quase gargalhando com essa situação.

Ela abriu a boca para me dar uma resposta, mas ouvimos bastantes buzinas de caminhões tocando. Já? Foi muito rápido.

Mas essas corridas são de que carro é mais rápido, obviamente não duraria muito.

- Vem cá – Mary pega no meu pulso e nos enfiamos no meio do povo.

Por Mary ser pequena, e eu também não ser tão grande, chegamos rapidinho na frente, e conseguimos ter visão para todos os carros coloridos já parados.

No. 9 || h.sOnde histórias criam vida. Descubra agora