Benjamin Narrando
Anteriormente: Eloisa é atingida por algo negro que se parece com uma bola e aos poucos vai ficando fraca e consigo segura-lá antes de cair no chão.Olho ao redor não encontrando o responsável. Uma pontada dentro de mim me deixa de um jeito estranho, deve ser esse troço de companheiro.
Volto a olhar preocupado para Eloisa, minha vontade é de matar que fez isso. Sua pele pálida está diferente.
Ela começa a se contorcer em meus braços e em seus olhos vejo algo estranho. Ela me olha como se estivesse com muita dor interna e isso faz com que eu me sinta mau por não poder ajudá-la.
-Benjamin. -Grita ela me chamando numa espécie de sussurro agonizante e aperta meu braço. Seus olhos acizentados me olham numa suplica por ajuda.
Rapidamente a pego no colo e a levo até meu quarto em velocidade sobrenatural. A pouso sobre minha cama e mando uma mensagem telepática para meus soldados segurarem os invasores e matarem todos que conseguirem.
Meu coração se aperta a cada segundo ao ver Eloisa desse jeito.
Ela começa a convulsionar e me desespero por não saber o que fazer.
Coloco as mãos na cabeça desesperado por não saber quem chamar. Lágrimas se formam em meus olhos.
O que está acontecendo comigo! Nunca fui assim!
Eloisa está me transformando em um ser sentimental.
Rapidamente a porta de vidro da sacada de meu quarto é quebrada chamando minha atenção.
Por ela vejo passar uma mulher flutuando.
Seus cabelos castanhos estão em um penteado antigo e ela está usando um vestido negro do século passado um tanto empoeirado. Sua pele pálida denúncia à falta de luz solar.
Corro até ela para ataca-la mais em um piscar de olhos ela desaparece da minha vista.
Olho para onde ela estava sem entender. Volto a atenção para Eloisa e vejo a feiticeira ao lado dela sentada na cama.
Tento fazer algo mais parece que a feiticeira fez algo para me deixar imóvel. Ela deve ser muito poderosa para deixa a filha do supremo que possui os mesmos dons que ele imóvel, e para deixar eu imóvel sendo quem sou.
-Coitadinho. -Fala a mulher ao lado de Eloisa rindo. Minha aflição aumenta quando ela toca a pele pálida da minha Eloisa e eu não posso fazer nada. Vejo o corpo de Eloisa se acalmar e ela para de convulsionar.
Aos poucos o corpo dela fica de um jeito imóvel sem vida.
Olho desesperado.
-Eloisaaa!! -Grito desesperado. Uma pontada em meu peito me atinge e parece que uma parte minha está morrendo. -Não! -Me revolto. Já ouvi falar algo sobre isso, ela está morrendo!
Uma irá me assume por estar imóvel.
Ainda escuto seu coração, mas em batidas lentas.
Olho para a feiticeira com vontade de abrir seu crânio.
-Calma, não a matei. -Fala ela se levantando. -Ainda. -Afirma ela e me olha intensamente.
-Diga o que quer! -Ordeno em fúria.
-Vou lhe contar uma história. -Fala ela e anda pelo enorme quarto. Seus saltos batem na madeira. Eloisa continua imóvel como um defunto sobre minha cama e em seus olhos abertos aflitos parece ocorrer uma briga. -Era uma vez uma feiticeira. -Começa ela a falar como se estivesse contando uma história para uma criança. -Um vampiro. -Ela aponta para mim e logo em seguida para Eloisa. -E uma loba. -Ela dá uma pausa e fica olhando atentamente Eloisa. De um jeito estranho ela move os dedos calmamente.
-Aaaaaa!! -O grito de Eloisa preenche o quarto e sinto mais uma pontada em meu peito. Essa feiticeira não sabe a vontade que estou de matá-la. Vejo Eloisa se contorcer de dor e quem está fazendo isso é a maldita feiticeira. Tento me mover novamente. Me sinto inútil por não conseguir ajudar Eloisa. Aos poucos ela para de se contorcer.
-Continuando. -Fala a pessoa que mais quero matar no momento. -Ambos foram prometidos um para o outro. -Diz ela e me analisa. Seus olhos pretos me olham friamente e só consigo pensar em matar essa feiticeira e ajudar Eloisa. -Eis que surge algo para impedir a felicidade de ambos. -Ela dá uma risada. -Eu que fui acordada pelas minhas irmãs. -Tento me lembrar de algo, mas isso só justifica que ela realmente não é desse século.
Mas que palhaçada está acontecendo!
Pra que raios essa maldita foi acordada?
