Lauren e Demi, filha e mãe, nunca tiveram uma boa relação. E tudo só piora quando Lauren descobre que Demi está tendo um caso extraconjugal.
Sentindo se muito justiceira decide vingar se em nome de seu pai. Inicia uma trama de vingança em que a jo...
Deixem essa música maravilhosa da mídia, rolar enquanto vão lendo o capítulo abaixo. Ela me deixa tão apaixonada por essa história...
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Estávamos no início de outubro, passara um mês que estava a desenvolver aquele projeto no grupo de estudos. Tinha planos de ampliá-lo com mais pesquisas e se possível ir à campo e vivenciar as experiências. Desejará demasiadamente aprender e aperfeiçoar-me em advocacia voltada para área de adoção. Talvez devesse a carência que tanto sentia de minha mãe. Ela de fato nunca esteve muito presente. Meu primeiro amor vivenciei sozinha. Minha primeira menstruação tive a ajuda da empregada que poucos anos depois veio a falecer de velhice. Meu primeiro beijo compartilhei com as poucas amigas, já que nunca fui de conquistar muitas amizades. A primeira transa tive que esconder de todos. Thomas havia sido um erro e a cada dia eu me convencia mais disso.
Houve uma manhã, em que cheguei a UCLA mais cedo e fiquei fazendo alguma anotações enquanto os demais alunos não chegavam. Ouvi passos se aproximando e olhei para a porta atrás de mim. Henry vinha caminhando tranquilamente com um bloco de folhas.
-Bom dia! -desejou e eu retribui. -Tudo bem?
-Sim... -respondi e voltei a minhas anotações. Eu não estava em um dia bom. Não estava com vontade de fingir estar interessada. Havia discutido com minha mãe antes de sair de casa porque não queria que Thomas me acompanhasse mais. Não havia necessidade daquilo.
-Está precisando de alguma ajuda? -perguntou sentando-se a meu lado.- Percebi que está com algumas dúvidas...
-Sim, mas eu estou correndo atrás de solucionar.
-Oh, isso é bom! Gosto quando vão atrás das respostas! Querendo ou não esse é nosso papel!
-Sim, na verdade ainda tenho dúvidas mas acho que dou conta!
-Bom! -concluiu com um sorriso. Nossos olhares se cruzaram e ele sorriu sem deixar de me encarar. Por aquela eu não esperava. Senti uma certa vergonha e abaixe a cabeça. Ele desviou também olhar e começar a ler um texto e marcá-lo com caneta colorida.
Lauren, faça algo...não esqueça de sua vingança!-meus pensamentos diziam a mim.
-O que está lendo? -perguntei.
-Jan Bondeson! Acho impressionante!
-Não sei nem que é!-ri da minha falta de estudo.
-Ele conta que os oficiais nazistas recrutavam animais e os encaminhavam a uma escola chamada Tier-Sprechschule ASRA, próxima à cidade de Hanover, para serem treinados...
-É sério? Está falando de cães? -ri - Não imaginei que pudesse gostar de cães!
-E por que não? Tenho um e se souber que alguém tocou nele... -riu também.
-Eu sempre quis ter mas nunca pude! -disparei arrependemos-me no mesmo instante em que falei.
-E porque não?
"Porque minha mãe nunca deixou seria a resposta." Mas temi acabar falando demais e mudei o motivo.
-Porque moro em apartamento. É muito pequeno...
-Entendo, mas tem muitas raças pequenas apropriadas para apartamento. O meu é Kal-El, da raça Akita! Veja!-disse retirando da carteira uma foto do cão.
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