Uma vida nômade

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Olá pessoal! para aqueles que ainda não conhecem Encantadora, sejam bem-vindos!!!
Iniciei este romance em agosto de 2016 com o intuito de fazer um spin off de dois personagens que estão em minha história principal, Lembranças do meu coração, como um teste aqui no wattpad. As coisas ganharam uma proporção até então desconhecida para mim, que nunca havia mostrado a ninguém meus escritos. Mesmo não sendo um mega sucesso, foi maravilhoso ter minhas amigas incentivando e pedindo mais, cada comentário me motivou a continuar, mesmo quando batia aquela bad tipo: " Eu não escrevo nada que preste!". Elas tiveram paciência, e me ajudaram a superar cada uma dessas loucuras. 
Hoje, vejo que outras pessoas tem lido, e curtido, e isso me fez querer revisar e melhorar esta história. 

Ei você! Que lê ai quietinho.
Deixe sua estrelinha, e se for possível, um comentário para a autora! ;D



Alexandra nasceu na Itália, porém estava muito longe de ser uma italiana. Aos 15 anos já conhecia mais de 8 países, centenas de cidades, falava fluentemente 4 idiomas, e entendia pelo menos 6. Ela era uma nômade.

Seu clã não se considerava cigano, nem circense. Tinham suas próprias leis, seus próprios ensinamentos e seu próprio dialeto.
Por onde passavam trabalhavam como pintores, carpinteiros, mecânicos, vendedores de quinquilharias, e principalmente artesanato. Levavam uma vida simples porém honesta e feliz.

Ela era uma jovem inteligente e sagaz, com um temperamento forte, e um dom especial com animais, mas acima de tudo, doce e inocente.
Assim que nasceu, foi prometida em casamento à seu primo, e mesmo não estando apaixonada, estava aceitou e resignou-se, pois assim era a vida em seu clã, quando os pais decidiam, os filhos acatavam, desta forma aceitava sua situação como algo imutável. Afinal, quem poderia mudar mais de 2 séculos de tradição?
Então seu clã era unido pelos laços familiares e os matrimoniais.

Passando pela Escócia, seu clã parou e montou o acampamento em uma pequena cidade rural, oferecendo seus trabalhos. Pelos detalhados registros do líder do clã, havia pelo menos 50 anos que eles não iam para a Escócia, o motivo não foi mencionado, mas provavelmente seria devido ao clima, ou por terem cruzado com algum outro clã. Assim, eles montavam o acampamento e ficavam por uma semana, se as coisas corressem bem, ficariam por tempo indeterminado, até o lider decidir que uma nova mudança seria feita. Quando isso acontecia, era feita uma reunião primeiramente com os conselheiros para decidir um novo lugar para ir, então traçavam uma rota, discutiam o melhor modo de locomoção caso fosse necessário utilizar algum meio de transporte além de seus carros e caminhonetes, as provisões alimentares e financeiras era revisadas, e então, só então, os outros membros do clã eram comunicados para fazerem seus preparativos.

Alexandra estava radiante. Sempre amou trabalhar com animais, especialmente com cavalos, pois ela tinha uma conexão muito intensa com eles. Quando os tocava, ou falava com eles, era como se a entendessem de forma literal. Assim, ela ficou mais que encantada por ser aceita como cavalariça em uma grande fazenda onde uma das principais atividades era a criação de cavalos, ela finalmente estaria em contato direto com os animais que tanto adorava.

O trabalho não era fácil, ou simples, e ao longo de uma semana ela deu duro, e várias vezes antes de dormir, precisou dos chás relaxantes de sua mãe, para aliviar suas dores musculares, porém ela adorava cada segundo que passava na fazenda, pois além de tudo, estava aprendendo um pouco mais sobre os tratamentos, e cuidados mais modernos, necessários na criação desses animais tão magníficos.
Segundo o homem que a contratou, o senhor Finn, dos 15 animais que tinham ali, 12 eram premiados, e apenas o sêmen de um dos machos, valia uma pequena fortuna.

Em uma manhã chuvosa, ela chegou a fazenda, e como de costume, foi para os estabulos. Lá ela se deparou com uma enorme confusão.
Uma das éguas premiada, na verdade, pelo que havia entendido, era a preferida do filho do patrão, estava em trabalho de parto, só que o potro estava atravessado.

Encantadora - Em RevisãoOnde histórias criam vida. Descubra agora