Porque ela quer algo comigo e Eloisa?
Olho para Eloisa e ela se encontra imóvel novamente.
-Vá ao ponto! -Exijo em alta voz um pouco mais controlado. Não vejo a hora de matar essa maldita. Nunca experimentei o sangue de uma feiticeira, mas hoje será a primeira vez.
-Sem interrupções. -Fala ela e sinto algo arranhando meu pescoço. Mil vezes maldita! -Irei matá-los, sim eu irei. -Fala ela pensativa com uma mão no queixo. Maluca!
-Não serei morto pelas mãos de uma feiticeira! -Afirmo. Ela me olha pelo visto um pouco irritada.
Seria burrice ela tentar, pois sou um imortal. Não sou como outros vampiros que é morto com uma estaca ou membros do corpo arrancados e queimados, sou mais difícil de morrer. Diria impossível.
-Você talvez eu tenha mais dificuldade. -Afirma ela apontando para mim. -Mas ela. -Agora ela aponta para Eloisa e o desespero toma conta de mim. Não suportaria viver sem Eloisa!
Merda! isso de companheiro me deixa maluco.
Ela olha para Eloisa e meu coração acelera.
-Porque está fazendo isso? -Pergunto sem entender e o desespero aumenta mais em pensar em viver sem Eloisa.
-Será que não percebem! -Fala ela um pouco alterada. -Estou fazendo um favor. -Afirma ela e sorri diabolicamente. -Se vocês consagrarem esse casamento irá surgir um ser monstruoso, uma aberração que jamais deveria existir! -Afirma ela.
Será que ela está falando de um filho?
Como ela ousa!
-Isso não seria uma aberração! -Grito em fúria. Quem ela pensa que é para falar assim?
-Você é muito burro para um rei! -Grita ela. -A vaca da minha irmã fez vocês serem destinados um para o outro para gerarem um monstrinho para desequilibrar as raças! -Grita ela novamente.
Mas que p@&ra!
Então ela é irmã da feiticeira que fez tudo isso, mas porque um filho meu e de Eloisa iria fazer isso.
Não entendo.
Porque ela foi acordada agora? Porque ela?
Enquanto estou olhando a maldita feiticeira algo a lança para o outro lado do quarto.
Saio de meu transe e sinto que já voltei ter controle sobre meu corpo.
Olho para onde Eloisa estava e não a encontro e sim segurando a feiticeira pelo pescoço.
Olho para Eloisa que se encontra estrangulando a feiticeira, e quando faço questão de me aproximar ela me olha furiosa com seus olhos que antes eram cinza e agora estão vermelhos. Isso é um sinal para não me aproximar. Um sorriso orgulhoso brota em meus lábios por vê-la assim desse jeito.
Vejo as garras de sua loba tomaram o lugar de suas unhas arranhando a carne da feiticeira.
Algo me faz bem, como se uma estaca antes estava em meu coração fosse arrancada.
Admiro a beleza de Eloisa.
Eloisa olha sombriamente a mulher que quase a matou e vejo desespero no olhar da feiticeira.
-Não... Não me mate. Po... Posso te ajudar. -Fala a feiticeira dificilmente tentando se soltar. Aguardo Eloisa a matar logo, mas isso não acontece.
O que raios deu nela!
Vejo um ar de curiosidade brotar em seus olhos, mas logo depois a confusão domina seu olhar.
Certamente ela deve estar sendo manipulada novamente por essa feiticeira.
Aos poucos vejo Eloisa em uma luta dentro de si enquanto ela aos poucos coloca a feiticeira no chão, mas em seus olhos vejo apenas dor.
Mas isso não vai acontecer!
Não mesmo!
Antes que a feiticeira consiga controlar a mente de Eloisa novamente, numa velocidade sobrenatural corro até elas e arranco o coração da maldita feiticeira com minha própria mão.
Eloisa sai de seu transe e assim que percebe que a feiticeira está morta ela à solta.
Vejo o corpo sem vida da feiticeira cair ao chão como um saco de batata.
Bem não foi hoje que experimentei sangue de feiticeira.
Assim que encontro os olhos de Eloisa penso que ela vai me abraçar por te-la ajudado a matar.
Como quero abraçá-la e sentir que ela está viva e não é uma miragem, mas acontece algo inesperado.
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Noiva De Um Vampiro
VampireMe chamo Eloisa Clark, tenho 17 anos e sou filha do alfa supremo Alex Clark. Meu pai por ser muito amigo do rei vampiro decidiu selar um acordo de paz entre lobos e vampiros, e foi aí que eu entrei nessa história. Não estava em meus planos me ca...