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Finalmente! Finalmente!!! Um dos meus capítulos preferidos!!! 

Espero que gostem tanto quanto eu!!!

Boa leitura!

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Por Lauren 

Acordei na manhã seguinte com meu celular tocando. Reconheci um dos números de telefone de meu pai. Atendi imediatamente.

-Papai! Por Deus! Por que não atendeu minhas ligações? Como está? Quando volta? O que está acontecendo?

-Calma, calma... – Riu. - Respire primeiro!

-Que saudades!!! - Disparei emocionada.

-Também estou meu tesourinho! Não imagina tudo que eu daria pra ter você aqui comigo! Me diga... como foi a volta pra casa? Concluiu os estudos direitinho? Estão cuidando bem de você?

-Ei... Calma, calma agora também!

Conversamos por uns dez minutos.

-Não quero que se preocupe comigo, aqui é como uma casa de repouso. Estou descansando apenas. Eu preciso de um tempo filha... e quanto a sua mãe, tente não brigar.

- Não farei isso pai, só queria que vocês ficassem bem.

-Eu também, amo sua mãe e vamos conversar quando eu voltar.

-Tudo bem... - Disse desolada. Sabia que ela iria pedir o divórcio quando ele voltasse.

-Ela tem as chatices dela mas você não crie confusão. Fique na sua Lauren.

-Tudo bem papai. - Concordei

Obviamente não contei sobre as traições de minha mãe e obviamente também não acreditei que ele estava assim tão bem. Ninguém fica meses fora de casa apenas para passar um tempo sozinho. É tempo demais. Eu sabia que havia algo a mais.

Tentei manter a calma com minha mãe para não pôr meus planos de investigação em perigo. Já que não conseguiria fazê-la ir embora, ou desistir de seu caso extraconjugal ao menos eu juntaria as provas para quando meu pai voltasse. Ela merecia pagar pela traição e seu sujo amante também.

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Há àquela altura das minhas tolas investigações, havia descoberto que o amante de minha mãe se chamava Henry e era professor universitário. Provavelmente trabalhava na UCLA. Uma das mais conceituadas universidades da Califórnia e sabia bem eu, uma das mais tradicionais.

Decidi ir até a universidade falar com o reitor sobre Henry e tentar ao menos manchar o currículo dele. Iria contar sobre as traições e quem era meu pai. Naquele meio, sendo uma universidade de Direito, provavelmente o reitor o conheceria e teria uma conversa com Henry. Ao menos uma bronca ou advertência ele teria. Pelo cargo e posição social que meu pai ocupa, são poucas as pessoas que compram briga com ele. Então, eu trataria de denegrir a imagem de Henry. Seja lá qual fosse. Boa ou má.

Consegui marcar um horário com o reitor, após passar a manhã toda insistindo.

Justo naquele dia chovia muito. Devido ao calor que fizera durante o dia anterior, a noite o céu parecia despencar sobre a cidade e naquela manhã o tempo estava além de frio, extremamente úmido.

Cansada de Thomas se intrometendo no que não devia, optei em ir sozinha. Estacionei o carro na vaga reservada para funcionários, abri um guarda-chuva que pegará antes de sair de casa e caminhei até a entrada do prédio central. Me informei onde era a sala de reitor e caminhei para lá. Uma recepcionista aparentando uns 20 anos me atendeu.

Perigosa Atração (2°Livro)Onde histórias criam vida. Descubra agora